REDAÇÃO
Operários marcaram o segundo golo quando jogava apenas com nove atletas
O Operário de Antime foi a São Paio de Vizela arrancar a terceira vitória consecutiva neste campeonato, esta por 2-1, num jogo que se antevia muito difícil para o Antime, devido ao excelente campeonato que a equipa caseira está a fazer e, sobretudo, às reduzidas dimensões do terreno de jogo, pese embora as melhorias que ali foram efectuadas, relva sintética e um pequeno aumento ao comprimento do campo de jogos.
Devido a estes factores, o Antime apresentou-se como uma boa coesão defensiva e um futebol pragmático com saidas rápidas para o ataque, aonde pontificavam Rafa e Morais bem abertos nas alas, no apoio a Romeu.
Por seu lado o São Paio, devido à rotina de jogar naquele campo, assentava o jogo num futebol mais apoiado a fim de atrair os defesas do Antime para tirar partido da velocidade dos seus avançados, mas os defesas Operários estiveram sempre muito concentrados e eficazes.
O Antime inaugurou o marcador aos 16 minutos. Ricardo Morais recuperou uma bola a meio campo e lançou Rafa que ganhou em velocidade à defesa local e perante o guarda-redes vizelense rematou rasteiro para o fundo da baliza.
O S. Paio a partir da meia hora de jogo alterou um pouco o seu estilo de jogo, optando por um futebol mais directo para os seus avançados, mas a defesa do Antime não lhes permitiu criar qualquer oportunidade de golo. Excepção aos 36 minutos, pois numa série de ressaltos de bola dentro da área defensiva do Antime, Di Maria ofereceu o corpo à bola evitando assim o golo do empate.
Para os segundos quarenta e cinco minutos as equipas apresentaram a mesma postura. Porém, a primeira oportunidade de golo surgiu para o Antime logo aos 46 minutos. Rui Neto num pontapé com conta, peso e medida, isolou Morais que, já dentro da área do S. Paio, optou por tentar de cabeça
fazer um chapéu o gigante guarda-redes local metendo-lhe a bola nas mãos, quando tinha tudo para entrar com a bola pela baliza dentro.
Aos 53 minutos o Antime ficou reduzido a dez unidades por expulsão de Rafa, por acumulação de cartões amarelos.
A partir desta altura o S. Paio começou a pressionar mais o Antime na busca do golo do empate, mas foi o Antime aos 58 minutos dispôr de nova oportunidade de golo. Jogada de Morais pela esquerda do seu ataque, driblou dois defesas locais e quando tinha dois colegas do lado contrário completamente isolados, perdeu-se em novo drible acabando desarmado por um defesa local.
Aos 62 minutos o S. Paio também ficou reduzido a dez unidades por expulsão do seu capitão de equipa, também por acumulação de amarelos.
Aos 66 minutos foi o Antime a sofrer nova expulsão, desta vez foi Abílio que recebeu o cartão vermelho após desentendimento com um adversário na marcação de um livre.
O S. Paio conseguiu o golo do empate aos 75 minutos, através de um auto-golo de Rui Abreu que ao tentar fazer um corte no chão introduziu a bola na sua baliza.
Este dois lances, ao contrário do que seria de esperar, não retiraram confiança ao Antime, pois mesmo com nove elementos acreditou sempre que poderia conquistar mais que um ponto, é ver-se as substituições feitas pelo seu técnico ao meter sempre gente para o ataque.
O golo da vitória surgiu ao minuto 87. Jogada de ataque do Antime com a bola a ser metida na área do S. Paio, Sousa amorteceu para Maurício que arrancou um remate cruzado com o pé esquerdo, sem qualquer hipótese de defesa para o guarda-redes local, marcando também ele o golo da vitória no seu jogo de estreia com a camisola do Antime.
Vitória sofrida, mas que assenta bem ao Antime pois foi sempre uma equipa muito solidária e reagiu sempre de forma positiva às contrariedades que o jogo lhe deu, duas expulsões e um auto-golo.
Na próxima quarta-feira, pelas 20:30 horas o Antime recebe o G. D. de Ponte para acerto de calendário referente à 16.ª jornada.
No Domingo, às 15:00 horsas, será a recepção ao S. C. Fermilense.
OFCA: Rui Neto; Di Maria, Malahado, Rui Abreu, Samu, Carioca, Abílio, Ricardo Morais (Maurício, 57'), Rafa, Romeu (Sousa, 87') e Morais (Castanha, 70'). Treinador, Paulo Soares.
Sem comentários:
Enviar um comentário