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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Cinco à quarta com Vera Gonçalves

POR: JOÃO CARLOS LOPES | FOTOS: DR

Nome: Vera Gonçalves

Alcunha como atleta: Verinha

Profissão: Técnica Superior de Desporto

Idade: 38 anos

Clubes que representou como jogadora: CD Vinhós, ACR Sequiade, FC Felgueiras no futebol e GCR Nun’Álvares no futsal.

Clubes que treinou: oficialmente, nenhum por opção

1 - O que mais a marcou no futebol/futsal?

As várias pessoas que se cruzaram no meu percurso desportivo e os ensinamentos que me tornaram a pessoa que hoje sou.

2 - Que sonhos ficaram por realizar?

Apesar de ter sido convocada aos 19 anos para representar a Seleção Nacional A de Futebol 11, a informação só me chegou por intermédio do clube que representava no dia que deveria marcar presença no estágio. Acabei por não ter tido essa experiência, algo que poderia ter conseguido concretizar, caso a comunicação fosse mais eficaz.

3 - Qual é o cinco/onze da sua vida, composto por antigas colegas das equipas onde passou?

É complicado fazer uma seleção, porque foram várias as atletas com que me cruzei e dariam para fazer vários cincos e onzes.

Futsal: Belinha, Patrícia, Ana, Kelly e Pisco (todas no GCR Nun’ Álvares).

Futebol 11: Sarda (CD Vinhós e FC Felgueiras), Teté (FC Felgueiras), Belinha (CD Vinhós), Clara (CD Vinhós), Catarina (FC Felgueiras), Mica (CD Vinhós), Regina (ACR Sequiade), Nuska (CD Vinhós), Bea (CD Vinhós), Trigo (CD Vinhós) e Puskas (ACR Sequiade).

4 - A derrota pode valer tanto ou mais que uma vitória? Porquê?

José Saramago escreveu: “Nem as derrotas nem as vitórias são definitivas. Isso dá esperança aos derrotados, e deveria dar uma lição de humildade aos vitoriosos.”

Na vida tem de se saber gerir tanto a derrota como a vitória, porque ambas fazem parte e contribuem para a nossa evolução enquanto seres.

5 – Conte-nos uma história engraçada que tenha vivido no futebol/futsal?

Vou contar duas, uma no futebol e outra no futsal: 

O CD Vinhós deslocou-se a Esposende para jogar contra o CSJ Belinho, equipa que nunca tinha conseguido vencer. Decorria a primeira parte e a vitória caía para a equipa de Fafe pela margem mínima. Aos 30 minutos há um remate à baliza e a guarda-redes Isabel já estava completamente batida, mas Clara faz a dobra e a única possibilidade de tirar a bola seria com a mão, e fá-lo com alta defesa. É expulsa e na conversão da grande penalidade a bola bate com forte violência no ferro de trás dentro da baliza (ainda eram balizas antigas) e sai para o campo. A equipa de arbitragem manda seguir e isso gera descontentamento da equipa do CSJ Belinho, mas tal foi a força e velocidade do remate que nenhum dos elementos se apercebeu que a bola entrou e saiu. No fim dos 90 minutos o CD Vinhós venceu num jogo que teve este caso insólito e divertido para o nosso lado.

Estava a decorrer o jogo GCR Nun’ Álvares x AF Campo e perto do final do jogo encontrava-me adiantada na baliza e sou obrigada a correr atrás do prejuízo, esticando-me para trás para tirar a bola da baliza e a queda é um pouco engraçada. Porém no banco de suplentes há uma queda que supera a minha, pois a Sarda cai e desaparece de repente atrás das tabelas, mas tenta disfarçar, só que a Belinha viu e foi tema de conversa para o pessoal se rir.

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