Futsal: Fafense João Miguel sente-se muito motivado para jogar pelo Rio Ave

TEXTO JOÃO CARLOS LOPES / FOTO: DR

"Nada me tira a ambição de chegar a outro patamar" 

João Miguel tem 27 anos e um percurso praticamente todo realizado no futebol tendo mudado para o futsal na época 2016/17 mas desde logo mostrou as qualidades para a pratica da modalidade que estiveram escondidas aos olhos dos especialistas muitos anos. iniciou-se na AD Fafe onde se manteve pro duas épocas ingressando na época passada nos italianos do Bovalino de onde se mudou a meio da época passada para o SC Braga, onde não teve as oportunidades que merecia.  

O pivot/ala teve bastantes propostas da 2.ª Divisão, incluindo da cidade de Fafe e de muitas séries. Da 1.º Divisão não teve nenhuma oficial, só mesmo conversas informais com os responsáveis da equipa vimaranense do CR Candoso. Optou pelo Rio Ave porque é uma equipa que tem "um projeto ambicioso com a subida de divisão como objetivo bem claro, aliado a uma estrutura muito grande e muito forte e um plantel com enorme qualidade. 

Refere ainda que "o Rio Ave é, sem dúvida, um dos melhores clubes de futsal do Norte do país. Esteve nos últimos 9 ou 10 anos consecutivos na 1.ª Divisão onde já passaram por esta instituição grandes jogadores do futsal nacional, como Vítor Hugo (guarda redes),  Formiga, Israel, Paulo Leite, Cardinal, Arnaldo Pereira, Fábio Lima e Renato Pontes, que hoje é o diretor desportivo e responsável pela secção de futsal do Rio Ave, entre tantas outras grandes referências da modalidade. Algumas deles com quem tive oportunidade de jogar na época transacta".

Confessa ainda que não vingou no Sporting de Braga, "sobretudo por falta de oportunidades, não sei se fiz as coisas bem ou mal se nunca mas deixaram fazer. Três minutos em três jogos foi muito pouco e eu merecia mais". Por isso mesmo afirma que se sente mais motivado que nunca para representar o Rio Ave, pois desde Dezembro até Maio somei apenas 3 minutos de competição e quero provar que merecia mais e acima de tudo ajudar na concretização dos objetivos do clube".

Questionado se tinha andado perdido durante muitos anos no futebol rematou "não sinto isso, porque joguei sempre a nível nacional, desde as camadas jovens a sénior e sempre joguei campeonatos federados nacionais, mas sinto que se tivesse iniciado a modalidade do futsal precocemente de forma federada hoje poderia estar noutro patamar, apesar de em nada isso me tirar a ambição de lá chegar".