Espectáculo e
chuva de golos
Os amigos do Delfim reuniram mais uma vez para uma peladinha no sintético do Ropiro, com o antigo futebolista a assistir.
Com duas equipas de seis elementos, mais um suplente por cada “team”, houve a curiosidade de o guarda-redes de uma equipa ser fã do guardião adversário, jogando até com o nome do seu ídolo nas costas.
Desta vez, talvez por descuido ou falta de visibilidade futebolística, não houve equidade na escolha das equipas pelo que se defrontaram duas formações com características diferentes. De um lado um misto de juventude e veterania e do outro um conjunto de elementos com alguma ferrugem nas articulações. Por isso nem vale a pena dizer quem ganhou mas adianta-se que, no final, foi necessário apanhar algumas peças que se desarticularam e que estavam espalhadas pelo sintético. O certo é que a boa disposição reinou antes, durante e depois do jogo, sendo verdade que no decorrer da partida alguns jogadores se deslumbraram por estarem a estrear equipamento novo. Não se sabe se foi das costuras ou não, ou mesmo da cor das camisolas, mas a verdade verdadinha é que esses elementos estiveram muito aquém das expectativas, defraudando até o possível patrocinador que apostava muito no futuro da equipa e numa eventual participação numa competição europeia na próxima temporada. Ficou a promessa de nova partida com a presença do amigo Delfim Sepúlveda a assistir. Ele que, desta vez, não teve o colega treinador Paneira para travar o habitual diálogo táctico fora do campo. Resta dizer que houve muitos e bons golos nas duas balizas, embora seja verdade que numa entraram mais bolas que na outra.
