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sábado, 21 de janeiro de 2017

António Pereira recorda a sua passagem pelos três clubes em Fafe

Texto e foto: João Carlos Lopes 

"Nunca fui de pensar no amanhã, apenas penso no presente"

António Pereira passou meia dúzia de anos a representar equipas de Fafe quer como jogador, ao serviço do Arões SC e mais tarde no GD Travassós, quer como treinador neste último Clube onde fez a transição de jogador para a de técnico, tendo sido bem sucedido nessa sua primeira experiência mas com dissabor na época seguinte pelos motivos sobejamente conhecidos e divulgados na altura. Em Fafe viveu um pouco de tudo, nos três Clubes por onde passou, tendo sido o último ao serviço do OFC Antime, de onde saiu porque as coisas não estavam a correr como o desejado. Saiba o que diz o técnico destes três clubes fafenses por onde passou e o que espera como treinador de futebol.  



A sua primeira passagem por Fafe foi no Arões SC, como recorda esses momentos?

Recordo um clube muito organizado, com grande mística e com gente maravilhosa. Tínhamos uma grande equipa, unida e com muita qualidade. Era um misto de experiência e juventude. Jamais vou esquecer.

O que dizer de ter terminado a carreira de jogador no Travassós?

Aconteceu porque surgiu o convite do Paulinho e do Meirim para jogar mais um ano depois de ter sido campeão pelo CD Ponte. Foi uma despedida comovida e cheia de simbolismo até porque marquei um golo no último jogo.

A sua primeira experiência de treinador foi marcante?

Foi muito importante, veio mais cedo do que imaginava. O Paulinho saiu para o Ronfe e fui convidado para assumir. Aceitei de imediato. Melhor início era impossível, fomos campeões a três jornadas do fim numa equipa apelidada de velhos e reformados.

Pode-se dizer que em Travassós viveu o melhor e o pior?

Pode-se dizer que foi uma experiência única, conheci gente maravilhosa, o Zeca presidente, Rui vice presidente, Rui diretor, Pedro, Filipe, entre outros. Chamo aqueles jogadores uma verdadeira equipa, uma família que guardarei para toda a vida. Aliás alguns deles acompanharam-me esta época no Antime. Foi uma prova que afinal ainda há quem jogue por amor à camisola.

Como explica a sua passagem pelo OFC Antime?

Antes de mais estamos a falar de um grande clube, muito organizado e com muita competência. Sinto orgulho por ter passado por lá e mesmo as coisas não terem corrido como queríamos, hoje voltava aceitar esse convite. Uma equipa nova que precisava de tempo para se adaptar. Fico contente por as coisas estarem a correr melhor e desejo a maior sorte do mundo ao clube.

Sente a falta da adrenalina dos campos de futebol?

Claro que sim, foram mais de 30 anos sem parar e claro que é estranho estar parado embora ainda nem tenham decorridos dois meses.

Que projectos tem em mente para a sua carreira desportiva?

Fazer aquilo que mais gosto, sentir-me bem e ter a sempre a consciência tranquila. Amo o futebol e acredito no meu valor. Nunca fui de pensar no amanhã, apenas penso no presente. Nesta altura, o presente é esperar que o telemóvel toque.

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