Faltou inspiração
O Operário de Antime, que registava duas vitórias em em dois jogos disputados, recebeu o Celoricense que até ao momento ainda não tinha pontuado e perdeu por 2-1. Previa-se um Antime determinado e ambicioso para dar seguimento aos triunfos e um Celorico mais retraído e na esperança de reverter os maus resultados, o que veio a suceder.
O Antime foi dominante mas sem a inspiração atacante doutros jogos, jogando a um ritmo bastante baixo e com jogadas denunciadas, o agradou ao Celoricense que poucas vezes permitiu criar situações de perigo para a sua baliza. Excepção aos 19', em que Diogo cruzou atrasado, Marcelo, ao segundo poste encostou para Carioca que com um grande pontapé viu um adversário cortar quase em cima da linha de golo. A outra situação de perigo foi aos 36', numa jogada quase idêntica, desta vez foi Malhado a cruzar atrasado para Feirinha também ele a não conseguir finalizar.
Na segunda parte o Antime continuou a circular muito a bola mas sem objectividade. Só a entrada de Di Maria aos 67', é que veio mexer com o jogo, ao criar os desequilíbrios atacantes que até aí não tinham sucedido. Aos 73', o Antime chegou ao golo na conversão de uma grande penalidade convertida por Leo, a castigar um derrube sobre Diogo.
Os operários podia ter marcado novamente aos 78', Di Maria ganhou a linha de fundo, cruzou atrasado para Diogo não conseguir concretizar.
O Celoricense ficou reduzido a dez aos 85' com o vermelho directo ao seu jogador por tentativa de agressão a Di Maria, quando este se isolava pela esquerda do seu ataque.
Quando tudo parecia estar resolvido, aos 90' um livre sobre a direita do ataque do Celorico, um alívio de um Operário sobrou para um homem do Celoricense que arrancou um portentoso remate com a bola a passar por todos os jogadores e a entrar na baliza.
A reviravolta aconteceu aos 94', um jogador do Celoricense quase do meio campo a aliviar, a bola apanhou Tozé de surpresa e adiantado, nada valendo a estirada deste para evitar o golo da derrota.
Derrota injusta do Antime e surpreendente peela forma como aconteceu, mas penaliza sobretudo os fafenses por aquilo que neste jogo nunca conseguiram produzir, praticando um futebol demasiado lento e muito denunciado.
Na próxima jornada o Antime joga novamente em casa por inversão da ordem de jogos com o Prazim e Corvite, pois este clube encontra-se a colocar relva sintética no seu campo de jogos.
No final deste encontro será o desfile e apresentação de todas as equipas da escola de formação "Os Operários".
OFC ANTIME: Tozé; Marcelo (Patocas, 77'), Malhado, Gustavo, Samu, Carioca, Edu, Tigana (Leo, 60'), Castanha, Diogo e Feirinha (Di Maria, 67). Treinador, Luís Miguel Barros.
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