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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Antigo jogador do Benfica, Carlitos, jogou contra a Ass. F. Fafe/Sol Poente

Texto e foto: João Carlos Lopes 

"Há muita adrenalina nos pavilhões"

Carlitos é um nome incontornável do Futebol português pelo menos para uma ou mais gerações que o viram jogar. Fez a sua formação no Gil Vicente que mais tarde representaria nos seniores e passou por muitos outros respeitáveis emblemas nacionais e não só. Esteve no Real Madrid B, Sp. Braga, Estrela da Amadora, Benfica, Poli Ejido, FC os Belenenses e Vitória de Guimarães. Foi ainda Internacional Sub 20, 21 e 23. Quem não se lembra da sua velocidade e dos golos que marcava? No futsal é diferente mas ainda está na fase de adaptação. 

Carlitos, que tem agora 37 anos, fez um total de 374 Jogos na Primeira Liga mas agora, e desde há duas épocas a esta parte joga Futsal. Esteve em Fafe na última sexta-feira em representação do Clube de Futsal os Galos de Barcelos, na vitória da sua equipa sobre a Associação de Futsal de Fafe/Sol Ponte por 3-2. Apesar de ter jogado no Benfica não mostrou tiques de vedeta, revelou humildade, respeito pelos colegas e adversários e profissionalismo dentro do recinto de jogo. Falamos com ele sobre a partida e sobre esta mudança na sua actividade desportiva. 

“Não há jogos fáceis no futsal. Defrontamos uma boa equipa com jogadores com muita qualidade mas nós também temos valor e viemos demonstrar que merecemos vencer a partida. Este é o meu segundo ano na modalidade e é óbvio que é completamente diferente do que estava habituado a fazer. Estou-me a adaptar bem porque sempre gostei de jogar futsal quando era miúdo. Perdi bastantes hábitos é óbvio que também dá para entreter e o mais importante é que está tudo a correr bem. Vamos tentar agora ir o mais longe possível no campeonato e na taça. Para o nosso primeiro ano está a correr bem o campeonato e queríamos dar continuidade com a Taça. Conseguimos passar, demos um grande passo e agora vamos tentar chegar o mais longe possível. Entre o futebol e o futsal há diferenças e igualdades. Há muita adrenalina nos pavilhões, é tudo muito mais próximo mas é sempre bom e um prazer jogar à bola”.
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