Texto e fotos: João Carlos LopesOssos do ofício
Um golo de Rui Ossos(na foto individual), aos 86 minutos de jogo, decidiu, a favor do Arões, o dérbi mais pacífico de sempre entre esta equipa e o Pica. Para se ter uma ideia, houve expectativa dentro e fora das quatro linhas até ao momento do golo, o que obrigou a assistência a estar muito atenta. Em toda a partida apenas foram exibidas duas cartolinas amarelas, uma delas já aos 95 minutos, por Coelho estar a queimar tempo. O dia solarengo fez afluir um grande número de espectadores a Arões. Apesar de ter perdido uma das duas equipas de Fafe em jogo, o futebol fafense saiu reforçado desta partida, que teve os dois treinadores, Luís Gomes e António Valença, a assistir por fora, por ambos estarem castigados. Pelo Arões assumiu o comando Carlos Machado, enquanto no Pica, Braga e Ricardo davam as instruções aos jogadores.
De salientar a correcção com que as duas equipas encararam a partida, não dificultando o trabalho do árbitro, entregando-se, contudo, de corpo e alma ao desafio.
O Pica trabalhou muito e bem mas, as suas investidas morriam praticamente todas à entrada da área do Arões. Por sua vez, a equipa da casa quando aparecia junto da baliza do Pica era mais venenosa. Ricardo Jorge teve muito mais trabalho que Coelho durante todo o encontro.
A primeira situação de perigo acabou por não o ser. O piquense Álvar
o, em boa posição, acabou por dar nas orelhas da bola e esta subiu em vez de ir para a baliza. Até aos 12 minutos foi o Pica a assumir o comando do jogo. A partir daí o Arões como que acordou para criar um punhado de situações que poderiam ter resultado em golo, quase sempre com o mesmo protagonista, aquele que foi o jogador mais importante em campo, Piruta.
Este jogador do Arões teve a primeira oportunidade aos 12 minutos após boa jogada de Filipe pela direita, o remate ao primeiro poste saiu muito perto da baliza.
Voltou o Pica a manobrar até à área do Arões fazendo-o com vontade e determinação mas pecando sempre no toque final.
Aos 21 minutos o Arões voltava a enervar-se com Piruta, a aparecer na esquerda, a levar a bola com a cabeça e a rematar na diagonal para obrigar Paulo Jorge a defender com os pés. Dois minutos depois, o mesmo jogador repetiu praticamente a jogada mas no lado contrário, com Paulo Jorge a fazer a mesma defesa com os pés.
A formação do Pica também remava mas não tinha a mesma sorte que o Arões que conseguia entrar na área com mais facilidade. Aos 34 minutos, Ismael serviu Álvaro, este rematou de primeira tendo a bola esbarrado com estrondo num defesa.
Aos 37 minutos, Piruta, voltou a estar em acção aproveitando uma falta não assinalada de Ibrahima sobre Ricardo Azevedo, num dos poucos erros do árbitro.
O Pica teve uma oportunidade soberana para marcar um minuto antes do intervalo. Israel desceu pela esquerda, flectiu para o centro, desviando um contrário, mas acabou a rematar ao lado já em boa posição para facturar. Foi a melhor situação de golo criada pelos homens da Pica.
A segunda parte foi mais intensa e as equipas cada vez estavam mais concentradas, pois estiveram mais de um quarto de hora sem criar qualquer situação junto dos guardiões contrários.
O perigo haveria de surgir novamente por Piruta, aos 63 minutos, com este a rematar à entrada da área para grande defesa de Ricardo Jorge. No minuto seguinte Raimundo desviou a bola de cabeça na área e, Ricardo Jorge arrojou-se para evitar que um homem do Arões fizesse a emenda.
Aos 76 minutos Rui Ossos teve uma investida pela esq
uerda, tentou cruzar, a bola sobrou para Romeu que rematou com oposição de um defesa resultando apenas canto.
Seria, exactamente, na sequência de um canto, mas aos 86 minutos, marcado no lado direito, por Piruta, que surgiria o golo do Arões. Destaque-se aqui a boa movimentação sem bola de Raimundo, que arrastou consigo os defesas e iludiu o guarda-redes, deixando espaço para que Rui Ossos, que não é um jogador alto, conseguisse fazer um bonito golo de cabeça.
No melhor pano cai a nódoa e o Pica via o trabalho e a dedicação de um jogo a cair por terra nos momentos finais da partida. São os ossos do ofício que, por vezes resultam nisto.
O Pica trabalhou muito mas o Arões, mais experiente, conseguiu obter melhores resultados.
Em jogo realizado no Campo do Centro de Formação Para a Juventude de Arões, sob a orientação do árbitro, Paulo Gonçalves, auxiliado por Nelson Freitas e Francisco Peixoto, as equipas apresentaram:
ARÕES: Coelho; Zezinho, César, Nuno, Peixoto, Romeu, Tiago (Rui Ossos, 75’), Piruta (Vitinha, 89’), Bruno, Ibrahima e Filipe Raimundo, 53’). Treinador, Luís Gomes.
PICA: Paulo Jorge; David, André, Nando, Montenegro, Ricardo Azevedo, Álvaro, Ismael (Nandinho, 57’), Richa (Joel, 73’), Fred e Israel (Vasco, 62’). Treinador António Valença.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Bruno, 56’ e Coelho, 95’
MARCADOR: Rui Ossos, 86’.
De salientar a correcção com que as duas equipas encararam a partida, não dificultando o trabalho do árbitro, entregando-se, contudo, de corpo e alma ao desafio.
O Pica trabalhou muito e bem mas, as suas investidas morriam praticamente todas à entrada da área do Arões. Por sua vez, a equipa da casa quando aparecia junto da baliza do Pica era mais venenosa. Ricardo Jorge teve muito mais trabalho que Coelho durante todo o encontro.
A primeira situação de perigo acabou por não o ser. O piquense Álvar
o, em boa posição, acabou por dar nas orelhas da bola e esta subiu em vez de ir para a baliza. Até aos 12 minutos foi o Pica a assumir o comando do jogo. A partir daí o Arões como que acordou para criar um punhado de situações que poderiam ter resultado em golo, quase sempre com o mesmo protagonista, aquele que foi o jogador mais importante em campo, Piruta.Este jogador do Arões teve a primeira oportunidade aos 12 minutos após boa jogada de Filipe pela direita, o remate ao primeiro poste saiu muito perto da baliza.
Voltou o Pica a manobrar até à área do Arões fazendo-o com vontade e determinação mas pecando sempre no toque final.
Aos 21 minutos o Arões voltava a enervar-se com Piruta, a aparecer na esquerda, a levar a bola com a cabeça e a rematar na diagonal para obrigar Paulo Jorge a defender com os pés. Dois minutos depois, o mesmo jogador repetiu praticamente a jogada mas no lado contrário, com Paulo Jorge a fazer a mesma defesa com os pés.
A formação do Pica também remava mas não tinha a mesma sorte que o Arões que conseguia entrar na área com mais facilidade. Aos 34 minutos, Ismael serviu Álvaro, este rematou de primeira tendo a bola esbarrado com estrondo num defesa.
Aos 37 minutos, Piruta, voltou a estar em acção aproveitando uma falta não assinalada de Ibrahima sobre Ricardo Azevedo, num dos poucos erros do árbitro.
O Pica teve uma oportunidade soberana para marcar um minuto antes do intervalo. Israel desceu pela esquerda, flectiu para o centro, desviando um contrário, mas acabou a rematar ao lado já em boa posição para facturar. Foi a melhor situação de golo criada pelos homens da Pica.
A segunda parte foi mais intensa e as equipas cada vez estavam mais concentradas, pois estiveram mais de um quarto de hora sem criar qualquer situação junto dos guardiões contrários.
O perigo haveria de surgir novamente por Piruta, aos 63 minutos, com este a rematar à entrada da área para grande defesa de Ricardo Jorge. No minuto seguinte Raimundo desviou a bola de cabeça na área e, Ricardo Jorge arrojou-se para evitar que um homem do Arões fizesse a emenda.
Aos 76 minutos Rui Ossos teve uma investida pela esq
uerda, tentou cruzar, a bola sobrou para Romeu que rematou com oposição de um defesa resultando apenas canto.Seria, exactamente, na sequência de um canto, mas aos 86 minutos, marcado no lado direito, por Piruta, que surgiria o golo do Arões. Destaque-se aqui a boa movimentação sem bola de Raimundo, que arrastou consigo os defesas e iludiu o guarda-redes, deixando espaço para que Rui Ossos, que não é um jogador alto, conseguisse fazer um bonito golo de cabeça.
No melhor pano cai a nódoa e o Pica via o trabalho e a dedicação de um jogo a cair por terra nos momentos finais da partida. São os ossos do ofício que, por vezes resultam nisto.
O Pica trabalhou muito mas o Arões, mais experiente, conseguiu obter melhores resultados.
Em jogo realizado no Campo do Centro de Formação Para a Juventude de Arões, sob a orientação do árbitro, Paulo Gonçalves, auxiliado por Nelson Freitas e Francisco Peixoto, as equipas apresentaram:
ARÕES: Coelho; Zezinho, César, Nuno, Peixoto, Romeu, Tiago (Rui Ossos, 75’), Piruta (Vitinha, 89’), Bruno, Ibrahima e Filipe Raimundo, 53’). Treinador, Luís Gomes.
PICA: Paulo Jorge; David, André, Nando, Montenegro, Ricardo Azevedo, Álvaro, Ismael (Nandinho, 57’), Richa (Joel, 73’), Fred e Israel (Vasco, 62’). Treinador António Valença.
ACÇÃO DISCIPLINAR: Bruno, 56’ e Coelho, 95’
MARCADOR: Rui Ossos, 86’.
