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Texto e fotos: João Carlos Lopes
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Valeu a boa vontade
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Apesar
de ser por uma causa nobre, contribuir para o projecto de solidariedade e voluntariado
que os Escuteiros de Fafe e Vieira do Minho vão realizar em Gurué – Moçambique,
no âmbito do movimento Flauta Partida, a caminhada solidária levada a cabo, em
Fafe, por este movimento, no último
Domingo, teve uma adesão muito baixa.
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O
percurso era convidativo, com saída do centro da cidade de Fafe em direcção ao
Monte de S. Jorge para depois descer para Cepães, onde estava um carro de apoio
junto da antiga estação do caminho-de-ferro que forneceu água e fruta aos pouco
mais de duas dezenas de participantes, os quais incluíam membros da
organização. Louvável foi o facto de terem comparecido duas famílias oriundas de
Braga e do Porto, imbuídas pelo espírito solidário.
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Seguiu-se
uma passagem pela mítica Ponte do Prego, que serviu de cenário para a foto de
conjunto. Prosseguindo depois a caminhada que teve como guia o caminheiro
Florêncio e como elemento se segurança, a fechar a caminhada, o Teixeira, ambos
elementos dos restauradores da Granja.
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Após
ter passado pela Azenha e pelo lugar de Sangidos foi alcançado núcleo de valor
cultural que se situa naquele lugar, composto por uma habitação onde no seu
lugar poderá ter existido, eventualmente, uma leprosaria, a Capela de Santo
André e a Ponte de Sangidos. Aqui os caminheiros puderam ouvir uma lição de
sapiência de Jesus Martinho, um dos elementos mis activos da Associação Atriumemória,
entidade que zela por “um futuro para o passado”, o qual esclareceu os
presentes, precisamente sobre o passado ali vivido.
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A
caminhada prosseguiu ainda com passagem junto da pequena capela do Senhor dos
Aflitos e, pouco depois, junto à fonte da Foz, percorrendo de seguida a pista
de cicloturismo, na sua nova configuração, até à Feira Velha, para vir a terminar
onde havia começado, na Praça 25 de Abril.
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O projecto Flauta Partida “começou a ser
idealizado em 2009 por um grupo de Escuteiros que estiveram em actividade
Internacional, que projectaram em 2011, ano internacional do Voluntariado e
dedicado pelo Corpo Nacional de Escutas á Caridade, dedicar um pouco de si a
uma aldeia e desta forma prestando tributo a uma Irmã Franciscana natural de
Fafe que dedicou a sua vida, àquele povo. Os primeiros passos foram dados,
contactos, apoios e apresentação do projecto aos jovens adultos do CNE de Fafe
e Vieira do Minho e depois de amadurecer a ideia o projecto iniciou-se com o
apoio dos dois arciprestados, tendo tido sucesso nas várias campanhas
efectuadas”.
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