Montelongo Desportivo faz dois anos de vida

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Voz silenciosa do desporto fafense

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Montelongo Desportivo completa, neste dia 19 de Agosto, dois anos de existência.

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Quando começamos, deram-nos apenas alguns meses de vida, augurando-nos um futuro efémero, vendo em nós uma espécie de estrela cadente. Nem o céu caiu nem essa estrela desapareceu.

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Não é fácil manter actualizado um blog-jornal diariamente, com a quantidade de notícias que aqui publicamos e com a qualidade que nos empenhamos em cada artigo que escrevemos. Bom ou mau? Só os nossos leitores se poderão pronunciar. Em dois anos publicamos aqui 2311 notícias e fomos visitados mais de 282 mil vezes. Recentemente introduzimos o sistema de bandeiras e somos obrigados a concluir que temos um grande número de visitantes no estrangeiro, basta consultar o mapa.

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O que sabemos é que muita gente nos quer cortar as pernas. Muitos dos que aqui pescam notícias e fazem rendilhados, que de outra maneira não faziam. É a velha história do ovo do Colombo.

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Também não pedimos exclusividade de notícias a ninguém. Nem tão pouco impomos medidas para que as notícias possam ser publicadas. O que aqui chega leva tratamento adequado, um título feito por nós e é publicado com toda a dignidade. Não nos limitamos a receber e a colar exactamente como vem das fontes. Referimo-nos obviamente aos artigos que nos chegam das instituições Desportivas de Fafe.

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Uma das coisas que nos podemos orgulhar é de respeitar os autores de notícias e fotos que nos chegam de diversas formas.

É publico que o nosso trabalho incomoda alguma gente. Gente do meio, claro está. Mas só incomoda porque tem qualidade. Caso contrário seria motivo de chacota pública.

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Ainda que nos batam nas costas e nos venham com falinhas mansas, sabemos quem nos quer tramar. Sabemos também que as fotografias tiradas de posições diferentes, nem que os fotógrafos estejam apenas separados por centímetros nunca seriam iguais. Sabemos, igualmente, que o jornalista escreve a peça consoante a importância que lhe quer dar e que atribui ao assunto. Mas às vezes as “coincidências” são muitas. Ai se são! Podemos estar calados em relação a isso mas continuamos atentos. Podem ter os cartões mas isso não lhes dá crédito editorial nem aptidão para o jornalismo. A nossa carteira de jornalista está suspensa por impossibilidade de exercer duas profissões ao mesmo tempo. Mas ela existe. E isso, legalmente, não nos impede de informar. Se existe é porque tínhamos qualidade suficiente para exercer a profissão, quando disso dependíamos para viver.

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Continuamos a dar voz a toda a gente que a queira ter e não se submeta a pedidos e caprichos de outros. Não pedimos a ninguém para nos dar os artigos à terça-feira e ao Montelongo Desportivo à quinta à noite, porque os jornais saem na sexta. Mesmo assim, as notícias, de uma maneira ou outra, vêm ter connosco, sem precisarmos de ver os ditos jornais.

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Também não usamos os cargos que ocupamos em instituições da cidade para impedir ninguém de fazer o seu trabalho. Essa foi muito baixa mesmo mas, paciência, virou-se o feitiço contra o feiticeiro. Só visto mesmo.

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São, aliás, essas pessoas que nos impelem a trabalhar cada vez mais e melhor. Elas querem que desistamos mas nós transformamos isso em força e energia para levar diariamente as notícias a todos os leitores de Montelongo Desportivo.

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Esforçamo-nos para acompanhar os clubes e os desportistas ao longo da época. Não aparecemos só na parte final dos campeonatos que duraram meses.

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Não somos por este ou aquele clube, somos por todo o desporto fafense. É claro que uns nos tratam melhor que outros. Quem respeita merece respeito, quem não o faz não merece nada. Mas, atenção que não confundimos pessoas com instituições. As pessoas passam e as instituições ficam.

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Nós, sou eu, o meu filho e aqueles que se dignam enviar as notícias para que todos possam ter conhecimento do deporto e desportistas de Fafe e outros que nos ajudam de várias formas, informando e corrigindo pequenos lapsos. A todos muito obrigado.

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Não se limitem a ver. Colaborem e informem para que possamos informar os outros. Principalmente aqueles que estão longe e gostam de saber as notícias desportivas da sua terra. Não se esqueçam que também trabalhamos nos nossos empregos e que não somos adivinhos. Façam-nos chegar as notícias para que possamos divulgá-las.  

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Ainda que de forma silenciosa somos a voz que Fafe não tem no desporto.

Um grande abraço.

João Carlos Lopes / Tiago João Lopes

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