Vitória para Bruno Magalhães
Bruno Magalhães e Carlos Magalhães, aos comandos do Peugeot 207 S2000 foram os vencedores do Rali FCP, prova que marcou o "encerramento" da fase de terra do CPR. A dupla da Peugeot Portugal esteve na liderança ao longo de todo o rali, vencendo 5 das 7 provas especiais de classificação.
Durante a manhã, Bruno Magalhães impôs-se em duas classificativas e começou a construir a vantagem para os adversários, o que lhe permitiu entrar no parque de assistência com 21,7 segundos à frente do 2º classificado, Vítor Pascoal, também aos comandos de um Peugeot 207 S2000.
Se nas primeiras passagens as condições do piso já não eram ideais, à tarde pioraram muito. Com a sua máquina em perfeitas condições, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães impuseram-se logo nas segundas passagens pelos dois primeiros troços e distanciaram-se ainda mais dos seus seguidores, terminando a prova com 35,7s de vantagem.
“Tínhamos que vencer este rali. A maior pressão foi não cometer qualquer erro nestas condições difíceis porque isso seria irrecuperável num rali tão curto. Correu-nos tudo de feição, mesmo durante a tarde, quando as condições se degradaram muito. Estou naturalmente satisfeito porque recuperámos mais dois pontos na luta pelo Campeonato, mas também por ficar na história do palmarés desta equipa, que alcançou hoje o marco de 50 vitórias absolutas.”, comentava o campeão nacional.
Vítor Pascoal e Mário Castro terminaram a prova na 2ª posição. Esta dupla entrou ao ataque, vencendo logo o primeiro troço do dia, Luílhas 1. Assim, ascenderam à segunda posição, na qual viriam a terminar tranquilamente. “Cumprimos o objectivo de sermos a melhor equipa privada e de pontuar para manter a liderança do Campeonato. Foi óptimo termos regressado aos bons resultados, pois merecíamos, tendo em conta as dificuldades que temos tido. Hoje o carro ainda nos pregou alguns sustos da parte da tarde, mas acabámos por controlar a situação e terminar o Rallye”, disse o piloto.
Embalado pela boa prova efectuada nos Açores, Fernando Peres completou o pódio, consciente de que não podia ir mais além, e assegurou a vitória no Agrupamento de Produção, o que lhe permite manter-se na corrida pelo título. Mas no final, o piloto não escondia a sua “frustração por não termos alcançado o nosso objectivo que era o de bater o Pascoal”, mas ao mesmo tempo reconhecia o mérito do seu adversário “que merece os parabéns pela prova que fez”.
Adruzilo Lopes teve de contentar-se com o quarto lugar e segundo da Produção, depois de um cerrado duelo com o regressado Vítor Lopes autor de uma excelente prova que o levou ao quinto lugar, com a quebra da alavanca da caixa de velocidades a poder ser responsável pelo facto de não ter havido uma inversão de posições entre os irmãos.
Para o Adruzilo Lopes “Foi uma participação positiva em termos de campeonato, pois conseguimos ganhar terreno aos concorrentes que se encontravam classificados à nossa frente. Foi uma prova difícil devido às condições atmosféricas bastante adversas, e por isso começámos com um ritmo bastante cauteloso. Fomos aumentando o nosso andamento, mas um ligeiro toque acabou por nos fazer perder algum tempo. Nas especiais da tarde jogámos ao ataque, mas o tempo perdido de manhã impediu uma melhor classificação. Vamos continuar a lutar até ao fim pelos nossos objectivos. A chegada do asfalto poderá vir a ser benéfica, uma vez que contamos com um carro mais competitivo que a época passada”, enquanto Vítor Lopes afirmava que “os objectivos, que eram os de fazer uma boa prova e de divertir-me, foram alcançados”.
Continuando a adaptação às provas continentais, o campeão açoriano, Ricardo Moura foi sexto, mas as más condições atmosféricas que se fizeram sentir podem ter condicionado a sua prova, acabando à frente de Nuno Barroso Pereira, que fez a melhor prova do ano.
Paulo Antunes, no Citroen C2 R2 Max, foi o vencedor entre os carros de dois litros/duas rodas motrizes e do Troféu da marca francesa, Pedro Rodrigues, que conserva o comando do Agrupamento de Produção, e Carlos Costa, outro regressado, completaram o “top ten”, numa prova onde só terminaram 16 dos 23 participantes.
Entre os concorrentes do CPR 2L/2RM, os vencedores foram Paulo Antunes e Hugo Magalhães, seguidos de Carlos Matos / Vasco Ferreira e F.Barros Leite / Luís Ramalho.
Paulo Antunes confirmou que é um excelente piloto e ‘jogando em casa’ é ainda mais competitivo conseguindo uma brilhante vitória. Numa prova com vários lideres, a competitividade o espectáculo do CPR 2L/2RM foi a atracção principal ficou bem evidente, sendo o grande interesse do Rali do Porto.
Paulo Antunes/Hugo Magalhães conseguiram uma excelente vitória no Rali do Porto, confirmado o favoritismo que lhes era apontado, mas o resultado final não reflecte a competição que o Rali teve nem luta que o piloto teve de travar para chegar à vitória, como afirma o piloto: “Foi uma vitória discutida, acabei até por ter alguma felicidade, mas andamos sempre muito rápido num piso que estava muito difícil”.
Carlos Matos/Vasco Ferreira acabaram na segunda posição conseguindo uma classificação muito melhor do que a que esperavam: “ficamos realmente acima das nossas expectativas, o nosso carro tem mais dificuldades de tracção na terra, andamos com muito cuidado, conseguindo uma excelente classificação para o campeonato”, afirmou no final.
Na terceira posição ficaram Francisco Barros Leite/Luís Ramalho, eles que foram os grandes animadores da prova, a meio do rali estavam a 6 segundos da liderança, na segunda passagem por Luilhas alcançaram a primeira posição a Paulo Antunes. Na PEC seguinte, numa atitude de grande desportivismo pararam para ajudar Manuel Inácio que estava com o carro a arder, perdendo algum tempo e a liderança, para na especial seguinte arriscando mais um pouco terem uma saída de estrada que os fez perder muito tempo terminando no terceiro lugar. “Acho que fizemos uma excelente prova, que o resultado final não evidencia, mas provamos que o desenvolvimento do carro está feito que estamos muito competitivos e sem o azar na ultima especial conseguiríamos uma melhor posição”, afirmou Barros Leite.
Manuel Inácio e Pedro Leal foram os pilotos mais azarados da prova, o primeiro nunca teve o carro nas melhores condições, acabando por ter um incêndio na penúltima especial.
Já Leal começou muito bem uma fuga de óleo acabou por faze-lo perder a embraiagem e provocar o abandono, ele que chegou a liderar a prova.
Terminaram ainda classificados Paulo Neto e João Fernando Ramos que mesmo com muitas dificuldades conseguiram chegar terminar a prova, “foi muito difícil, tivemos muitas dificuldades como fica evidente pelo carro, mas chegar ao fim era muito importante para nós”, afirmou Paulo Neto. Já Fernando Ramos confirmava as dificuldades e acrescentava “acho mesmo que não conseguia andar mais depressa, foi muito difícil e chegar ao fim já é uma vitória”.
A muita chuva que caiu em Fafe, acabou por tornar a tarefa destes pilotos ainda mais ingrata, mas evidenciou a atitude de entrega e qualidade dos participantes neste campeonato.
Durante a manhã, Bruno Magalhães impôs-se em duas classificativas e começou a construir a vantagem para os adversários, o que lhe permitiu entrar no parque de assistência com 21,7 segundos à frente do 2º classificado, Vítor Pascoal, também aos comandos de um Peugeot 207 S2000.
Se nas primeiras passagens as condições do piso já não eram ideais, à tarde pioraram muito. Com a sua máquina em perfeitas condições, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães impuseram-se logo nas segundas passagens pelos dois primeiros troços e distanciaram-se ainda mais dos seus seguidores, terminando a prova com 35,7s de vantagem.
“Tínhamos que vencer este rali. A maior pressão foi não cometer qualquer erro nestas condições difíceis porque isso seria irrecuperável num rali tão curto. Correu-nos tudo de feição, mesmo durante a tarde, quando as condições se degradaram muito. Estou naturalmente satisfeito porque recuperámos mais dois pontos na luta pelo Campeonato, mas também por ficar na história do palmarés desta equipa, que alcançou hoje o marco de 50 vitórias absolutas.”, comentava o campeão nacional.
Vítor Pascoal e Mário Castro terminaram a prova na 2ª posição. Esta dupla entrou ao ataque, vencendo logo o primeiro troço do dia, Luílhas 1. Assim, ascenderam à segunda posição, na qual viriam a terminar tranquilamente. “Cumprimos o objectivo de sermos a melhor equipa privada e de pontuar para manter a liderança do Campeonato. Foi óptimo termos regressado aos bons resultados, pois merecíamos, tendo em conta as dificuldades que temos tido. Hoje o carro ainda nos pregou alguns sustos da parte da tarde, mas acabámos por controlar a situação e terminar o Rallye”, disse o piloto.
Embalado pela boa prova efectuada nos Açores, Fernando Peres completou o pódio, consciente de que não podia ir mais além, e assegurou a vitória no Agrupamento de Produção, o que lhe permite manter-se na corrida pelo título. Mas no final, o piloto não escondia a sua “frustração por não termos alcançado o nosso objectivo que era o de bater o Pascoal”, mas ao mesmo tempo reconhecia o mérito do seu adversário “que merece os parabéns pela prova que fez”.
Adruzilo Lopes teve de contentar-se com o quarto lugar e segundo da Produção, depois de um cerrado duelo com o regressado Vítor Lopes autor de uma excelente prova que o levou ao quinto lugar, com a quebra da alavanca da caixa de velocidades a poder ser responsável pelo facto de não ter havido uma inversão de posições entre os irmãos.
Para o Adruzilo Lopes “Foi uma participação positiva em termos de campeonato, pois conseguimos ganhar terreno aos concorrentes que se encontravam classificados à nossa frente. Foi uma prova difícil devido às condições atmosféricas bastante adversas, e por isso começámos com um ritmo bastante cauteloso. Fomos aumentando o nosso andamento, mas um ligeiro toque acabou por nos fazer perder algum tempo. Nas especiais da tarde jogámos ao ataque, mas o tempo perdido de manhã impediu uma melhor classificação. Vamos continuar a lutar até ao fim pelos nossos objectivos. A chegada do asfalto poderá vir a ser benéfica, uma vez que contamos com um carro mais competitivo que a época passada”, enquanto Vítor Lopes afirmava que “os objectivos, que eram os de fazer uma boa prova e de divertir-me, foram alcançados”.
Continuando a adaptação às provas continentais, o campeão açoriano, Ricardo Moura foi sexto, mas as más condições atmosféricas que se fizeram sentir podem ter condicionado a sua prova, acabando à frente de Nuno Barroso Pereira, que fez a melhor prova do ano.
Paulo Antunes, no Citroen C2 R2 Max, foi o vencedor entre os carros de dois litros/duas rodas motrizes e do Troféu da marca francesa, Pedro Rodrigues, que conserva o comando do Agrupamento de Produção, e Carlos Costa, outro regressado, completaram o “top ten”, numa prova onde só terminaram 16 dos 23 participantes.
Entre os concorrentes do CPR 2L/2RM, os vencedores foram Paulo Antunes e Hugo Magalhães, seguidos de Carlos Matos / Vasco Ferreira e F.Barros Leite / Luís Ramalho.
Paulo Antunes confirmou que é um excelente piloto e ‘jogando em casa’ é ainda mais competitivo conseguindo uma brilhante vitória. Numa prova com vários lideres, a competitividade o espectáculo do CPR 2L/2RM foi a atracção principal ficou bem evidente, sendo o grande interesse do Rali do Porto.
Paulo Antunes/Hugo Magalhães conseguiram uma excelente vitória no Rali do Porto, confirmado o favoritismo que lhes era apontado, mas o resultado final não reflecte a competição que o Rali teve nem luta que o piloto teve de travar para chegar à vitória, como afirma o piloto: “Foi uma vitória discutida, acabei até por ter alguma felicidade, mas andamos sempre muito rápido num piso que estava muito difícil”.
Carlos Matos/Vasco Ferreira acabaram na segunda posição conseguindo uma classificação muito melhor do que a que esperavam: “ficamos realmente acima das nossas expectativas, o nosso carro tem mais dificuldades de tracção na terra, andamos com muito cuidado, conseguindo uma excelente classificação para o campeonato”, afirmou no final.
Na terceira posição ficaram Francisco Barros Leite/Luís Ramalho, eles que foram os grandes animadores da prova, a meio do rali estavam a 6 segundos da liderança, na segunda passagem por Luilhas alcançaram a primeira posição a Paulo Antunes. Na PEC seguinte, numa atitude de grande desportivismo pararam para ajudar Manuel Inácio que estava com o carro a arder, perdendo algum tempo e a liderança, para na especial seguinte arriscando mais um pouco terem uma saída de estrada que os fez perder muito tempo terminando no terceiro lugar. “Acho que fizemos uma excelente prova, que o resultado final não evidencia, mas provamos que o desenvolvimento do carro está feito que estamos muito competitivos e sem o azar na ultima especial conseguiríamos uma melhor posição”, afirmou Barros Leite.
Manuel Inácio e Pedro Leal foram os pilotos mais azarados da prova, o primeiro nunca teve o carro nas melhores condições, acabando por ter um incêndio na penúltima especial.
Já Leal começou muito bem uma fuga de óleo acabou por faze-lo perder a embraiagem e provocar o abandono, ele que chegou a liderar a prova.
Terminaram ainda classificados Paulo Neto e João Fernando Ramos que mesmo com muitas dificuldades conseguiram chegar terminar a prova, “foi muito difícil, tivemos muitas dificuldades como fica evidente pelo carro, mas chegar ao fim era muito importante para nós”, afirmou Paulo Neto. Já Fernando Ramos confirmava as dificuldades e acrescentava “acho mesmo que não conseguia andar mais depressa, foi muito difícil e chegar ao fim já é uma vitória”.
A muita chuva que caiu em Fafe, acabou por tornar a tarefa destes pilotos ainda mais ingrata, mas evidenciou a atitude de entrega e qualidade dos participantes neste campeonato.
Classificação Final ( CPR , Extra )
1º Bruno Magalhães / Carlos Magalhães Peugeot 207 S2000 1h15m42,1s
2º Vítor Pascoal / Mário Castro Peugeot 207 S2000 +35,7s
3º Fernando Peres / José P. Silva Mitsubishi Lancer Evo IX +1m42,9s
4º Adruzilo Lopes / José Janela Subaru Impreza N14 +2m25,3s
5º Vítor Lopes / Alberto Silva Subaru Impreza WRX +2m59,3s
6º Ricardo Moura / Paulo Fiuza Mitsubishi Lancer Evo IX +4m34,2s
7º N.Barroso Pereira / N. R. Silva Subaru Impreza N12+5m31,6s
8º Paulo Antunes / Hugo Magalhães Citroen C2 R2 MAX + 5m35,9s
1º Bruno Magalhães / Carlos Magalhães Peugeot 207 S2000 1h15m42,1s
2º Vítor Pascoal / Mário Castro Peugeot 207 S2000 +35,7s
3º Fernando Peres / José P. Silva Mitsubishi Lancer Evo IX +1m42,9s
4º Adruzilo Lopes / José Janela Subaru Impreza N14 +2m25,3s
5º Vítor Lopes / Alberto Silva Subaru Impreza WRX +2m59,3s
6º Ricardo Moura / Paulo Fiuza Mitsubishi Lancer Evo IX +4m34,2s
7º N.Barroso Pereira / N. R. Silva Subaru Impreza N12+5m31,6s
8º Paulo Antunes / Hugo Magalhães Citroen C2 R2 MAX + 5m35,9s