Texto: João Carlos Lopes / Foto: DR
"Não adianta só sonhar, é preciso trabalho e sacrifício"
É fafense de gema e desde muito cedo despontou para o futebol e para o futsal distinguido-se mesmo em equipas mistas. Telma Pereira é filha de "peixe", pois o seu pai, Filipe "Maradona" também foi um jogador de reconhecido valor nas equipas que representou. Aos 17 anos, a filha já superou o pai com este inédito título olímpico na modalidade de Futsal. Além disso, a jogadora da equipa sénior do Nun'Álvares/IESFafe que milita na 1.ª Divisão Nacional, foi a capitã desta selecção nacional e junta este título a outras conquistas menores mas não menos importantes de campeonatos regionais na formação quer ao serviço do GNA/IESF, quer no FC Vermoim, onde também representou a equipa sénior.
Qual é para si a sensação desta conquista?
Sinto me orgulhosa de tudo aquilo que conseguimos conquistar, sempre foi este o nosso objetivo, trabalhamos durante três anos para isto e não podia estar mais feliz
Sempre sonhou alcançar a imortalidade na modalidade como acontece com este título apesar de ser muito nova?
Sim, sempre sonhei ganhar alguma coisa pelo nosso país, mas nós não só ganhamos como fizemos história. Fomos as primeiras a jogar na nossa modalidade nos jogos olímpicos e fomos as primeiras a ganhar
Onde a levam mais os seus sonhos?
Eu sonho chegar ao topo, vou querer sempre mais e tudo o que no futuro der para conquistar eu vou trabalhar para o conseguir. Porque não adianta só sonhar, é preciso trabalho e sacrifício.
A quem gostaria de agradecer por este título?
Agradeço a todas as pessoas que acompanharam e sofreram connosco durante todos os nossos jogos. Dedico esta medalha aos meus pais porque sem o apoio e a ajuda deles eu nunca teria chegado onde cheguei.
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