Estudantes de sucesso em equipa triunfante
Não tem passada despercebida a ninguém a grande campanha que a equipa de Juvenis da AC Fafe tem feito neste início de temporada, onde conquistou seis vitórias em outros tantos jogos e não sofreu qualquer golo. Como nos fala o seu treinador, Miguel Paredes, na entrevista que se segue, os jogadores são de qualidade mas há uma vertente muito importante de que se orgulha, do nível de instrução dos mesmos. Quer isto dizer que, com força de vontade e de querer tudo é possível, ou seja, ser bom jogador e bom estudante, o que, em conjunto só poderá resultar em boas qualidades humanas.
Não tem passada despercebida a ninguém a grande campanha que a equipa de Juvenis da AC Fafe tem feito neste início de temporada, onde conquistou seis vitórias em outros tantos jogos e não sofreu qualquer golo. Como nos fala o seu treinador, Miguel Paredes, na entrevista que se segue, os jogadores são de qualidade mas há uma vertente muito importante de que se orgulha, do nível de instrução dos mesmos. Quer isto dizer que, com força de vontade e de querer tudo é possível, ou seja, ser bom jogador e bom estudante, o que, em conjunto só poderá resultar em boas qualidades humanas.
Montelongo Desportivo (MD) - Está a ser um começo de época sensacional. A que se devem tais resultados?
Miguel Paredes (MP) - Essencialmente à qualidade dos jogadores que constituem todo o plantel e ao espírito que o grupo e a união que todos os jogadores têm. Não podemos no entanto, deixar de referir que na formação o processo evolutivo dos jogadores é por vezes lento, requer muita paciência e compreensão, tem avanços e retrocessos, mas este grupo prova que, se tem trabalhado com qualidade na formação da AD Fafe. Esta equipa e estes jogadores, têm um pouco de todos os treinadores que com eles trabalharam e em muitos casos, são jogadores que estão na AD Fafe, desde os escalões de “escolas”.
MD - Quantos jogadores transitaram da época passada e quantos são de primeiro ano de juvenil?
MP - No plantel actual apenas temos um jogador que não se encontrava na ADF, o Rui Pedro “Rampa” que estava nos Juvenis dos Ases de S. Jorge, sendo que transitaram dos Juvenis 16 atletas e dos iniciados 10 atletas. Como se pode constatar é um plantel demasiado numeroso, mas que a extinção da equipa B, por falta de condições logísticas, obrigou a que o plantel tivesse um número superior ao aconselhável.
MD – O facto de não terem sofrido golos esta época é muito ou pouco relevante?
MP - O nosso sistema e modelo de jogo, não visam de uma forma deliberada a parte defensiva, antes pelo contrário. O nosso sistema assenta, como todas as equipas da formação, num 4x3x3 apenas com um médio defensivo e com dois alas, com liberdade para trocar de flanco e para desequilibrar a defesa contrária. O facto de não termos até à data sofrido golos, assenta principalmente no equilíbrio que a equipa tem neste momento, não se expondo em demasia na transição defensiva, mas também na qualidade e cultura táctica que os atletas já evidenciam. O facto de não sofrermos golos é motivo de orgulho para toda a equipa e um motivo extra para que se trabalhe sempre mais e melhor.
MD – Pelos adversários que defrontaram como avalia a série onde se inserem?
O facto de existir duas divisões, também neste escalão, faz com que haja um equilíbrio grande entre as várias equipas que participam na 1ª Divisão, não se encontrando aquelas equipas sem valor que por vezes surgem, o que é óptimo para a evolução dos atletas e da equipa. Posso referir, que apesar de termos, até ao momento seis vitórias em seis jogos, não implica que todos esses jogos foram de um grau de exigência grande e que só com muito trabalho e empenho conseguimos as referidas vitórias.
MD – Até onde pode ir esta equipa de juvenis nesta época?
MP - O nosso objectivo é proporcionar um crescimento sustentado dos atletas, com introdução de cada vez mais componentes especificas técnicas e tácticas, com vista á sua preparação para o futuro. Como equipa temos o objectivo de jogo a jogo, tentar ganhar, jogando bem.
Mais importante, é que os atletas continuem a ser estudantes muito bons, em alguns casos excepcionais. Esta equipa, tem um nível escolar invulgar e que penso mesmo ser único, motivo de orgulho para as pessoas que com eles trabalham, para o Departamento de Formação e principalmente para os seus pais, que com toda a razão podem estão orgulhosos dos filhos que têm.
MD – Porque aceitou o desafio de voltar a treinar uma equipa das camadas jovens da AD Fafe e porquê os juvenis?
Eu sou treinador de futebol, nascido para treinar na formação, mas com uma passagem, que me orgulho pelo futebol sénior. Gosto de treinar onde me desejam, onde existam condições para trabalhar e reconheçam o meu empenho nos projectos que abraço. Treinando esta, ou aquela equipa, o meu empenhamento é o mesmo, tal como a forma de abordar o treino, o comportamento e a postura.
Não escondo que tive algumas reticências em voltar a treinar as camadas jovens da ADF, no entanto o projecto apresentado pelo seu departamento, nomeadamente pelo Alcides Lemos, convenceu-me a voltar a treinar os juvenis da ADF, decisão essa que até ao momento, não posso estar mais satisfeito de ter tomado. Pena é que, comparado com outros clubes as condições de logística (espaços para treinar) não permita uma evolução ainda maior dos atletas e equipas, mas penso que se está a caminhar para o nosso objectivo…..Excelência.
Quem é o técnico Miguel Paredes?
Confira nas linhas seguintes o percurso desportivo do actual técnico dos Juvenis da AD Fafe. Fez parte de uma das melhores equipas de juniores do Vitória de Guimarães de sempre e passou por muitos clubes como jogador. Como treinador, o percurso ainda é curto no tempo mas não é de todo curto no mérito. Veja você mesmo como este oficial de justiça tem estado presente no desporto em geral e no futebol em particular.
CURRICULUM DESPORTIVO
Nome – José Miguel Paredes da Costa ( MIGUEL PAREDES)
Idade – 37 anos ( 20.12.1970 )
Profissão – Oficial de Justiça
Actividade como Treinador:
Miguel Paredes (MP) - Essencialmente à qualidade dos jogadores que constituem todo o plantel e ao espírito que o grupo e a união que todos os jogadores têm. Não podemos no entanto, deixar de referir que na formação o processo evolutivo dos jogadores é por vezes lento, requer muita paciência e compreensão, tem avanços e retrocessos, mas este grupo prova que, se tem trabalhado com qualidade na formação da AD Fafe. Esta equipa e estes jogadores, têm um pouco de todos os treinadores que com eles trabalharam e em muitos casos, são jogadores que estão na AD Fafe, desde os escalões de “escolas”.
MD - Quantos jogadores transitaram da época passada e quantos são de primeiro ano de juvenil?
MP - No plantel actual apenas temos um jogador que não se encontrava na ADF, o Rui Pedro “Rampa” que estava nos Juvenis dos Ases de S. Jorge, sendo que transitaram dos Juvenis 16 atletas e dos iniciados 10 atletas. Como se pode constatar é um plantel demasiado numeroso, mas que a extinção da equipa B, por falta de condições logísticas, obrigou a que o plantel tivesse um número superior ao aconselhável.
MD – O facto de não terem sofrido golos esta época é muito ou pouco relevante?
MP - O nosso sistema e modelo de jogo, não visam de uma forma deliberada a parte defensiva, antes pelo contrário. O nosso sistema assenta, como todas as equipas da formação, num 4x3x3 apenas com um médio defensivo e com dois alas, com liberdade para trocar de flanco e para desequilibrar a defesa contrária. O facto de não termos até à data sofrido golos, assenta principalmente no equilíbrio que a equipa tem neste momento, não se expondo em demasia na transição defensiva, mas também na qualidade e cultura táctica que os atletas já evidenciam. O facto de não sofrermos golos é motivo de orgulho para toda a equipa e um motivo extra para que se trabalhe sempre mais e melhor.
MD – Pelos adversários que defrontaram como avalia a série onde se inserem?
O facto de existir duas divisões, também neste escalão, faz com que haja um equilíbrio grande entre as várias equipas que participam na 1ª Divisão, não se encontrando aquelas equipas sem valor que por vezes surgem, o que é óptimo para a evolução dos atletas e da equipa. Posso referir, que apesar de termos, até ao momento seis vitórias em seis jogos, não implica que todos esses jogos foram de um grau de exigência grande e que só com muito trabalho e empenho conseguimos as referidas vitórias.
MD – Até onde pode ir esta equipa de juvenis nesta época?
MP - O nosso objectivo é proporcionar um crescimento sustentado dos atletas, com introdução de cada vez mais componentes especificas técnicas e tácticas, com vista á sua preparação para o futuro. Como equipa temos o objectivo de jogo a jogo, tentar ganhar, jogando bem.
Mais importante, é que os atletas continuem a ser estudantes muito bons, em alguns casos excepcionais. Esta equipa, tem um nível escolar invulgar e que penso mesmo ser único, motivo de orgulho para as pessoas que com eles trabalham, para o Departamento de Formação e principalmente para os seus pais, que com toda a razão podem estão orgulhosos dos filhos que têm.
MD – Porque aceitou o desafio de voltar a treinar uma equipa das camadas jovens da AD Fafe e porquê os juvenis?
Eu sou treinador de futebol, nascido para treinar na formação, mas com uma passagem, que me orgulho pelo futebol sénior. Gosto de treinar onde me desejam, onde existam condições para trabalhar e reconheçam o meu empenho nos projectos que abraço. Treinando esta, ou aquela equipa, o meu empenhamento é o mesmo, tal como a forma de abordar o treino, o comportamento e a postura.
Não escondo que tive algumas reticências em voltar a treinar as camadas jovens da ADF, no entanto o projecto apresentado pelo seu departamento, nomeadamente pelo Alcides Lemos, convenceu-me a voltar a treinar os juvenis da ADF, decisão essa que até ao momento, não posso estar mais satisfeito de ter tomado. Pena é que, comparado com outros clubes as condições de logística (espaços para treinar) não permita uma evolução ainda maior dos atletas e equipas, mas penso que se está a caminhar para o nosso objectivo…..Excelência.
Quem é o técnico Miguel Paredes?
Confira nas linhas seguintes o percurso desportivo do actual técnico dos Juvenis da AD Fafe. Fez parte de uma das melhores equipas de juniores do Vitória de Guimarães de sempre e passou por muitos clubes como jogador. Como treinador, o percurso ainda é curto no tempo mas não é de todo curto no mérito. Veja você mesmo como este oficial de justiça tem estado presente no desporto em geral e no futebol em particular.
CURRICULUM DESPORTIVO
Nome – José Miguel Paredes da Costa ( MIGUEL PAREDES)
Idade – 37 anos ( 20.12.1970 )
Profissão – Oficial de Justiça
Actividade como Treinador:
- Curso de treinadores de I Nível da F.P.F – AF Braga 2001
- Curso de treinadores de II Nível (UEFA B) da F.P.F.-AF Braga 2005
→Época 2002/2003 – Treinador Juvenis Associação Desportiva de Fafe
2º Lugar no campeonato Distrital – Finalista vencido Taça A.F.Braga
→Época 2003/2004 –Treinador Juniores Associação Desportiva de Fafe
2º Lugar no campeonato Distrital – Finalista vencido Taça A.F.Braga
→Época 2004/2005 –Treinador Juniores Associação Desportiva de Fafe
Vencedor Serie B no campeonato Distrital – Finalista vencido da Final do campeonato na marcação de grandes penalidades
Vencedor da Taça A.F. Braga
→Época 2005/2006 –Treinador Juniores Associação Desportiva de Fafe
2º Lugar no campeonato Distrital
→Época 2006/2007 – Treinador Seniores Arões S.C.
5º Lugar no campeonato Distrital Divisão Honra, que permitiu o acesso à Divisão de Honra remodelada para a época 2007/2008
→Época 2007/2008 – Treinador Seniores Arões S.C. Divisão Honra AFB
→Época 2008/2009 – Treinador Juvenis da A.D. Fafe
Actividade como jogador de Futebol
Época 1984/85 – AD Fafe - Iniciado
Época 1985/86 – AD Fafe - Juvenil
Época 1986/87 – AD Fafe - Juvenil
Abril de 1986 – 1ºClassificado torneio Inter-Associações Sub-15 ao serviço da selecção da A.F.Braga
Época 1987/88 – Vitoria S.C. Guimarães - Juniores
Época 1988/89 – Vitoria S.C. Guimarães – Juniores ( Vice-Campeão Nacional Juniores)
Época 1989/90 – Estarreja - III Divisão – subida à II Divisão
Época 1990/91 – Rebordosa A.C. – III Divisão
Época 1991/92 – Rebordosa A.C. – III Divisão
Época 1992/93 – Rebordosa A.C. – III Divisão
Época 1993/94 – Rebordosa A.C. – III Divisão
Época 1994/95 – Juventude de Ronfe – II Divisão
Época 1995/96 – Rebordosa A.C. – III Divisão
Época 1996/97 – Rebordosa A.C. – III Divisão
Época 1997/98 – Rebordosa A.C. – III Divisão
Época 1998/99 – Juventude de Ronfe – III Divisão
Época 1999/00 – Atlético Cabeceirence – III Divisão
Época 2000/01 – Vilarinho F.C. – Divisão Honra AF Vila Real
Época 2001/02 – Atei F.C. – Divisão Honra AF Vila Real