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sábado, 12 de março de 2011

Juniores: 2.ª Div. Fase Final.: Gil Vicente FC, 4 - AD Fafe, 1

Texto e fotos: João Carlos Lopes / Tiago João Lopes
Galo madrugador deixou Fafe estremunhado
Os Juniores da AD Fafe entraram muito cedo a perder na fase de acesso à 1.ª Divisão Nacional, ao perderem por 4-1, tendo sofrido o primeiro golo aos quarenta segundos de jogo. A equipa fafense apresentou-se de forma apática e demasiado macia nesta partida, perante uma formação gilista de elevada estatura, com um ataque agressivo e jogadores, com grande qualidade, que desequilibram.
Miguel Paredes apresentou uma equipa algo diferente daquela a que nos habituamos, com modificações na defesa e no meio campo, sendo certo que o central Fábio, habitual titular se encontra lesionado. Na baliza, Marçal, cotando-se, a par de Castro como um dos melhore fafenses em campo, fez um punhado de boas defesas e evitou quase outros tantos golos para o Gil Vicente.  
Os fafenses entraram algo adormecidos e permissivos na partida e consentiram o primeiro golo aos quarenta segundos de jogo, deixando o homem mais perigoso da formação de Barcelos sem marcação na área com espaço e tempo de colocar a bola ao ângulo mais distante da baliza de Marçal.
Com o treinador, Miguel Paredes a chamar a atenção, avisando-o que o jogo já tinha começado para aquele que viria a ser um dos melhores jogadores fafense em campo, Castro, que jogou na extrema esquerda e depois com a saída de Toka recuou para defesa, o Fafe demorava em esclarecer o seu jogo e assentar ideias, errando passes e interceptações de bola o que dava ânimo extra á já muito motivada equipa da casa.
Foi de um desentendimento do lado direito fafense que nasceu o segundo golo gilista, aos 12 minutos de jogo. Dois homens surgem no caminho de um jogador da casa que fica choroso no chão a reclamar falta, motivo suficiente para distrair os fafenses e a bola, em ressalto, chegar a Tó e este a não se fazer rogado, a vencer na corrida outro fafense e a desviar de Marçal quando este lhe saiu ao caminho.
O Fafe reagiu como pode e quando se mostrava mais agressivo também conseguia enervar a defesa gilista. Num desses lances de insistência a bola sobrou para Castro perto da esquina da área, do lado esquerdo do ataque fafense, e este desferiu um potente remate e marcou mais um golo à sua imagem e semelhança. Golos à Castro são quase sempre grandes golos. Atenção a este jogador senhores dirigentes da AD Fafe. Um esquerdino assim é como o “Cometa Halley”, aparece de cem em cem anos e nem todos o vêem.
Com o 2-1 pensou-se que o Fafe ia melhor de rendimento mas uma bola parada, nomeadamente um canto, aos 27 minutos, viria a matar as esperanças dos muitos fafenses que se deslocaram a Barcelos. Rui Faria, solto na área, de cabeça, obriga Marçal a defesa incompleta e de recurso e na recarga o central Stefan só teve que encostar para a baliza. Estava feito o 3-1.
Aos 31 minutos Rui Faria obrigou Marçal a mais uma boa defesa.
Aos 37 minutos, castro marcou um livre ao segundo poste onde João Vítor falhou a emenda por uma unha negra. Aos 42, Castro, de longe, obrigou Flávio a defesa apertada. Aos 45, Joel, na sequência de um livre, colocou a bola na área, Zé Brochado penteou, a bola saiu ao poste mais distante, junto à relva, mas Flávio evitou o golo ao ceder canto.
No segundo tempo os fafenses entraram melhor e tiveram uma sucessão de remates que não conseguiu furar a muralha defensiva gilista.
Aos 47 minutos Mota cobrou um livre para o Fafe mas a bola saiu ao lado. Aos 51 foi Rui Faria, a colocar mais uma vez a bola muita tensa na área, esta ia traiçoeira, junto á relva mas Marçal, atento, cedeu canto. Na sequência deste Stefan atirou ao lado.
Aos 53 minutos Marçal fez duas grandes defesas a negar golos aos homens da casa. Mas no minuto seguinte o Gil Vicente chegou ao 4-1, com Vítor Veloso a marcar de cabeça, na sequência de um canto, num lance precedido de falta mas validado pelo árbitro. Este golo chega um minuto depois de Miguel Paredes ter metido dois homens de ataque, João Miguel e Sérginho, por troca de um médio e um defesa, Tozé e Toka. Foi um rude golpe sofrer nesta altura.
A vencer folgadamente e com tranquilidade os gilistas não deram grandes hipóteses aos fafenses que apareciam sempre em inferioridade numérica no ataque.
Aos 70 minutos, João Miguel entrou na área, tentou entregar a Diogo Costa mas a bola ficou presa na muralha de pernas gilista.
Aos 79 minutos, o Gil Vicente dispôs de uma grande série de lances que podiam dar golo que só não aconteceu por manifesta falta de sorte. Num deles, Rui Faria fintou três jogadores fafenses e quando ficou só na cara de Marçal deu de rosca na bola.
Nos três minutos de compensação, Digo Costa cobrou um livre sem a direcção certa e João Miguel falhou um golo certo na cara de Flávio com este já batido.

Jogo realizado no Estádio Adelino Ribeiro Novo, em Barcelos.
GIL VICENTE FC: Flávio; Coutinho, Vítor Velos (Teko, 60), Stefan, Rui Filipe, Fábio, Pedro (André, 90), Rui Magalhães, Tó, Rui Faria (Hélder Sá, 81) e Vítor Sousa. Treinador, Sá Pereira.
AD FAFE: Zé Marçal; Ginho, Rui Rampa, Joel e Toka (Serginho, 55); João Vítor, Tozé (João Miguel, 55), Mota (Marcelo, 69), Diogo Costa, Zé Brochado e Castro. Treinador, Miguel Paredes.
MARCADORES: Tó, 1 e 12; Castro, 20; Stefan, 27 e Vítor Veloso, 56.
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