O Pica venceu a formação bracarense do Alegrienses, por 3-1, em jogo realizado no Parque de jogos da Pica na tarde de hoje (Sábado), numa partida que contou com espectadores importantes relacionados com os vários clubes que militam neste escalão regional.
O Pica demorou praticamente 15 minutos a aquecer e a acordar para o jogo no primeiro tempo. Mesmo assim, quase que lhe era fatal esse “amanhecer” tardio pois, aos 20 minutos, o alegriense Óscar cabeceou exemplarmente de cabeça para proporcionar a defesa da tarde a Paulo Jorge.
Ao menos o Pica “acordou” bem disposto porque a partir daí começou a instalar-se no meio terreno do adversário e a jogar mais perto da área deste, pecando quase sempre no retoque final, um pouco pelo aparente nervoso miudinho de estar a jogar pela primeira vez esta época perante os seus associados.
O despertar do Pica acabou por ter eco aos 33 minutos quando Álvaro recebe e domina a bola à entrada da área e desfere um potente remate que bate no poste e entra na baliza à guarda de Fontes, tudo isto na sequência de uma recuperação de bola feita pelos jogadores do Pica a meio campo. O golo é monumental.
Até ao intervalo a formação visitante ficou um pouco inquietada com a vantagem dos homens comandados por António Valença.
No reatamento parecia que o Pica não tinha perdido o embalamento mas foram apenas fogachos o que se viu nos minutos iniciais.
As duas substituições que Aristides, treinador do Alegrienses, fez ao intervalo surtiram efeito para os bracarenses que cresceram a olhos vistos no jogo e encostaram o Pica às cordas por um bom período de tempo. Como corolário desse investimento atacante a equipa visitante chegou ao empate através de Rochinha, ao minuto 54, com este a concluir de forma excelente, com remate colocado à entrada da área, uma boa jogada de envolvimento do ataque alegriense.
O Pica voltou a estar adormecido 15 minutos, tal como no primeiro tempo. Mas quando “dormiu a sesta” voltou ao trabalho de forma eficaz. Pedro e Vasco estiveram muito perto de chegar ao golo, aos 59 e 63 minutos.
O Alegriense fazia uma boa circulação de bola e isso provocava algum desgaste e concentração ao Pica que, no entanto, esteve quase irrepreensível na defesa, onde Paulo Russo se salientou pelo bom jogo que efectuou.
Aos 70 minutos, o Pica andava um pouco recuado no terreno, muito por culpa da pressão do adversário mas, aos 71, Montenegro voltava a dar sinal de perigo para o Pica ao cabecear por cima. Aos 72, Álvaro teve mais um arranque de “Tunning” e desferiu remate rasteiro que Fontes não deteve e Vasco chegou atrasado para emendar.
Aos 77, já com o Pica novamente instalado no meio campo do Alegrienses, a bola chega a Vasco que fica nitidamente isolado na cara de Fontes e permite que este lhe defenda o remate depois de muito pensar para onde queria enviar a bola. No mesmo lance, e em situação muito difícil, o próprio Vasco elevou-se mais alto que a defesa bracarense e cabeceou com êxito para o fundo da baliza.
O Alegrienses nunca baixou os braços, bem pelo contrário, valorizou e muito a vitória do Pica e deixou a incerteza no resultado, mercê da sua vontade de ir para a frente, até aos 91 minutos, altura em que Nandinho é derrubado no interior da área, o que originou grande penalidade que Vasco se encarregou de marcar de forma exemplar.
Os números acabam por ser um pouco exagerados para o registo do jogo mas, a vitória sorriu a quem a procurou da forma mais eficaz, ou seja materializou em golos algumas das várias oportunidades criadas.
Em jogo realizado no campo de jogos da Pica, sob a orientação de António Ribeiro, auxiliado por Nicola Oliveira e Filipe Faria, as equipas apresentaram:
PICA: Paulo Jorge; David, Paulo Russo, Pedro Ribeiro e Joel; Montenegro, Ricardo Azevedo e Raul (Cristovão, 73’), Álvaro (Ismael, 83’), Richa (Nandinho, 45’) e Vasco. Treinador, António Valença.
ALEGRIENSES: Fontes; Pimenta Flávio I, 61’), Evandro, Américo e Miguel; Óscar (Jaiminho, 45’), Mané e Zé Manel; Martins (Nuno, 45’), Rochinha e Ricardo. Treinador, Aristides.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelos – Mané, 31’; Joel, 85 e Pedro, 87’.
MARCADORES: Álvaro, 33’; Rochinha, 54’ e Vasco 77’ e 91’ (g.p).
O Pica demorou praticamente 15 minutos a aquecer e a acordar para o jogo no primeiro tempo. Mesmo assim, quase que lhe era fatal esse “amanhecer” tardio pois, aos 20 minutos, o alegriense Óscar cabeceou exemplarmente de cabeça para proporcionar a defesa da tarde a Paulo Jorge.
Ao menos o Pica “acordou” bem disposto porque a partir daí começou a instalar-se no meio terreno do adversário e a jogar mais perto da área deste, pecando quase sempre no retoque final, um pouco pelo aparente nervoso miudinho de estar a jogar pela primeira vez esta época perante os seus associados.
O despertar do Pica acabou por ter eco aos 33 minutos quando Álvaro recebe e domina a bola à entrada da área e desfere um potente remate que bate no poste e entra na baliza à guarda de Fontes, tudo isto na sequência de uma recuperação de bola feita pelos jogadores do Pica a meio campo. O golo é monumental.
Até ao intervalo a formação visitante ficou um pouco inquietada com a vantagem dos homens comandados por António Valença.
No reatamento parecia que o Pica não tinha perdido o embalamento mas foram apenas fogachos o que se viu nos minutos iniciais.
As duas substituições que Aristides, treinador do Alegrienses, fez ao intervalo surtiram efeito para os bracarenses que cresceram a olhos vistos no jogo e encostaram o Pica às cordas por um bom período de tempo. Como corolário desse investimento atacante a equipa visitante chegou ao empate através de Rochinha, ao minuto 54, com este a concluir de forma excelente, com remate colocado à entrada da área, uma boa jogada de envolvimento do ataque alegriense.
O Pica voltou a estar adormecido 15 minutos, tal como no primeiro tempo. Mas quando “dormiu a sesta” voltou ao trabalho de forma eficaz. Pedro e Vasco estiveram muito perto de chegar ao golo, aos 59 e 63 minutos.
O Alegriense fazia uma boa circulação de bola e isso provocava algum desgaste e concentração ao Pica que, no entanto, esteve quase irrepreensível na defesa, onde Paulo Russo se salientou pelo bom jogo que efectuou.
Aos 70 minutos, o Pica andava um pouco recuado no terreno, muito por culpa da pressão do adversário mas, aos 71, Montenegro voltava a dar sinal de perigo para o Pica ao cabecear por cima. Aos 72, Álvaro teve mais um arranque de “Tunning” e desferiu remate rasteiro que Fontes não deteve e Vasco chegou atrasado para emendar.
Aos 77, já com o Pica novamente instalado no meio campo do Alegrienses, a bola chega a Vasco que fica nitidamente isolado na cara de Fontes e permite que este lhe defenda o remate depois de muito pensar para onde queria enviar a bola. No mesmo lance, e em situação muito difícil, o próprio Vasco elevou-se mais alto que a defesa bracarense e cabeceou com êxito para o fundo da baliza.
O Alegrienses nunca baixou os braços, bem pelo contrário, valorizou e muito a vitória do Pica e deixou a incerteza no resultado, mercê da sua vontade de ir para a frente, até aos 91 minutos, altura em que Nandinho é derrubado no interior da área, o que originou grande penalidade que Vasco se encarregou de marcar de forma exemplar.
Os números acabam por ser um pouco exagerados para o registo do jogo mas, a vitória sorriu a quem a procurou da forma mais eficaz, ou seja materializou em golos algumas das várias oportunidades criadas.
Em jogo realizado no campo de jogos da Pica, sob a orientação de António Ribeiro, auxiliado por Nicola Oliveira e Filipe Faria, as equipas apresentaram:
PICA: Paulo Jorge; David, Paulo Russo, Pedro Ribeiro e Joel; Montenegro, Ricardo Azevedo e Raul (Cristovão, 73’), Álvaro (Ismael, 83’), Richa (Nandinho, 45’) e Vasco. Treinador, António Valença.
ALEGRIENSES: Fontes; Pimenta Flávio I, 61’), Evandro, Américo e Miguel; Óscar (Jaiminho, 45’), Mané e Zé Manel; Martins (Nuno, 45’), Rochinha e Ricardo. Treinador, Aristides.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelos – Mané, 31’; Joel, 85 e Pedro, 87’.
MARCADORES: Álvaro, 33’; Rochinha, 54’ e Vasco 77’ e 91’ (g.p).
DECLARAÇÕES: Vasco – jogador do Pica
“Temos uma equipa forte, estamos a treinar bem e tínhamos como objectivo ganhar pelo que, na minha opinião, a vitória é justa. Em qualquer campo que o Pica vá jogar será para discutir o jogo, apesar desta Divisão de Honra ter um nível de exigência muito elevado, com clubes que já andaram nos nacionais. O importante será sempre que o grupo consiga os objectivos a que nos propusemos, quer seja eu a marcar ou outro colega qualquer, pois a equipa estará sempre acima de cada um de nós. É bom ter duas vitórias em dois jogos mas ainda não ganhamos nada e o importante é dar-mos o nosso máximo para que, seja qual for o resultado estejamos de consciência tranquila.”
“Temos uma equipa forte, estamos a treinar bem e tínhamos como objectivo ganhar pelo que, na minha opinião, a vitória é justa. Em qualquer campo que o Pica vá jogar será para discutir o jogo, apesar desta Divisão de Honra ter um nível de exigência muito elevado, com clubes que já andaram nos nacionais. O importante será sempre que o grupo consiga os objectivos a que nos propusemos, quer seja eu a marcar ou outro colega qualquer, pois a equipa estará sempre acima de cada um de nós. É bom ter duas vitórias em dois jogos mas ainda não ganhamos nada e o importante é dar-mos o nosso máximo para que, seja qual for o resultado estejamos de consciência tranquila.”