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domingo, 13 de maio de 2018

Arco de Baúlhe foi campeão da 1.ª Divisão Distrital da AF Braga com seis fafenses

Texto e fotos: João Carlos Lopes 

A primeira grande conquista do Campo Morgade 2

O Desportivo Arco Baúlhe, treinado pelo fafense José Manuel Teixeira, que tem como adjunto Paulo Ferruge e onde jogam os também fafenses, Júlio, Rui Ferruge, Celso e Samu, sagrou-se campeão Distrital da 1.ª Divisão da AF Braga, depois de vencer, por 2-0, o dérbi de Basto, na recepção ao GD Cavez na última partida do campeonato. 

Perante uma bancada do campo de Morgade 2 completamente a abarrotar pois este jogo foi assistido por mais de meio milhar de pessoas, as duas equipas de Basto entregaram-se ao jogo como se estivesse tudo em causa para os dois lados. É verdade que o empenho da equipa da casa, que queria marcar para agradar ao seu público, foi enorme mas o do Cavez não foi inferior e isso só veio valorizar o espectáculo e tornar esta vitória ainda mais valorosa para os arcoenses. 

Entrou melhor a turma do Cavez no jogo tendo disposto de dois lances na parte inicial, em que pelo menos o segundo podia ter resultado em golo. Na reacção, aos 6', a equipa da casa enviou uma bola à trave através de Preto, num remate frontal. 

Do outro lado também havia motivação para o dérbi e Zé Oliveira, em remate cruzado, também fez a trave de Júlio estremecer. Os arcoenses chegaram à vantagem aos 25', na sequência de um canto cobrado por Zé Filipe para cabeçada fulgurante de Mário. 

Na segunda parte as equipas não baixaram a intensidade e aos 52', Zé Oliveira, cobrou um livre frontal a que Júlio correspondeu com uma grande defesa. Três minutos depois Celso falhou à boca da baliza.

O jogo manteve-se frenético mas a ambição do Arco era atingir o golo da tranquilidade, o qual veio a conseguir já perto do final da partida, aos 86', após uma insistência de Celso pela direita para servir Fernandes e este dominar e rematar na área para o 2-0.

Os arcoenses já só esperavam o apito final para festejarem com os adeptos o que vieram a fazer, com os habituais gritos de "campeões", água uns por cima dos outros e champanhe, ao som do "We are de Champions". Quem teve atenção especial foi o técnico José Manuel Teixeira que foi vítima da "pirâmide humana" e voou alguns metros para o ar antes de voltar a cair nos braços dos atletas. 

De referir que o árbitro teve um critério largo neste jogo, tendo evitado a amostragem de cartões, o que só fez por uma vez e por sinal para o fafense Rui Ferruge aos 74'. 

Se os arcoenses já tinham sido felizes muitas vezes no antigo e mítico campo de Morgade, que foi destruído em nome do progresso (autoestrada) esta será a primeira grande conquista deste novo recinto no Morgade 2, sob a tutela do presidente Silas Pimenta e de uma direcção jovem e dinâmica junta com alguns resistentes que sentem e vivem o Desportivo Arco de Baúlhe. 

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