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domingo, 19 de janeiro de 2014

Futsal Fem. - Taça Portugal: Nun'Álvares, 0 - SL Benfica, 9

Texto e fotos: João carlos Lopes / Tiago João Lopes 


Em dia de festa faltou apenas o golo do GNA

- Grande propaganda para a modalidade

- Alvarinhas foram enormes na atitude 

O Pavilhão do Grupo Nun’Alvares teve lotação quase esgotada para receber o SL Benfica em jogo a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal em Futsal que a encarnadas venceram por 9-0. Foi sem dúvida a melhor propaganda que se podia pedir para a modalidade, com as alvarinhas a sentirem que o público estava do seu lado apesar do peso do nome das adversárias. O técnico fafense, João Nuno Sousa, deu a oportunidade de jogar a todas as atletas para que elas fizessem parte integrante da festa. Uma festa que muito honrou os responsáveis pelo GNA mas não só porque o treinador do Benfica também salientou que não é fácil ver tanta gente num jogo de Futsal feminino.  

O valor das adversárias era inquestionável mas o GNA podia ter feito golo mais que uma vez. Teve até duas ocasiões mais soberanas para o fazer mas não conseguiu. Porém, deixaram bem vincado o seu valor e a forma como defendem as cores do Clube que representam. Merecem mais apoio nos próximos jogos, já a contar para o campeonato, pois são dignas dele por parte do público que agora tem que regressar novamente àquele palco para as ver a marcar golos e a ganhar contra equipas do seu campeonato onde estão a discutir a liderança com o Porto D’Ave. 

As jogadoras do GNA encararam este jogo com muita atitude e apenas se notou grande diferença no ritmo de uma e outra equipa, pois jogam em patamares diferentes e era evidente a maior experiência das encarnadas que têm um staff à volta desta equipa maior que aquele que se ocupa de todo o futsal feminino e masculino dos condestáveis. Mesmo assim deram uma boa imagem e só pecaram unicamente por não terem marcado o golo de honra e fazer explodir o pavilhão que, notava-se, estava ansioso para que ele acontecesse. De resto em termos de qualidade individual as equipas não são muito diferentes. Nota-se é diferença na intensidade com que são feitas as transições. Mas isso é fruto da experiência e fica a certeza que se o Benfica jogasse novamente com o GNA não ganharia outra vez por nove. 

Verinha começou por ocupar o lugar na baliza e depois de duas boas intervenções não conseguiu evitar o primeiro golo do Benfica, apontado por Rita, aos 5’. Respondeu de imediato o GNA com um potente remate de Ana que resultou em canto. Na sequência desse canto houve mão na bola de uma benfiquista dentro da área tendo sido marcada uma grande penalidade. Ana Loira bateu muito forte mas Ana Catarina defendeu ainda que tivesse ficado a abanar as mãos pois o remate queimou. 

Aos 6’, Verinha tentou travar um ataque adversário a bola subiu e ela defendeu com as mãos fora da área, tendo sido expulsa. Entrou Belinha mas teve que sair outra jogadora pois o GNA tinha que jogar com menos um elemento durante dois minutos ou até ao golo. Foi o que aconteceu, o Benfica chegou ao 2-0 por Erica, mas precisou quase de minuto e meio para o fazer. Se seguida o Benfica rematou ao poste. 

O GNA aguentou bem os primeiros dez minutos e espreitava a oportunidade de marcar. Podia tê-lo feito se Cindy tivesse soltado a bola para Cátia que se encontrava completamente sozinha. 

Não marcaram as alvarinhas e o Benfica chegou ao 3-0 por Sara, aos 12’. Aos 14’, mais uma boa jogada do GNA entre Loira e Pisco com esta a rematar mas a ver Ana Catarina a defender com o pé. 

Aos 15’, Belinha negou o golo a uma benfiquista e fê-lo depois várias vezes. Isso dava alento às suas companheiras para procurar o golo e elas bem tentavam. Mas, mais uma vez, este acontecia para as benfiquistas que marcaram novamente aos 19’ por Solange.

A segunda parte começou com Belinha a negar novo golo às adversárias que aos 22’ fizeram o 5-0, por Sara e aos 26’ o 6-0 por Erica. 

Bem tentou o GNA chegar ao golo de honra de todas as maneiras e feitios mas ele negou-se a aparecer apesar das tentativas das jogadoras fafenses que bem o mereciam, pois ainda foram bastantes os remates nesse sentido. Aos 34’ Pisco esteve quase a marcar mas Vanessa negou-lho esse intento. 

Aos 36’, surgiu o 7-0 por Sara, aos 37’ o 8-0 por Sara e aos 38’ o 9-0 por Erica. 

A 14 segundos do final da partida Cindy conseguiu a sexta falta a favor do GNA, dando origem a um livre de dez metros. Liana foi chamada a converter e atirou por cima, esfumando-se a derradeira hipótese do golo de honra.
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