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domingo, 4 de novembro de 2012

2.ª Div. AF Braga: GCD Regadas, 2 - GD Arco Baúlhe, 1

Texto e fotos: João Carlos Lopes
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Samu construiu e Rafa segurou
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O GCD Regadas venceu a bem organizada formação do GD Arco de Baúlhe por 2-1, num jogo que teve três golos monumentais, dois deles apontados pelo regadense Samu e em que o guardião Rafa negou o empate aos arcoenses ao defender uma grande penalidade. De resto a partida teve uma expulsão directa aos 60 minutos para um jogador de Basto mas, curiosamente, a sua equipa não acusou a falta desse elemento e até se galvanizou.
O Regadas dominou nos primeiros minutos de jogo e precisamente quando o Arco de Baúlhe começou a sacudir a pressão e a equilibra o jogo a equipa fafense chegou à vantagem. Depois de algum perigo na área do Regadas a equipa orientada por António Águia operou um contra-ataque rápido, com Samu a ganhar velocidade na direita e quando guarda-redes Luís vinha tentar compensar o seu defensor, foi brindado por um monumental chapéu ainda fora da área.
O golo foi aos 18 minutos e pouco depois respondeu o Arco com Zé Manel, ao primeiro poste, a cabecear ao lado na sequência de um canto.
O segundo golo apareceu aos 20 minutos e teve igualmente a assinatura de Samu que, com mais um toque subtil, agora de pé esquerdo, já dentro da área, descaído para a direita, fez novo chapéu a Luís.
A equipa de Basto, orientada por António Correia, reagiu e, aos 32 minutos, em jogada de insistência pela esquerda, Preto entrou na área e quase sem ângulo desferiu um remate em arco para um golo de belo efeito.
Aos 36 minutos o Arco podia ter chegado à igualdade em jogada de contra-ataque mas não soube aproveitar a superioridade numérica e errou sucessivos passes. Antes do intervalo foi António Pedro a rematar, de cabeça, por cima da trave do Regadas, na sequência de um canto.
No segundo tempo o Arco não reagiu nos primeiros minutos e o Regadas, de bola parada levou perigo relativo á sua baliza.
Aos 60 minutos Oliveira ganhou posição a Marco e este que parecia ter o esférico controlado fez falta para cartão vermelho directo, à entrada da área.
Se até então o Arco estava apático neste período reagiu mas primeiro foi Samu a dar de bandeja para César e este a desperdiçar o 3-1 para o Regadas.
A equipa de Basto respondeu e conquistou dois cantos consecutivos, sendo verdade que criava verdadeiro perigo neste tipo de lances.
Aos 73 minutos, João cobrou um livre ao segundo poste para a equipa de Basto, onde António Pedro, de cabeça, solicitou Licínio e este fez a bola rasar a trave regadense.
Fruto da pressão exercida pelo Arco de Baúlhe, aos 78 minutos, Julien ao tentar aliviar uma bola de cabeça, esta percorreu-lhe o tronco e o árbitro considerou que houve bola na mão e assinalou uma grande penalidade a favor do Arco de Baúlhe. .
Rafa
Chamado à conversão, António Pedro, o elemento mais inconformado dos arcoenses bateu para o lado esquerdo de Rafa mas este esticou-se todo e foi desviar a bola que seguia a meia altura para a baliza. Os festejos equivaleram aos de um golo e a partida ganhava outro herói.
O Arco de Baúlhe não baixou as armas e aos 81 minutos na sequência de um livre apontado por Preto, António Pedro, de cabeça atirou á figura de Rafa.
Já em período de compensação Licínio protagonizou uma jogada idêntica á de Oliveira e ganhou posição a Julien sendo derrubado por este à entrada da área, ainda que tivesse mais colegas à ilharga. O árbitro esteve bem no capítulo técnico ao apontar a falta mas esqueceu-se de mostrar a cartolina amarela que por acaso era a segunda.
Do livre nada resultou e o Regadas acabou a festejar a vitória frente a uma equipa bem orientada e que muito valorizou o resultado.
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1 comentário:

António Teixeira disse...

De uma maneira geral e no essencia a análise corresponde ao que se passou no encontro em questão, no entanto permita-me discordar do lance em que refere que o jogador do Arco, Marco fez falta para cartão vermelho. Acho que o árbitro foi bastante rigoroso para o jogador uma vez que o seu adversário, nesse lance, não se encontrava enquadrado com a baliza mas descaído para o lado direito do ataque local. Aliás, como muito bem refere, nem sequer conseguiu seguir o mesmo critério quando assinalou o livre direto à entrada da área do Regadas.
Outra questão que considerei pertinente foi o facto, bem visível ao longo da partida, de o Preto ter sido sobejamente castigado com faltas grosseiras e, a maior parte das vezes, ficaram sem o devido castigo. Dessa forma até podia ser o Regadas a acabar o desafio sem os onze jogadores.
Manuel António