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sábado, 20 de outubro de 2012

Andebol - 1.ª Div. Nac.: AC Fafe, 32 - Águas Santas, 33


Texto e fotos: João Carlos Lopes / Tiago João Lopes
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Uma tremenda injustiça
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- Livre de sete metros inventado ditou derrota
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O Andebol Clube de Fafe fez mais um grande jogo frente a uma equipa habituada a ficar nos seis primeiros lugares, o Águas Santas, com quem perdeu por 33-32, num livre de sete metros já depois de ter soado o apito final.
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Foi uma partida disputada taco a taco, com os fafenses a apresentarem-se condicionados para este jogo sem vários jogadores habitualmente no sete inicial e outros a jogarem em missão de sacrifício.
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A dupla de árbitros José Bessa e Pedro Fontes não esteve à altura do desafio, nomeadamente na amostragem dos cartões, nas exclusões e até na marcação dos livres de sete metros, através dos quais se decidiu o jogo.
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O Fafenses andaram sempre na roda do Águas Santas, por vezes ao seu lado e muito raras vezes na frente mas, face aos condicionalismos, acabaram por fazer uma partida brilhante, na qual tiveram até a vitória ao seu alcance nos minutos finais, quando perdeu o ataque que lhe dava o avanço no marcador, o que se veio a inverter. Os fafenses recuperaram o empate a 32 a poucos segundos do final e depois numa defesa em bloco e já com o apito final a soar, os árbitros apontaram para a marca do livre de sete metros. O Águas Santas que parecia ter cedido o empate acabou por vez estes dois milagrosos a concederem-lhe a bênção da vitória, numa tremenda injustiça para os fafenses que lutaram como bravos heróis durante todo o jogo, onde mesmo a perder por três ou quatro, acreditaram sempre que tudo era possível. Apesar de toda a equipa estar em grande nível, uma palavra especial para a exibição de Luís Ferreira na baliza do AC Fafe na segunda parte, pois catapultou a equipa quando tudo parecia irremediavelmente peerdido e por mais que uma vez.
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Mais uma vez os fafenses foram prejudicados por esta dupla que já os tinha apitado no jogo com o ABC.
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Ficam registados os momentos finais quando os fafenses acreditaram na vitória e o treinador Nuno Santos pediu o apoio do público, o pavilhão ficou ao rubro e a assistência extasiada com a entrega e o bom andebol praticado pelos fafenses que só não conquistaram, pelo menos o empate, porque não os deixaram. Foram uns bravos. Ums autênticos guerreiros.
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Os maiatos beneficiaram de oito livres de sete metros mas, na verdade, em dois deles, foram os seus jogadores a travarem-se nos pés dos fafenses, beneficiando do beneplácito do árbitro. Ao invés, o AC Fafe beneficiou de três mas ficaram alguns por assinalar.
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Valeu a exibição, o encantamento do público, a entrega, a dedicação e a vontade de vencer quer dos que jogavam quer dos suplentes. Esta equipa transmite energia e isso propaga-se para a bancada. Melhores dias virão. A jogar assim só podem vir mesmo.
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