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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

CAPITÃO DOS SUPLENTES: Vamos sair da cova sem piedade!

| OPINIÃO | Texto e foto: João Carlos Lopes 

O Fafe somos todos nós!

Depois de dois jogos na condição de visitante, a AD Fafe regressa a casa emprestada para tentar vencer pela primeira vez esta época um jogo na condição de anfitrião. Nada é impossível e como diz o ditado, "não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe". 

Se o "bem" de não ter perdido fora acabou, pelo menos por enquanto, nos jogos com o Porto B e o FC Famalicão, também está na hora de acabar com o "mal" caseiro e é a melhor altura para o fazer porque a equipa caiu no "red line" e tem que dar uma resposta cabal. 

Os jogadores do Fafe têm a "obrigação" de ganhar, não só por jogarem em "casa", pela sua honra e dignidade, porque ainda não o fizeram na condição de anfitriões, mas também para provarem o seu valor e ultrapassarem o "cabo das tormentas" que tem sido jogar no Estádio Dr. Machado de Matos. Quem sabe se depois da primeira vitória os jogos em "casa" não mudam de agulha. 

Por outro lado, o público que, jogo após jogo, se desloca a Felgueiras já merece uma alegria para não cair em desânimo total, até porque a ocasião do ano é mais convidativa a ficar em casa do que a sair e só um bom motivo obriga as pessoas a ir ao estádio apanhar chuva e frio. Ir a Felgueiras ver o Fafe a empatar ou a perder não é o melhor motivo para sair de casa.

O Fafe tem muitas atenuantes para estar na situação que está, mas já mostrou esta época ter capacidade para contornar esses obstáculos e não se escudar neles. Aliás, são as dificuldades que fazem crescer as pessoas, porque se fosse fácil era para todos e estar na II liga não é para todos e o Fafe tem o privilégio de lá estar, tenha o orçamento mais baixo, o estádio em obras ou o que quer que seja. 

No próximo Domingo o Fafe tem que sair da cova mas sem piedade. Tem que ser duro e mais exigente consigo mesmo, não pode hesitar, tem que entrar em campo a pensar na vitória desde o primeiro ao último minuto, manter os níveis de concentração no máximo. Tem que ganhar carago!

O público também tem que passar uma onda de confiança para dentro do campo, tem que interagir com o jogo, puxar pela equipa, não a deixar adormecer e unir-se e não ficar uns em cada canto. O Fafe não são os jogadores, nem os treinadores, nem a direcção, são também os adeptos. O Fafe somos todos nós, no melhor e no pior e não só quando a equipa ganha.

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