Fafense corre pelo Louletano/Hospital de Loulé
O Ciclista fafense Rui Rodrigues esta na Volta ao Algarve entre alguns dos melhores corredores do Ciclismo Mundial defendendo pelo segundo ano consecutivo as cores do Louletano/Hospital de Loulé. No final da primeira etapa, entre Lagos e Albufeira, na distância de 163,6 km, terminou integrado no pelotão com o mesmo tempo do vencedor, o alemão Marcel Kittel, da Etixx-QuickStep
O pelotão será composto por 192 corredores, em representação de 24 equipas. A lista de inscritos conta com representantes de 30 países: Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Cazaquistão, Colômbia, Croácia, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos da América, Estónia, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Holanda, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Rússia, Suíça, Ucrânia e Uruguai.
Metade das 24 equipas participantes é de primeira divisão internacional, um crescimento de 50 por cento face à edição anterior da prova. Individualmente, o pelotão também continua a evoluir. Entre os inscritos estão quatro corredores do top 10 mundial: Joaquim Rodríguez (Katusha), segundo, Fabio Aru (Astana), quinto, Alberto Contador (Tinkoff), sétimo, e Thibaut Pinot (FDJ), décimo. Vão pedalar no Algarve 26 corredores do top 100 do ranking de 2015, um crescimento de 62,5 por cento face ao ano passado.
O palmarés agregado dos ciclistas inscritos conta, entre muitos outros sucessos, com quatro vitórias na Volta a Espanha, duas na Volta a França e duas Volta a Itália, nove em Mundiais, sete no Paris-Roubaix, oito no Tour de Flandres e uma medalha de ouro olímpica.
A qualidade do pelotão da Volta ao Algarve deve-se à conjugação de vários fatores: a prova está bem colocada no calendário internacional, corre-se numa região em que o clima é ameno mesmo em pleno inverno, a hotelaria é de qualidade e as estradas algarvias têm caraterísticas excelentes para a construção de um percurso que responda às necessidades competitivas de início de temporada.
O traçado da 42.ª Volta ao Algarve é uma das principais razões de atração de grandes equipas e estrelas do pelotão internacional, uma vez que oferece oportunidades para todo o tipo de ciclistas. A primeira e a quarta etapas são vocacionadas para os velocistas testarem a ponta final. A terceira etapa é um contrarrelógio individual de 18 quilómetros, que permite aos especialistas experimentar as novas “cabras”. A segunda e a quinta etapas têm final em alto, servindo de exame ao momento de forma dos trepadores.
No cômputo geral, só um corredor completo poderá aspirar a vestir a camisola amarela final. Será, certamente, um ciclista de prestígio internacional a envergar as cores do Cyclin’Portugal, ajudando a difundir este projeto à escala global, através do imenso mediatismo que a corrida conquistou, nacional e internacionalmente. Há um ano, a Volta ao Algarve foi noticiada em 17 países diferentes. A diversidade e a qualidade do pelotão de 2016 permitem prever um mediatismo ainda mais intenso.
A Volta ao Algarve é também a oportunidade para ver em ação, em território nacional, alguns dos melhores emigrantes do ciclismo português. Por outro lado, as equipas nacionais poderão disputar o palco mediático com as grandes estrelas estrangeiras, naquela que é a corrida em que os jovens valores do pelotão luso podem mostrar-se às melhores equipas internacionais.
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