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sábado, 11 de junho de 2011

Veteranos UD Fafe A60 - Visita às Grutas de Bétharram

Texto foto: João Carlos Lopes

Naturalmente espectacular

Depois de alguns momentos de descanso os Veteranos da UD Fafe A60 almoçaram no Hotel onde estavam instalados para logo de seguida rumarem aos Pirinéus franceses para uma visita guiada às famosas e concorridas Grutas de Bétharram, um monumento natural que levou cerca de uma hora e meia a visitar nas profundezas da terra. Resta dizer que valeu a pena.

Depois de alguns momentos de espera junto da entrada principal para aguardar um guia que se viria pronunciar em Espanhol mas que no final soube dizer gorjeta em português, a comitiva entrou nas galerias das grutas e logo se deparou com algo nunca visto, pois a genorosidade da natureza encarregou-se de esculpir galerias que mais pareciam ter sido feitas por algum dos mais iluminados escultores mundiais.
Sob as ordens do guia que alguém se encarregou de batizar de Carlinhos, comparando a sua fisionomia com uma figura típica fafense, os pormenores das galerias foram revelados aos poucos quer pessoalmente quer através de mecanismos sonoros que após accionados explicavam o enquadramento de cada local na língua desejada.

A imponência do interior destas galerias, bem como a amplitude entre o solo e algumas paredes das mesmas, as longas e profundas fendas, o escorrer da água, tudo em harmonia com a luminosidade artificial emprestam cenários dignos de qualquer filme do "Indiana Jones".

A determinada altura os visitantes descem a 80 metros abaixo do nível do mar onde encontram um rio subterrâneo e fazem a travessia numa barca que, além de deslizar sobre a água desliza também sobre carriz.

Os últimos oitocentos metros trazem os visitantes de volta à superfície num comboio articulado com muitas carruagens, que desliza sobre carriz por um estreito desfiladeiro subterrâneo. Após a hora de meia de visita e sem contacto com o solo ouviram-se alguns suspiros de alívio por voltarem a estar em contacto com o ar atmosférico.

No final o guia que era um autêntico cromo não se esqueceu de lembrar para deixarem a gorjeta e estender na mão o seu chapéu de rabicho. Na verdade a sua boa disposição contribuiu muito para que a visita fosse memorável.

Da parte da noite houve jantar em Tarbes ao qual se seguiram algumas hilariantes aventuras, que serão contadas na próxima crónica da viagem.

P. S.: SARA MARGARIDA VAI VER O TEU MAIL. É URGENTE
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