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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

ACD Pica teve um jantar mágico de Natal


Texto e fotos: João Carlos Lopes 


Família cresceu muito e está de boa saúde 


- Desta vez o cabaz não foi para o “homem do gasól” 

A ACD Pica realizou o seu jantar de Natal no último Sábado, reunindo numa moderna unidade hoteleira do concelho de Fafe centena e meia de pessoas entre atletas, treinadores, dirigentes, patrocinadores e outras pessoas convidadas. 

Foi um jantar que serviu, essencialmente, para mostrar a união dentro da colectividade que tem este ano, pela primeira vez, três equipas federadas, seniores, juniores e infantis, mas mantém em actividade em competições concelhias os restantes escalões, à excepção de Benjamins, mostrando vitalidade e uma boa utilização do seu piso sintético.

Houve vários momentos altos neste jantar, principalmente com uma certa rivalidade entre os seniores e os juniores em termos de capitalizar para si as atenções dos restantes presentes, tudo em perfeita harmonia e boa disposição. Mas, os mais novos não quiseram ficar atrás e também fizeram festa que chegasse.

Um jantar que contou com a presença de Albino Costa, em representação da edilidade fafense, Manuel Salgado em representação da Assembleia Municipal e Delfim Silva, presidente da Junta de Freguesia de S. Gens. Mas na mesa estavam diversos órgãos directivos entre os quais os dois elos de ligação das equipas à Direcção, António Augusto Cunha e Ademar Freitas, do futebol sénior e formação, respectivamente. 

O momento mais apreciado da noite foi o da actuação do fafense Mágico Nunes e sua “partner” que encantou miúdos e graúdos com números de magia que fizeram sonhar muita gente especialmente quando o mesmo utilizou a “máquina do dinheiro” que dava um grande jeito a todos e até à ACD Pica. Mas este artista fafense teve outros números apreciáveis desde a caixa das espadas, em que a sua parceira é “supostamente trespassada por várias espadas” mas desaparece para voltar a aparecer mais tarde com outra roupa. Transformar vários “objectos” em pombas também deliciou os presentes. Sem dúvida um momento alto que fez lembrar a essência do Natal.

Nos discursos usaram da palavra o presidente Francisco Oliveira que manifestou o desejo de fazer uma homenagem ao dirigente já desaparecido Vítor Sampaio, de quem disse que “vivia o Clube como ninguém pois era um apaixonado pelo Pica”. Disse ainda que o Pica era um êxito total e a sala cheia assim o confirmava falou que a gente encoberta no Clube que trabalha muito em prol do mesmo. Falando da equipa sénior, salientou que “devagar, devagarinho se calhar vamos conseguir um lugar que muita gente queria que não conseguíssemos”.

Albino Costa disse estar perante “uma Associação exemplar porque se vê o trabalho que apresenta todos os anos com dinamismo”. Manuel Salgado, disse que ia puxar dos galões “porque foi a Câmara que apostou nos sintéticos que permitem que os jovens de Fafe desfrutem de boas condições. A Pica soube aproveitar e está com um grupo grande de jovens”. Disse ainda que “gostava que o Pica estivesse um escalão mais acima como o Arões”. 

Davide, um dos capitães dos seniores, agradeceu à Direcção porque “nos dias que correm não é fácil manter uma estrutura destas. A nossa retribuição será feita dentro de campo”. Relativamente à formação, agradeceu a Ademar Freitas pelo trabalho desenvolvido e aos pais dos jogadores por preferirem o Pica. 

O capitão da equipa dos juniores, Pedro Cunha, não entrou no protocolo de palestrantes mas resolvemos ouvi-lo. Disse-nos que tanto ele como os colegas se “sentiam orgulhosos por representar o Pica e que tudo fazem para dignificarem o emblema, estando gratos a todos os que ajudam para que a equipa possa ter o êxito que tem conseguido, não esquecendo o treinador Pedro Freitas”. Como mensagem de Natal desejou tudo do melhor para todos e que em 2015 os adeptos compareçam em maior número para que sintam o seu apoio dentro de campo e consigam ainda melhores exibições e resultados.” 

Ademar Freitas, um dos responsáveis da formação, salientou, que noventa e cinco por cento dos jogadores da formação são da terra, entre setenta atletas. “É com esta juventude que queremos que o Clube cresça”, frisou. Agradeceu a Delfim Silva, porque sem ele e a ajuda da Junta de S. Gens nos transportes os miúdos tinham muita dificuldade em chegar aos jogos. Não esqueceu os seus colegas responsáveis pela formação José Vieira e Ismael Rodrigues. 

O treinador Marcelo Fernandes, deixou uma palavra de apreço aos jovens atletas, desejando que em breve sejam jogadores do Pica. Já Delfim Silva, presidente da Junta de S. Gens e da Assembleia Geral do Clube, salientou que “sempre insistiu para o Pica tivesse formação, pois sem ela não receberiam subsídios”. Disse ainda que “estes jovens serão o futuro do Pica e quem sabe da Junta de S. Gens”. Lamentou ainda “a ausência do seu homólogo da junta de Quinchães.” 

Resta ainda lembrar o esforço que um dos roupeiros, Senhor Cândido fez para fazer render o Cabaz de Natal. A base de licitação foi de 30 euros e foi subindo, mas ele dirigia-se essencialmente ao “homem do gasól”, mas este não estava pelos ajustes e fez apenas um lanço, tendo os maiores impulsionadores sido a equipa de Juniores e dos seniores, com estes a terminarem com a responsabilidade de ficarem com o cabaz e de pagar, entre todos, 180 euros. Não faltou também a tradicional troca de prendas entre os seniores, com as malandrices do costume.
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