A AD Fafe realizou uma Assembleia-Geral, na passada sexta-feira, onde viu aprovada por maioria as contas de gerência referentes à época 2007/2008 e foi ratificado por unanimidade o Relatório de Actividades para a época 2008/2009. O passivo corrente relativo à época 2007/2008 foi de 68.423 euros e o plano de actividades prevê uma despesa de 523.500 euros.
Um dos assuntos que estiveram em discussão pelos associados foi a divida do clube ao actual presidente, Albino Salgado, que cresceu mais 41 mil euros e que acumula com a divida anterior de 372.000 euros, também ao actual presidente. Sendo certo que foi dito que 37 dos 41 mil euros foram para cobrir mais uma livrança que estava a descoberto. Tudo isto acabou por ser aprovado em Assembleia.
Outro foco de discussão foi a não distribuição aos associados das fotocópias com as contas da gerência. Aqui surgiu um pequeno imbróglio com a mesa a atribuir responsabilidades à Direcção e esta a devolvê-las à proveniência, situação que acabou sanada. Alguns sócios ameaçaram adiar a Assembleia para que a ditas fotocópias chegassem às mãos dos sócios mas, na hora da votação os votos contra e as abstenções foram praticamente insignificantes. Na verdade, desta vez, nem a impressa teve direito às cópias com as contas.
Na hora de apresentar o relatório de actividades foi revelado um segredo: o Fafe preparava-se, antes dos problemas com a ingrata e injusta descida de Divisão, para fazer o assalto à II liga pelo que existia um projecto secreto, com investimento de capital estrangeiro, cujo orçamento futebolístico iria orçar os dois milhões de euros. Montelongo Desportivo soube, de fonte limpa, que chegaram a estar a treinar jogadores ingleses, na época anterior, no Municipal de Desportos, pelo que o projecto também passaria pela colocação de atletas estrangeiros no clube para que o Fafe servisse de montra para os atletas.
Relativamente aos ordenados dos jogadores foi sugerida uma conta de matemática: 800 euros
X 24 jogadores X 10 meses. Fizemos a conta e perfaz 192 mil euros em gastos com atletas da equipa sénior ao que se somará os valores atribuídos à equipa técnica. Na prática, todos sabemos que nem todos os atletas ganham o mesmo, pois, na verdade, uns ganham mais que os 800 euros e outros ganham menos. A estatística é mesmo assim, é capaz de dizer que nós comemos um prato de camarão por dia, quando na verdade uns comem muitos e outros nem lhe tocam.
A crise não passou ao lado da AD Fafe pelo que “as receitas têm estado a decair e os camarotes, apesar de terem baixado de preço continuam, na sua maioria, vazios”. Por outro lado, “os subsídios não chegam para fazer face às despesas”.
A Assembleia aprovou ainda por unanimidade e aclamação um voto de louvor à comissão organizadora das bodas de ouro do Clube.
No final o presidente da Assembleia-Geral, Ribeiro Cardoso afirmou: “para a próxima vez, de certeza absoluta todos terão uma cópia do relatório de contas”.
Uma última nota para dizer que, ao contrário da Assembleia anterior esta teve uma afluência considerada fraca de associados, tendo em conta o assunto em discussão.
Um dos assuntos que estiveram em discussão pelos associados foi a divida do clube ao actual presidente, Albino Salgado, que cresceu mais 41 mil euros e que acumula com a divida anterior de 372.000 euros, também ao actual presidente. Sendo certo que foi dito que 37 dos 41 mil euros foram para cobrir mais uma livrança que estava a descoberto. Tudo isto acabou por ser aprovado em Assembleia.
Outro foco de discussão foi a não distribuição aos associados das fotocópias com as contas da gerência. Aqui surgiu um pequeno imbróglio com a mesa a atribuir responsabilidades à Direcção e esta a devolvê-las à proveniência, situação que acabou sanada. Alguns sócios ameaçaram adiar a Assembleia para que a ditas fotocópias chegassem às mãos dos sócios mas, na hora da votação os votos contra e as abstenções foram praticamente insignificantes. Na verdade, desta vez, nem a impressa teve direito às cópias com as contas.
Na hora de apresentar o relatório de actividades foi revelado um segredo: o Fafe preparava-se, antes dos problemas com a ingrata e injusta descida de Divisão, para fazer o assalto à II liga pelo que existia um projecto secreto, com investimento de capital estrangeiro, cujo orçamento futebolístico iria orçar os dois milhões de euros. Montelongo Desportivo soube, de fonte limpa, que chegaram a estar a treinar jogadores ingleses, na época anterior, no Municipal de Desportos, pelo que o projecto também passaria pela colocação de atletas estrangeiros no clube para que o Fafe servisse de montra para os atletas.
Relativamente aos ordenados dos jogadores foi sugerida uma conta de matemática: 800 euros
X 24 jogadores X 10 meses. Fizemos a conta e perfaz 192 mil euros em gastos com atletas da equipa sénior ao que se somará os valores atribuídos à equipa técnica. Na prática, todos sabemos que nem todos os atletas ganham o mesmo, pois, na verdade, uns ganham mais que os 800 euros e outros ganham menos. A estatística é mesmo assim, é capaz de dizer que nós comemos um prato de camarão por dia, quando na verdade uns comem muitos e outros nem lhe tocam.
A crise não passou ao lado da AD Fafe pelo que “as receitas têm estado a decair e os camarotes, apesar de terem baixado de preço continuam, na sua maioria, vazios”. Por outro lado, “os subsídios não chegam para fazer face às despesas”.
A Assembleia aprovou ainda por unanimidade e aclamação um voto de louvor à comissão organizadora das bodas de ouro do Clube.
No final o presidente da Assembleia-Geral, Ribeiro Cardoso afirmou: “para a próxima vez, de certeza absoluta todos terão uma cópia do relatório de contas”.
Uma última nota para dizer que, ao contrário da Assembleia anterior esta teve uma afluência considerada fraca de associados, tendo em conta o assunto em discussão.
NOTA: MD recebeu um mail do tesoureiro da AD Fafe a solicitar a rectificação do passivo de 108.423 euros para 68.423 euros. Com a confusão que se gerou na Assembeleia e com a falha, pela primeira vez, na entrega das cópias das contas à imprensa, é natural que tivessemos sido induzidos em erro, até porque a sonoridade dos números é idêntica, pelo que nos penitenciamos e fazemos o respectivo reparo. Aproveitamos para dizer que este artigo só é incompleto porque não nos foram facultados os meios necessários para que ele fosse melhor e mais ilucidativo.