REDAÇÃO
Faltou concentração até ao lavar dos cestos
O Operário de Antime deslocou-se a Viatodos (Barcelos) no arranque deste campeonato, numa tarde de muito calor aonde averbou uma derrota já em tempo de compensação.
Foi um jogo tipicamente de inicio de época, com as equipas a estudarem-se mutuamente, fruto do desconhecimento individual e colectivo que nesta altura têm umas das outras, daí que, assistiu-se a uma partida muito equilibrada e sem grandes oportunidades claras de golo.
Ambas entraram a jogar à largura de todo o terreno, com muita circulação de bola, procurando ganhar espaço nas costas das defesas para lançarem em velocidade os seus alas.
O Viatodos teve um ligeiro ascendente sobre o Antime entre os vinte minutos e a meia hora de jogo. Nesse período criou algum alvoroço junto da baliza de Nuno Miguel, mas este foi resolvendo esses lances com muito acerto apesar de denotar uma ligeira indisposição de saúde. Uma ou outra vez, quando não era Nuno, foram os seus colegas da zona central da defesa a resolvê-los.
Aos 29 minutos o guarda-redes Nuno Miguel teve mesmo de ser substituído pois não conseguiu ultrapassar essa mesma indisposição.
O Antime a partir desta substituição conseguiu sacudir a pressão a que esteve sujeito e começou a acercar-se também com mais perigo junto da baliza do Viatodos. E aos 34 minutos dispôs, em nossa opinião, da melhor oportunidade de golo de todo o encontro. Jogada de contra-ataque do Antime que em superioridade numérica na zona defensiva do Viatodos, Morais isolou Diogo mas este na zona do penalti deixou-se desarmar na hora de rematar.
Nos segundos quarenta e cinco minutos o jogo continuou na mesma toada, mas o Antime subiu muito de produção. A entrada de Abílio também contribuiu muito para isso.
A partir dos 60 minutos o jogo começou a ficar muito partido, fruto do imenso calor que se verificava, associado ao cansaço evidenciado pelos atletas. Por tal, ambas as equipas se acercavam com muito perigo para as balizas, mas ambos os guarda-redes muito atentos não permitiam que as suas redes fossem violadas.
O exemplo disso foi aos 66 minutos com o guarda-redes Zé Carlos a efectuar uma extraordinária defesa a um remate já dentro da sua área de baliza.
Quando toda a gente já não esperava ver qualquer golo, o Viatodos chegou ao mesmo na entrada do último minuto de compensação.
Livre lateral a meio do meio campo, a bola atravessou toda a zona frontal da baliza do Antime e quando se esperava que ela saísse pela linha de fundo apareceu um jogador caseiro a cruzar atrasado, e o seu colega só se limitou a encostar mesmo em cima da linha de golo.
O Antime ainda dispôs de um livre frontal à entrada da grande área defensiva do Viatodos, mas Morais na cobrança do mesmo permitiu a defesa do guarda-redes local.
Vitória feliz do Viatodos.
Excelente arbitragem.
OFC ANTIME: Nuno Miguel (Zé Carlos, 29'); Rafa; Malhado (cap.), Rui Abreu, Di Maria, Carioca, Zé Freitas (Abílio, 53'), Pedro Mendes, Morais, Rui Ossos e Diogo (Matheus, 71). Treinador, Paulo Soares.
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