Texto e foto: João Carlos Lopes
Operários podiam ter goleado mas perderam
O Operário de Antime, averbou a sua terceira derrota, esta por 4-3 no terreno do Santa Eufémia, num jogo que poderia ter vencido de forma clara, não tivesse sido tão permeável defensivamente e, sobretudo, tão perdulário na hora de finalização.
O jogo disputou-se num campo de reduzidas dimensões, mas agradável para os espectadores presentes pois foi bem disputado e bem jogado por ambas as equipas, onde se marcaram sete golos e muitos outros ficaram por marcar, principalmente, por parte da equipa do Operário de Antime.
O Antime teve sempre um ascendente territorial sobre o seu adversário, mas este foi sempre muito perigoso em todas as investidas de ataque que realizou.
Com uma entrada forte, o Antime inaugurou o marcador nos primeiros minutos por Castanha que, recebeu a bola de um lançamento lateral, rodou sobre um adversário e à meia volta arrancou um grande golo.
Os Ases empataram aos 11', no primeiro pontapé que fizeram à baliza de Tozé, num remate à entrada da grande área e a bola bater ainda na trave.
Aos 15', Nuno isolou Diogo mas este perante a saída do guarda-redes local atirou junto ao poste. Aos 25', o Antime colocou-se novamente à frente no marcador. Canto apontado ao segundo poste, Marcelo de cabeça meteu a bola no poste contrário e Samu finalizou sem muita oposição.
Os Ases empataram aos 33', nova descida pela direita do seu ataque, cruzamento ao segundo poste e o avançado local quase em cima da linha de cabeceira conseguiu ainda finalizar com êxito.
O Antime continuava a pressionar e a dominar o seu adversário e aos 35', adiantou-se novamente no marcador. Raimundo aproveitou uma desatenção entre o guarda-redes e um defensor para lhes roubar a bola e ficou com a baliza completamente deserta para fazer golo.
No recomeço o Antime continuava com a mesma postura dominadora e poderia ter aumentado a vantagem logo aos 47', por intermédio de Diogo que isolado sobre a esquerda rematou cruzado mas o guarda-redes dos Ases efectuou uma grande defesa.
Aos 52', entrou em cena o juiz auxiliar deste encontro. Bola metida nas costas da defesa do Antime, Malhado e o avançado local a correrem lado a lado, o defesa do Antime efectuou o corte para fora muito antes de ambos entrarem na grande área defensiva do Antime a mais de um metro de distância. O árbitro a escassos dois metros deles nada assinalou mas, o juiz auxiliar a mais de cinquenta metros de distância a dar-lhe indicação da marca de grande penalidade. O jogador local encarregado da marcação fez a igualdade a três golos.
O Santa Eufémia passou para a frente do marcador aos 65'. Um defesa do Antime a sair a jogar faz um passe frontal que foi interceptado por um jogador dos Ases que, à entrada da área, arrancou uma autentica "bicada" desta vez sem qualquer hipótese para Tozé.
A partir deste lance e com as alterações introduzidas pelo técnico do Antime, a pressão intensificou-se à procura de, pelo menos, o golo do empate mas os seus avançados estiveram demasiadamente perdulários.
Os jogadores do Antime dispuseram pelo menos de cinco, seis oportunidades flagrantes de golo. Mas Carioca, Raimundo, Leo, Nuno e Di Maria, nunca conseguiram finalizar com êxitos as possibilidades que dispuseram.
Derrota muito injusta para o Antime que, pese embora o erro grosseiro da equipa de arbitragem ao assinalar a grande penalidade contra os operários, não merecia ter deixado qualquer ponto no terreno dos Ases de Santa Eufémia mas o certo é que não levou nenhum no seu bornal.
OFC ANTIME: Tozé; Laureano, Malahdo, Marcelo, Samu, Nuno, Patocas (Feirinha, 72'), Carioca; Castanha (Di Maria, 65'), Raimundo e Diogo (Leo, 68'). Treinador, Luís Miguel Barros.
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