REDAÇÃO
Rolou Antime mas deu Bairro
O Operário de Antime não foi feliz na sua deslocação ao campo do terceiro classificado, Bairro, averbando uma derrota pela margem mínima, de todo injusta.
O vento que se fez sentir no campo de jogos foi sempre um adversário difícil para qualquer uma das equipas, tal era a intensidade do mesmo. E este facto veio mesmo a ter alguma influência no resultado final, pois em três lances de capital importância que ocorreram no jogo, foi sempre a desfavor da equipa do Antime.
Por tal, aos 13 minutos, a bola foi pontapeada para a entrada da área defensiva do Antime, Oscar e Di Maria com tudo para ganhar a bola à vontade mas, o vento deu velocidade à bola, escapando-se esta aos elementos do Antime e Rui Neto protegendo a bola de um adversário, terá chocado(?) com este e o árbitro a assinalar a marca da grande penalidade. Este lance foi muito contestado por toda equipa do Antime, mas o árbitro do encontro manteve a sua decisão ordenando ainda a expulsão do guarda-redes Rui neto, que neste encontro fazia a sua estreia com a camisola do Antime.
O teinador Paulo Soares foi obrigado a mexer na estrutura da equipa, retirando o avançado Rui Pedro dando o seu lugar a Cristiano.Na conversão, o jogador do Bairro concretizou em golo tal oportunidade.
Se até este lance o jogo mostrou-se equilibrado, a partir daqui foi o Antime dono e senhor absoluto do controlo do jogo, domininando o seu adversário em toda a extensão do terreno, mesmo com um elemento a menos.
Apesar deste domínio foram poucas as possibilidades de golo que o Antime criou, mas aos 38 minutos, reclamou uma grande penalidade a seu favor, e diga-se com razão, pois um defensor local ajeitou a bola com o braço direito mas o árbitro mandou jogar não atendendo às reclamações dos Operários.
Nos segundos quarenta e cinco minutos o Antime, agora a jogar a favor do vento, manteve o controlo absoluto do jogo. Este domínio ainda se acentou mais a partir dos 55 minutos quando o Bairro ficou também reduzido a dez elementos, por expulsão de um seu jogador que agrediu Malhado.
À entrada dos últimos vinte minutos o Antime dispôs de três soberanas oportunidades para restabelecer a igualdade. Aos 71 minutos, Samu ultrapassou todos os adversários, endossou para Morais que cruzou para Sousa, mas o vento deu demasiada força à bola tendo o avançado do Antime chegado um nada atrasado.
Aos 73 minutos, Morais isolou Rafa, mas novamente o vento a imprimir outra velocidade à bola, perdendo-se este pela linha de fundo.
Aos 78 minutos, a maior oportunidade de todo o encontro. Morais pela direita ganhou a linha de fundo, cruzou atrasado para Ricardo Morais que, junto da marca de grande penalidade rematou por cima da trave da baliza do clube local.
O guarda-redes Cristiano foi um mero espectador durante todo o encontro, pois quase só se limitou a repor a bola em jogo. Excepção aos 89 minutos, que evitou com uma grande defesa que Rui Ossos fizesse o segundo para a sua equipa, após uma distração dos defesas do Antime.
Derrota extremamente injusta para o Antime que saiu do campo da Ribeira sem qualquer ponto,
quando, no mínimo, mesmo o empate já teria o sabor a muito pouco.
No próximo Sábado o Antime recebe o Louro.
OFC ANTIME: Rui Neto; Di Maria, Malhado, Oscar, Samu, Carioca, Ricardo Morais, Morais, Castanha (Sousa, 70'); Rui Pedro (Cristiano, 13') e Rafa (André Lopes, 74'). Treinador, Paulo Soares.
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