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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Andebol: Nac. 2.ª Divisão: A C Fafe, 36 – S. Paio de Oleiros, 30


Concentração máxima

É enorme o grau de responsabilidade para o A C Fafe, em cada jogo que disputa, não pela pontuação em si, pois para os objectivos pretendidos para esta 1ª Fase só um dilúvio os colocaria em causa, mas sim pelos pergaminhos que o clube transporta consigo, obrigando sempre a resultados condignos, perante adversários que se esmeram, aplicando-se com ardor reforçado, porque todos gostam de ganhar aos “grandes”.

Esta postura dos adversários do A C Fafe só dignifica o espectáculo e mais importante que isso, respeita a essência que baliza a ética desportiva. Pela forma como os adversários se batem perante o A C Fafe, este só tem que estar agradecido, pois esta postura obriga a que os pupilos do Professor Óscar não baixem a guarda, obrigando-se estes a níveis de concentração sempre elevados.

Sobre o jogo, pouco ou nada há a acrescentar à fotografia modelada na consistência do resultado, cuja liderança foi em permanência do Fafe. O empenho do S. Paio de Oleiros foi um registo agradável, mas claramente insuficiente para superar a qualidade patenteada pelos Fafenses.

Destaque para os treze golos concretizados por Cláudio Mota, que o elevam ao 2º lugar na lista dos melhores marcadores da 2ª Divisão.

Registo negativo para as lesões que teimam em apoquentar o plantel do Fafe, como são os casos do Paulo Fernandes e Luís Nunes, que pouco ou nada jogaram, dados os condicionalismos, bem como para o Pivot Luís Gonçalves, que nem se sentou no banco.
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