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domingo, 27 de janeiro de 2019

Fut. Popular (AMAF): SR Cepanense, 0 - ADCR Santa Cristina, 1 (Autogolo)

REDAÇÃO

Infortúnio ditou resultado

Nesta jornada, a tarde de sol e o cartaz apelativo chamou ao campo de futebol em Golães, a nossa casa emprestada, perto de duas centenas de espectadores, que proporcionaram um excelente espetáculo nas bancadas.

Dentro das quatro linhas, de um lado estava um Cepanense apostado em retomar as vitórias e do outro uma equipa em alta pelos 26 pontos conquistados nas 11 jornadas anteriores.

De realçar que antes de se iniciar a partida, realizou-se um minuto de silêncio, que foi respeitado por os intervenientes no meio campo, em nome de Gaspar Peixoto, um adepto e habitante de Santa Cristina que era muito acarinhado pelos seus conterrâneos. 

No que á partida diz respeito, os primeiros sinais de perigo pertenceram à turma forasteira. De canto direto um homem de Santa Cristina testou o guarda redes João Mendes (3’). Os primeiros minutos foram unicamente de sentido único com a turma forasteira a apostar claramente, quer nas bolas paradas, quer em cantos quer em lançamentos longos para a área Cepanense, aproveitando as pequenas dimensões do recinto de jogo e a elevada estatura dos seus jogadores. 

Ao minuto 22’ a bola beijou a trave da baliza Cepanense, mais uma vez num lançamento de linha lateral.

Ultrapassados os vinte minutos iniciais, o Cepanense ameaçou a baliza forasteira pela primeira vez, por intermédio de Raul, num lance em que a bola sai a centímetros do poste esquerdo, sendo que o guardião forasteiro apenas se limitou a acompanhar a bola com os olhos.

À meia hora de jogo, Stuca rematou de longe em arco, mas o guarda redes de Santa Cristina desviou a bola por cima com uma bela defesa. 

A equipa Cepanense também tentou tirar proveito da bolas paradas, mas o cabeceamento de Preto saiu ligeiramente por cima, na sequência de um pontapé de canto (31’).

Praticamente sobre o intervalo, Stuca trabalhou bem, amorteceu com o peito em plena grande área, mas rematou por cima da trave.

No reatamento, o Cepanense surgiu diferente e mais agressivo na hora de atacar, ficando, logo nos primeiros instantes (45’), muito perto de marcar, com Stuca a cabecear por cima. Também ao minuto 57’ o mesmo Stuca rematou para a defesa da tarde, do guardião forasteiro. Antes disso o Santa Cristina tentou o golo por Durães, num livre de muito longe, mas a bola saiu ao lado.

Contavam-se 64’ minutos quando ocorreu a melhor jogada do Cepanense em todo o jogo. Após sucessivas tabelas entre Sopas e Ruizinho, este último consegue isolar-se mas na cara do guarda redes remata à trave. Os muitos adeptos da SR Cepanense ficaram com a sensação de golo, mas o certo é que é impossível saber se a bola entra ou não depois de bater na trave.

No minuto seguinte a bola beijou a trave desta feita da baliza Cepanense, após um corte defeituoso de um defesa Cepanense, que ia introduzindo a bola na própria baliza.

Ao minuto 74’, após um lançamento lateral muito longo surgiu um cabeceamento de um jogador forasteiro, e quando tentava afastar a bola Tó Faria acabou por escorregar e introduziu a bola na própria baliza.

À procura de corrigir o resultado, a SR Cepanense espreitou o empate por Stuca.

A equipa passou a jogar com três pontas-de-lança, mas sem conseguir efeitos práticos. O melhor da aproximação Cepanense à área contrária foi um cabeceamento perigoso mas com pouca força, que saiu ao lado, aos 88’.

Esta foi uma derrota que deixa a SR Cepanense com os mesmos 18 pontos.

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