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domingo, 16 de novembro de 2008

AF de Braga – Divisão de Honra: Arões SC, 1 – F. C. Famalicão, 0


Piruta de fama e Arões de lição


Um golo de Piruta, aos 66 minutos, fez história para o Arões que defrontou o Futebol Clube Famalicão oficialmente pela primeira vez no seu historial. A equipa famalicense, treinada por Vítor Paneira, é a candidata número um á subida e é daquelas que militam neste campeonato da Divisão de Honra a que melhor historial tem. Fora isso, é das equipas filiadas na Associação de Futebol de Braga, uma das que melhor palmarés possui, pois já militou na primeira divisão nacional.
O Arões não se amedrontou com o nome e valor do adversário com quem protagonizou uma partida de nível nacional, apesar de muito táctica, mas com lances nas duas áreas a mostrar que ambos queriam vencer o encontro. Esteve mais perto o Arões de o fazer por Raimundo que, aos dez minutos, desperdiçou uma boa oportunidade. De resto foi o Arões quem mais procurou criar perigo no primeiro tempo e, Coelho, só foi verdadeiramente chamado a intervir para anular um mau alívio de um seu companheiro.
No segundo tempo e com a obrigação forçada pela ambição, o Famalicão tentou controlar o jogo, contudo, Luís Gomes soube sempre ler as inteções do adversário e introduziu em campo um homem que lhe resolveu alguns problemas e deu origem ao golo da sua equipa. Foi na sequência de uma bola ganhar por esse homem, Mayer, que Piruta marcou o único golo do encontro e escreveu mais uma página dourada na história do Arões. Como é seu timbre, Piruta apareceu bem nas costas da defesa famalicense e não facilitou.
O Famalicão meteu toda a artilharia dentro de campo mas a equipa de Luís Gomes mostrou mais uma vez maturidade e só por uma vez permitiu que o adversário chegasse com verdadeiro perigo à sua baliza.
A equipa famalicense tem-se queixado da dureza dos adversários mas em Arões os seus jogadores não foram nada meigos e jogaram com maldade e dureza mais que suficientes para não se queixarem mais dos outros. De facto, disputaram lances de pés juntos nas bolas rasteiras e de pé por cima nas bolas mais altas.
O mais importante, os três pontos, ficaram em Arões e Luís Gomes deu uma lição táctica a Vítor Paneira. Nem sempre quem tem as melhores armas é quem vence. O Arões voltou a mostrar que vale pelo seu conjunto e é na base do colectivo que se constroem os resultados.