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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Caminhada solidária por Moçambique - Flauta Partida teve pouca adesão



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Texto e fotos: João Carlos Lopes
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Valeu a boa vontade  
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Apesar de ser por uma causa nobre, contribuir para o projecto de solidariedade e voluntariado que os Escuteiros de Fafe e Vieira do Minho vão realizar em Gurué – Moçambique, no âmbito do movimento Flauta Partida, a caminhada solidária levada a cabo, em Fafe,  por este movimento, no último Domingo, teve uma adesão muito baixa.
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O percurso era convidativo, com saída do centro da cidade de Fafe em direcção ao Monte de S. Jorge para depois descer para Cepães, onde estava um carro de apoio junto da antiga estação do caminho-de-ferro que forneceu água e fruta aos pouco mais de duas dezenas de participantes, os quais incluíam membros da organização. Louvável foi o facto de terem comparecido duas famílias oriundas de Braga e do Porto, imbuídas pelo espírito solidário.  
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Seguiu-se uma passagem pela mítica Ponte do Prego, que serviu de cenário para a foto de conjunto. Prosseguindo depois a caminhada que teve como guia o caminheiro Florêncio e como elemento se segurança, a fechar a caminhada, o Teixeira, ambos elementos dos restauradores da Granja.
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Após ter passado pela Azenha e pelo lugar de Sangidos foi alcançado núcleo de valor cultural que se situa naquele lugar, composto por uma habitação onde no seu lugar poderá ter existido, eventualmente, uma leprosaria, a Capela de Santo André e a Ponte de Sangidos. Aqui os caminheiros puderam ouvir uma lição de sapiência de Jesus Martinho, um dos elementos mis activos da Associação Atriumemória, entidade que zela por “um futuro para o passado”, o qual esclareceu os presentes, precisamente sobre o passado ali vivido.
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A caminhada prosseguiu ainda com passagem junto da pequena capela do Senhor dos Aflitos e, pouco depois, junto à fonte da Foz, percorrendo de seguida a pista de cicloturismo, na sua nova configuração, até à Feira Velha, para vir a terminar onde havia começado, na Praça 25 de Abril.
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O projecto Flauta Partida “começou a ser idealizado em 2009 por um grupo de Escuteiros que estiveram em actividade Internacional, que projectaram em 2011, ano internacional do Voluntariado e dedicado pelo Corpo Nacional de Escutas á Caridade, dedicar um pouco de si a uma aldeia e desta forma prestando tributo a uma Irmã Franciscana natural de Fafe que dedicou a sua vida, àquele povo. Os primeiros passos foram dados, contactos, apoios e apresentação do projecto aos jovens adultos do CNE de Fafe e Vieira do Minho e depois de amadurecer a ideia o projecto iniciou-se com o apoio dos dois arciprestados, tendo tido sucesso nas várias campanhas efectuadas”.

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