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sábado, 27 de março de 2010

Futsal - AF Braga Ap. Campeão: Nun’Álvares, 5 – Fundação Manuel da Costa, 6

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“Foi o maior roubo que
se viu neste pavilhão”
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- Poker de Artur diluído na "batota"
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Ontem disputou-se mais uma jornada de futsal no pavilhão do Nun'Álvares, onde apareceu uma dupla de árbitros completamente imbuída do espírito de sacrifício para com alguém, menos com o desporto. “Foi o maior roubo que se viu neste pavilhão e já lá vão muitos anos na modalidade”, queixam-se os nunalvaristas.
A equipa bracarense é uma das mais sérias candidatas à subida, pois fez uma pequena selecção de bons atletas à custa de muito dinheiro. Corre nos "menteridéros" do futsal, que “eles controlam toda a arbitragem”, pois fazem questão de subir de divisão. Foi a primeira vez que o Nun'Álvares jogou com eles, mas ficou a saber quem manda na zona. Começou melhor a equipa forasteira e numa boa combinação de pivot, conseguiu abrir o activo, para pouco depois aparecer o primeiro grande caso do jogo. César é ensanduichado por dois atletas e o árbitro perto dele não assinalou qualquer falta. No seguimento da jogada houve canto contra os fafenses, tendo César se antecipado aos contrários e recolhido a bola, para ser ceifado de seguida, tendo o mesmo árbitro feito vista grossa, originando o segundo golo do jogo. Houve algum desnorte por parte dos nunalvaristas que foi aproveitado pelos visitantes para aumentarem para 0-3. A cerca de 4 minutos para o intervalo, Artur fez o primeiro dos seus 4 golos, num desvio à boca da baliza. A cerca de 1 minuto do fim do primeiro tempo, César é agredido com uma cotovelada na boca, que lhe provocou um corte no lábio, mas o árbitro junto dos dois atletas nada assinalou. César perdeu um pouco a cabeça e quando passou pelo mesmo atleta, cuspiu-lhe, tendo o referido árbitro interrompido de imediato dando-lhe ordem de expulsão. O árbitro "mecou-o" por toda a parte à espera que ele fizesse alguma asneira.
A segunda parte começou com o Nun'Álvares desfalcado de um elemento, por cerca de 1,5 minutos e quando estava quase a concluir-se o tempo de castigo e poderia entrar outro atleta, a Fundação fez o seu quarto golo.
Quem pensou que o jogo estava resolvido, enganou-se bem, pois a grande atitude dos atletas de Nelo Barros, foi de uma garra tal que passado pouco mais de 7 minutos, o resultado cifrava-se num empate a 4 golos, fruto de mais dois golos de Artur e um de Paulo. Estavam os fafenses na mó de cima do jogo, quando houve a expulsão de João Nuno e de Nelo Barros. Mais um tempo de 2 minutos só com 4 atletas, mas Artur conseguiu fintar 2 adversários e na cara do guarda-redes conseguiu passar por ele e fazer o golo que dava o 5-4 a favor de Nun'Álvares. A partir daqui entrou em acção o outro árbitro pois ainda com menos um elemento, Hugo roubou a bola ao adversário e ao passar por ele sofre um empurrão que o derrubou. O árbitro levou o apito à boca, mas não quis apitar e deixou seguir a jogada que deu no golo de empate. Estava o caldo entornado, mas ainda “havia mais para roubar”. Artur consegue fugir a um adversário e quando se isolava frente ao guarda-redes, foi rasteirado por trás e mais uma vez o mesmo árbitro deixou passar em claro, pois teria de marcar um livre quase na zona do penálti e teria de expulsar o jogador faltoso. Depois e para acabar a sorte dos fafenses, um atleta dos bracarenses, atrapalhado deu um chutão para a frente e a bola ganhou um efeito esquisito e entrou na baliza de Cunha, que estava um pouco adiantado, para fazer pressão no adversário. Estava consumada a derrota dos pupilos de Nelo Barros, não sem antes haver mais uma expulsão. Desta vez foi Bruno Portas que viu o segundo amarelo em mais uma prepotência do árbitro. De realçar que apenas os guarda-redes nunalvaristas não viram um cartão.
“Leva-se uma época a trabalhar para um objectivo, para num repente aparecer um par de corruptos e deitar tudo a perder”, desabafaram os nunalvaristas.

O NUN’ÁLVARES ALINHOU COM: Cunha; Mário, Hugo, João Nuno e César. JOGARAM AINDA: Artur, Bruno Portas e Paulo. TREINADOR: Nelo Barros.
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