Texto e foto: João Carlos Lopes
Só chapéu de Ruben serviu
Em jogo entre dois Operários, venceram os de Antime, que exerceram um domínio absoluto sobre o seu adversário, com uma vitória expressiva por 3-0.
O Antime foi uma equipa muito pressionante e entrou praticamente a ganhar, pois inaugurou o marcador logo no primeiro minuto do encontro, por intermédio de Raimundo que, com o peito, correspondeu da melhor forma a um cruzamento de Di Maria sobre a esquerda do seu ataque.
O Operário teve a sua única oportunidade de golo ao longo de todo o encontro, aos 8’. Após a marcação de um canto, a bola sobrou para a entrada da área onde apareceu um jogador local a rematar à trave da baliza de Pimenta.
Na primeira parte o jogo desenrolou-se quase sempre dentro do meio campo da equipa local, com o Antime a criar muitas situações de perigo, tendo também aos 11’ enviado uma bola à trave num cruzamento remate de Ricardo Morais, mas o intervalo chegou com o Antime a vencer pela margem mínima.
Na segunda metade, acentuou-se o domínio do Antime, criando várias ocasiões de golo. Aos 52’ Raimundo isolou-se mas finalizou para as mãos do guarda-redes. Aos 55’ ampliou a vantagem, com Ismael a fugir a uma "entrada a varrer" de um defesa local, isolou-se pela direita do seu ataque e serviu de bandeja Nuno Almeida ao segundo poste para este fazer um golo com a baliza toda à sua mercê.
Aos 73’ e 79’, Raimundo e Di Maria também se isolaram mas ambos os chapéus efectuados ao guarda-redes adversário saíram defeituosos.
Aos 87’, o Antime chegou ao terceiro golo por intermédio de Ruben que mostrou aos seu colegas o que é fazer um chapéu ao guarda-redes, após passe de Ismael a isolá-lo.
Uma vitória folgada do Antime, que só peca por ser escassa, numa vitória dedicada a Nuno Gonça que foi operado na sexta feira.
OFC ANTIME: Pimenta; Laureano, Malhado, Gustavo, Samu, Nuno Almeida, Carioca, Ricardo Morais (Leo, 80’); Ismael, Raimundo (Ruben 85’) e Di Maria (Gil, 86’). Treinador, Luís Miguel Barros.
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