Textos: Associação de Andebol de Braga
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
AC Fafe, 20 – Aguas Santas, 28
Quando as derrotas são contínuas, bem mais complicado que superar o adversário, é superar as carências no plano Anímico! E quando se entra neste ciclo vicioso, dificilmente se consegue ultrapassar a carga negativa, que dá origem à inquietação e a rumores vários, tornando-se difícil a travessia, inclusive dos caminhos mais fáceis.
AC Fafe, 20 – Aguas Santas, 28
Quando as derrotas são contínuas, bem mais complicado que superar o adversário, é superar as carências no plano Anímico! E quando se entra neste ciclo vicioso, dificilmente se consegue ultrapassar a carga negativa, que dá origem à inquietação e a rumores vários, tornando-se difícil a travessia, inclusive dos caminhos mais fáceis.
O Fafe não está bem e o jogo de ontem, frente ao Águas Santas deixou isso bem plasmado: o Fafe moralizado teria sido um osso duro de roer, teria lutado pelo resultado com altivez. Nas condições em que se encontra, lutar, lutou, ninguém pode apontar falta de brio aos atletas Fafenses, deram tudo o que tinham, mas não o deram da melhor forma, porque a lucidez não o permitiu.
Conseguiram ombrear com o A. Santas durante um bom período do jogo, empataram por diversas vezes, estiveram no comando do marcador entre os 15 e os 26 minutos da 1ª parte, mas não foram capazes de serenar, de ultrapassar a pressão da necessidade da vitória, constituindo-se essa pressão como o principal óbice a um resultado positivo.
Nestas circunstâncias, quando as coisas correm mal, a tendência é procurar um alvo que arque com as culpas e, naturalmente, que, no Fafe, se quisermos, há imensos alvos a quem atribuir responsabilidades. Quem? Os suspeitos do costume: Treinador; atleta A ou B; Direcção; etc.
Na verdade, o que falta no Fafe é essencialmente raiz, hereditariedade de sistema de jogo e intérpretes à altura da 1ª Divisão. O Fafe andou ao longo dos últimos anos a descurar a formação e, hoje, falta essa identidade à equipa. E se queremos procurar culpados, é para esse quadro que temos que olhar. Mas esta é uma “expiação” desnecessária, porque não acrescenta nada ao presente e muito menos ao futuro.
Importante agora é olhar em frente e não encarar a 2ª Divisão, se esta sair na “rifa”, como uma tragédia. Esta será apenas um interregno no percurso do Fafe e pode inclusive ser inclusiva, se a souberem aproveitar, pois dará espaço e tempo de maturação a alguns jovens que imergem no clube, que, se tiverem oportunidade, poderão constituir-se como a base de resistência para um Fafe bem mais promissor no futuro.
Campeonato Nacional da 3.ª Divisão
Infesta, 28 – Callidas, 35
Conseguiram ombrear com o A. Santas durante um bom período do jogo, empataram por diversas vezes, estiveram no comando do marcador entre os 15 e os 26 minutos da 1ª parte, mas não foram capazes de serenar, de ultrapassar a pressão da necessidade da vitória, constituindo-se essa pressão como o principal óbice a um resultado positivo.
Nestas circunstâncias, quando as coisas correm mal, a tendência é procurar um alvo que arque com as culpas e, naturalmente, que, no Fafe, se quisermos, há imensos alvos a quem atribuir responsabilidades. Quem? Os suspeitos do costume: Treinador; atleta A ou B; Direcção; etc.
Na verdade, o que falta no Fafe é essencialmente raiz, hereditariedade de sistema de jogo e intérpretes à altura da 1ª Divisão. O Fafe andou ao longo dos últimos anos a descurar a formação e, hoje, falta essa identidade à equipa. E se queremos procurar culpados, é para esse quadro que temos que olhar. Mas esta é uma “expiação” desnecessária, porque não acrescenta nada ao presente e muito menos ao futuro.
Importante agora é olhar em frente e não encarar a 2ª Divisão, se esta sair na “rifa”, como uma tragédia. Esta será apenas um interregno no percurso do Fafe e pode inclusive ser inclusiva, se a souberem aproveitar, pois dará espaço e tempo de maturação a alguns jovens que imergem no clube, que, se tiverem oportunidade, poderão constituir-se como a base de resistência para um Fafe bem mais promissor no futuro.
Campeonato Nacional da 3.ª Divisão
Infesta, 28 – Callidas, 35
O CALLIDAS DE VIZELA, dos fafenses TÓ-ZÉ, INÁCIO, LOBO, GONZAGA e LUÍS, conseguiu “reeditar-se” sorvendo um novo fôlego, que lhe permitiu arrancar a vitória mais importante deste campeonato: não é a única, mas, nesta fase, esta pode ter balizado, pela positiva, o espaço entre a Fase Final e a Fase da Permanência.
Resta-lhe agora vencer, no último jogo, o Estarreja, para conquistar um lugar na Fase Final.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário