Quando há fé os milagres acontecem
Os fafenses assistiram a um autêntico milagre nesta vitória que a equipa de Carlos Condeço alcançou frente a um Vieira Sport Clube que dominou a partida mas saiu severamente derrotado de Fafe. No entanto, os milagres só acontecem quando há fé. Foi essa crença dos fafenses que os levou a conquistar de forma incrível os três pontos em disputa na partida.
O Fafe apresentou-se em campo demasiado desfalcado para poder lutar com o primeiro classificado. Condeço jogou literalmente com o que tinha. O certo é que os jogadores tiveram uma demonstração de querer e lutaram de tal forma que levou a equipa a transformar em ouro cada oportunidade que dispunha. Na verdade, para além dos onze titulares, Condeço tinha no banco, além do guarda-redes suplente Carneiro, André, os ex-juniores Tiago e Mikael e os ainda juniores e que tinham jogado no dia anterior contra o Paços de Ferreira, Tiago Carneiro, Mike e Leites, tendo este último entrado nos instantes finais da partida e esteve mesmo perto de marcar. O ex-junior Tiago também esteve à altura dos acontecimentos com preciosa ajuda na defesa, desde que entrou aos 79 minutos.
Na equipa do Vieira alinharam de início os fafenses Pablo, que efectuou um grande jogo e Óscar. Rambóia entrou aos 81 minutos mas acabou expulso aos 95 por acumulação de cartões amarelos.
Uma nota negativa para a arbitragem que, permitiu que as duas equipas jogassem com equipamentos muito parecidos onde predominava o preto e o amarelo e, depois não esteve bem no capítulo disciplinar com prejuízo para os dois lados.
O Fafe começou o encontro praticamente a ganhar, pois Vítor Borges chegou ao golo aos seis minutos após jogada de Zézé na direita. O extremo fafense deu um toque subtil na bola e esta encaminhou-se caprichosamente para a baliza.
A partir do golo fafense a equipa de Condeço começou progressivamente a encolher-se no seu meio campo o que originou que a formação orientada por Pedro Rui construísse um grande punhado de jogadas de ataque que iam sendo anuladas com muita dificuldade pela turma fafense que chegou a estar mesmo a soro na partida.
Até ao intervalo foram poucas as ocasiões de ataque pelo Fafe e as que existiram eram praticamente inofensivas.
No primeiro tempo, Pablo, além de ser o marcador de serviço das bolas paradas do Vieira rubricou pormenores deliciosos só ao alcance dos grandes jogadores, o mesmo sucedendo no segundo tempo, até ser substituído aos 69 minutos.
O primeiro lance de perigo da segunda parte pertenceu ao Fafe, com Vítor Borges, servido por Armando, a atirar ao lado em remate de cabeça de trás para a frente.
O Vieira chegou com naturalidade ao empate pois teve sempre maior domínio no encontro. O golo surgiu aos 52 minutos com Catana a concluir de cabeça um cruzamento de Bruno Cunha.
Surpreendentemente o Fafe voltou a colocar-se em vantagem aos 63 minutos. Um livre de Cerdeira, do meio da rua, com uma simulação de João Pedro já dentro da área, acabou no fundo da baliza.
O Vieira nunca se intimidou com as vantagens do Fafe, bem pelo contrário e voltou a empatar a contenda aos 72 minutos numa jogada bem desenhada e concluída por esse rato da área que se chama Miguel Veiga.
A tarde estava para os golos e é disso que é feito o futebol. Cerdeira voltou a estar em foco ao desferir um morteiro em direcção ao guardião Miguel com este a largar a bola para Zézé rematar uma primeira vez sem êxito mas a não falhar na segunda.
Pela reacção do Vieira parecia que a partida acabaria empatada. Puro engano, pois a crença dos fafenses era mais forte que os mais fortes. Foi assim que, aos 91 minutos Armando cruzou para a área onde estava André e este serviu Zézé que acabou por bisar na partida.
Se noutras alturas o Fafe jogou muito melhor e perdeu, como aconteceu com o Bragança, desta vez o adversário foi nitidamente superior mas o Fafe foi mortiferamente eficaz e fez aquilo com que se ganham os jogos, golos. Mas para que o milagre acontecesse foi preciso acreditar e fazer por ele e o Fafe também o fez, enquanto o adversário pensou, de forma errada, que mais tarde ou mais cedo venceria a partida.
Em jogo realizado no Parque Municipal dos Desportos, em Fafe sob a orientação do árbitro Renato Mendes, auxiliado por Miguel Silva e Luís Cunha, da A. F. de Braga as equipas apresentaram:
AD FAFE: Paulo Freitas; Xavi, Sílvio, João Pedro, Armando Pinto, Fernandes, Cerdeira, Vítor Borges (André, 52'), Armando, Zézé (Leites, 93') e João Nogueira(Tiago, 79'). Treinador: Carlos Condeço.
Vieira SC: Miguel; Belmiro (Leo, 69'), Giane, Óscar, Miguel Veiga, Hugo Veiga (Rambóia, 81'), Catana, Pablo (Pedro Mendes, 69') Bruno Cunha, Né e Castelar. Treinador: Pedro Rui.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelos – Pablo, 17’; Fernandes, 33’; Giane, 45’; João Nogueira, 66’; Vítor Borges, 78’;Rambóia, 92’ e 95’. Vermelho: Rambóia, 95’.
GOLOS: Vítor Borges, 6’, Catana, 52’; Cerdeira, 63’; Miguel Veiga, 72’ e Zézé, 77’ e 90’.
O Fafe apresentou-se em campo demasiado desfalcado para poder lutar com o primeiro classificado. Condeço jogou literalmente com o que tinha. O certo é que os jogadores tiveram uma demonstração de querer e lutaram de tal forma que levou a equipa a transformar em ouro cada oportunidade que dispunha. Na verdade, para além dos onze titulares, Condeço tinha no banco, além do guarda-redes suplente Carneiro, André, os ex-juniores Tiago e Mikael e os ainda juniores e que tinham jogado no dia anterior contra o Paços de Ferreira, Tiago Carneiro, Mike e Leites, tendo este último entrado nos instantes finais da partida e esteve mesmo perto de marcar. O ex-junior Tiago também esteve à altura dos acontecimentos com preciosa ajuda na defesa, desde que entrou aos 79 minutos.
Na equipa do Vieira alinharam de início os fafenses Pablo, que efectuou um grande jogo e Óscar. Rambóia entrou aos 81 minutos mas acabou expulso aos 95 por acumulação de cartões amarelos.
Uma nota negativa para a arbitragem que, permitiu que as duas equipas jogassem com equipamentos muito parecidos onde predominava o preto e o amarelo e, depois não esteve bem no capítulo disciplinar com prejuízo para os dois lados.
O Fafe começou o encontro praticamente a ganhar, pois Vítor Borges chegou ao golo aos seis minutos após jogada de Zézé na direita. O extremo fafense deu um toque subtil na bola e esta encaminhou-se caprichosamente para a baliza.
A partir do golo fafense a equipa de Condeço começou progressivamente a encolher-se no seu meio campo o que originou que a formação orientada por Pedro Rui construísse um grande punhado de jogadas de ataque que iam sendo anuladas com muita dificuldade pela turma fafense que chegou a estar mesmo a soro na partida.
Até ao intervalo foram poucas as ocasiões de ataque pelo Fafe e as que existiram eram praticamente inofensivas.
No primeiro tempo, Pablo, além de ser o marcador de serviço das bolas paradas do Vieira rubricou pormenores deliciosos só ao alcance dos grandes jogadores, o mesmo sucedendo no segundo tempo, até ser substituído aos 69 minutos.
O primeiro lance de perigo da segunda parte pertenceu ao Fafe, com Vítor Borges, servido por Armando, a atirar ao lado em remate de cabeça de trás para a frente.
O Vieira chegou com naturalidade ao empate pois teve sempre maior domínio no encontro. O golo surgiu aos 52 minutos com Catana a concluir de cabeça um cruzamento de Bruno Cunha.
Surpreendentemente o Fafe voltou a colocar-se em vantagem aos 63 minutos. Um livre de Cerdeira, do meio da rua, com uma simulação de João Pedro já dentro da área, acabou no fundo da baliza.
O Vieira nunca se intimidou com as vantagens do Fafe, bem pelo contrário e voltou a empatar a contenda aos 72 minutos numa jogada bem desenhada e concluída por esse rato da área que se chama Miguel Veiga.
A tarde estava para os golos e é disso que é feito o futebol. Cerdeira voltou a estar em foco ao desferir um morteiro em direcção ao guardião Miguel com este a largar a bola para Zézé rematar uma primeira vez sem êxito mas a não falhar na segunda.
Pela reacção do Vieira parecia que a partida acabaria empatada. Puro engano, pois a crença dos fafenses era mais forte que os mais fortes. Foi assim que, aos 91 minutos Armando cruzou para a área onde estava André e este serviu Zézé que acabou por bisar na partida.
Se noutras alturas o Fafe jogou muito melhor e perdeu, como aconteceu com o Bragança, desta vez o adversário foi nitidamente superior mas o Fafe foi mortiferamente eficaz e fez aquilo com que se ganham os jogos, golos. Mas para que o milagre acontecesse foi preciso acreditar e fazer por ele e o Fafe também o fez, enquanto o adversário pensou, de forma errada, que mais tarde ou mais cedo venceria a partida.
Em jogo realizado no Parque Municipal dos Desportos, em Fafe sob a orientação do árbitro Renato Mendes, auxiliado por Miguel Silva e Luís Cunha, da A. F. de Braga as equipas apresentaram:
AD FAFE: Paulo Freitas; Xavi, Sílvio, João Pedro, Armando Pinto, Fernandes, Cerdeira, Vítor Borges (André, 52'), Armando, Zézé (Leites, 93') e João Nogueira(Tiago, 79'). Treinador: Carlos Condeço.
Vieira SC: Miguel; Belmiro (Leo, 69'), Giane, Óscar, Miguel Veiga, Hugo Veiga (Rambóia, 81'), Catana, Pablo (Pedro Mendes, 69') Bruno Cunha, Né e Castelar. Treinador: Pedro Rui.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Amarelos – Pablo, 17’; Fernandes, 33’; Giane, 45’; João Nogueira, 66’; Vítor Borges, 78’;Rambóia, 92’ e 95’. Vermelho: Rambóia, 95’.
GOLOS: Vítor Borges, 6’, Catana, 52’; Cerdeira, 63’; Miguel Veiga, 72’ e Zézé, 77’ e 90’.