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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Andebol - Resultados

Textos: Associação de Andebol de Braga
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Campeonato Nacional da 1.ª Divisão – Fase Final
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Marítimo, 26 – AC Fafe, 25
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Não há vitórias morais, há os que ganham e seguem em frente e os que perdem ficando pelo caminho. Contudo, num jogo como o que envolveu o Fafe – Marítimo e vice-versa, há leituras que se podem fazer, tendo como referência projectar o futuro. E nestes, em ambos os jogos, o Fafe deixou-nos uma imagem esclarecedora das potencialidades dessa equipa.
Numa primeira análise, é visível que o Fafe tem jogado, na presente época, a um ritmo mais eficaz que num passado recente. Andou menos à deriva que em épocas anteriores, mostrando grande consistência na quase totalidade dos jogos que realizou. Possui um bom plantel, com obrigação de lutar pelos lugares cimeiros e, salvo um ou outro descuido, tem cumprido, integralmente, aquilo que se lhe pode exigir. Neste momento, lutar pelo 3º/4º lugar é um registo digno de realce e que se enquadra perfeitamente nos objectivos delineados pelo grupo de trabalho.
Não podemos ignorar que, aquando do agrupamento classificativo do play-off final, ficou logo a sensação que a “fava” tinha calhado ao Fafe, derivado das equipas que teve que enfrentar nos 1/4 e 1/2 Finais. Tanto os Empregados do Comércio (pela dificuldade em encaixar na lentidão destes), como o Marítimo eram equipas que o Fafe rejeitaria se pudesse escolher à partida.
A olho nu, pedir ao Fafe que eliminasse o Marítimo, era quase pedir o impossível! A genealogia do adversário não mente: Estes há muito que se regem pelo princípio da diferença. “Todos iguais… o Marítimo diferente”. Mas a verdade é que o Fafe esteve bem vivo, na luta pelo apuramento, quase que anulando as diferenças. Em Fafe, empatou o jogo e poderia ter saído do pavilhão com a vitória. Na Madeira, fez o que lhe competia: lutar pelo resultado e dignificar a camisola. Conseguiu jogar de igual para igual e, só não passou, porque os Deuses estavam virados para outras paragens. Mesmo com a consciência que a luta era desigual, o Fafe não se intimidou, combateu, perdeu é certo, mas saiu de cabeça erguida.
Esta capacidade de luta e qualidade, patenteada pelo Fafe frente ao líder do campeonato, leva-nos a acreditar que esta derrota não deixará traumas para o futuro, pois o grupo já deu provas de saber contornar as dificuldades.
Vem aí o jogo frente ao Alavarium e este, ao contrário do habitual, não é um jogo de ressaca, é um jogo de eleição. Este é o jogo do momento e é para aí que a equipa tem que direccionar as baterias, sem qualquer espécie de frustração pelo facto de não estar na Final. O 3º lugar pode ser um prémio, um grande prémio, se, como tudo indica, este der acesso à 1ª Divisão. O plantel já deu provas de ser capaz de superar obstáculos difíceis e nós acreditamos que, mais uma vez, vai estar à altura das suas responsabilidades e alcançar o honroso 3º lugar.
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Campeonato Nacional de Juniores Masculinos
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AC Fafe, 26 – Benfica, 29
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O Fafe perdeu em casa, frente ao Benfica, e vai precisar de um milagre, para escapar à descida de divisão. Não é fácil inverter esta tendência, necessita de ganhar todos os jogos que tem pela frente e mesmo assim…