Não começou bem o
“campeonato residual”
Há derrotas que são um marco e nos confrontam de forma mais real com o futuro imediato. Para o Fafe, esta, frente ao Xico, possivelmente foi um desses marcos.
No plano teórico, o Fafe tem que superar em casa as equipas menos dotadas do campeonato, se quiser alimentar a ambição de permanência na 1ª Divisão. O jogo de ontem, frente ao Xico, fazia parte desse contexto. O Fafe perdeu, logo, há contas que se começam a complicar!
Mas será que esta derrota era inimaginável? Não o creio. O Xico, superiormente orientado, possui um conjunto jovem, em progressão constante, marginada por alguns atletas experientes, que emprestam alguma tranquilidade à equipa.
Pelo contrário, o Fafe tem um plantel mais maduro, onde pontuam alguns atletas interessantes, com capacidade para disputar este campeonato, mas tem lacunas visíveis em alguns sectores importantes, que impedem uma harmonização do grupo. E se esta fragilidade já era detectável desde o início da época, acentuou-se ainda mais com o infortúnio de ter perdido, na mesma semana, os dois pivots da equipa. E neste retrato menos capaz da equipa Sénior do Fafe, quem são os culpados? Em boa verdade ninguém!
É desonestidade intelectual atribuir culpas a quem quer que seja com responsabilidades neste clube: Direcção, Técnicos ou Atletas.
Aquela que poderia ser o principal alvo, a Direcção, teve a atitude correcta de não pensar a curto prazo (como outras anteriormente o fizeram), hipotecando o futuro. Tem no terreno um trabalho importantíssimo, bem delineado, direccionado para o futuro; a equipa técnica faz o que pode (e não é pouco) com as limitações que tem; o plantel é brioso e luta com as armas que possui nesta batalha desigual. Quando assim é, quando todos dão o seu melhor, como é o caso, só nos resta tirar o chapéu, porque aquilo que parece pouco é efectivamente um trabalho enorme, hercúleo!
Mas vamos ao jogo:
Subjectivamente, este marcava o início de “um campeonato residual”, onde deveriam gravitar as três equipas oriundas da 2ª Divisão. Apesar do Xico ter vindo a negar que esteja disposto a integrar este grupo, este estereótipo abria prenúncio para um jogo carregado de ingredientes aliciantes, onde a emoção deveria marcar o ponto alto.
Não foi tanto assim como se esperava: cansaço de uns, ansiedade de outros, podem ter sido os factores condicionantes, que deram origem a um jogo fraco, nas componentes técnicas e tácticas, sem grandes referências a salientar.
Durante os primeiros 15 minutos, a alternância no marcador imperou, sem grandes diferenciais. A partir deste período, o Fafe ganhou uma ligeira ascendência, que se traduziu numa vantagem de três golos, mas esta inverteu-se nos últimos dez minutos da 1ª parte, levando o Xico o proveito de quatro golos para o intervalo.
Na posse da liderança, o Xico entrou na 2ª parte mais tranquilo que o seu adversário e foi gerindo o jogo na fasquia dos 4/6 golos, sem grandes sobressaltos até ao fim, conquistando os três pontos em disputa.
Rui Silva, João Ferraz, Nuno Silva e João Silva (enquanto jogou), destacaram-se no Xico. No Fafe, o Tiago Heber foi o mais inconformado com a corrente do jogo.
A jovem dupla de Braga composta por Alberto Alves e Jorge Fernandes confirmaram aquilo que se espera deles: capacidade mais que suficiente para pisar estes palcos exigentes. O jogo de ontem integrava o lote dos mais exigentes desta jornada, inclusive por todas as equipas pertencerem à AAB. Tiveram um trabalho seguro, souberam estar à altura do jogo e foram, objectivamente, a melhor das três equipas em campo.
Há derrotas que são um marco e nos confrontam de forma mais real com o futuro imediato. Para o Fafe, esta, frente ao Xico, possivelmente foi um desses marcos.
No plano teórico, o Fafe tem que superar em casa as equipas menos dotadas do campeonato, se quiser alimentar a ambição de permanência na 1ª Divisão. O jogo de ontem, frente ao Xico, fazia parte desse contexto. O Fafe perdeu, logo, há contas que se começam a complicar!
Mas será que esta derrota era inimaginável? Não o creio. O Xico, superiormente orientado, possui um conjunto jovem, em progressão constante, marginada por alguns atletas experientes, que emprestam alguma tranquilidade à equipa.
Pelo contrário, o Fafe tem um plantel mais maduro, onde pontuam alguns atletas interessantes, com capacidade para disputar este campeonato, mas tem lacunas visíveis em alguns sectores importantes, que impedem uma harmonização do grupo. E se esta fragilidade já era detectável desde o início da época, acentuou-se ainda mais com o infortúnio de ter perdido, na mesma semana, os dois pivots da equipa. E neste retrato menos capaz da equipa Sénior do Fafe, quem são os culpados? Em boa verdade ninguém!
É desonestidade intelectual atribuir culpas a quem quer que seja com responsabilidades neste clube: Direcção, Técnicos ou Atletas.
Aquela que poderia ser o principal alvo, a Direcção, teve a atitude correcta de não pensar a curto prazo (como outras anteriormente o fizeram), hipotecando o futuro. Tem no terreno um trabalho importantíssimo, bem delineado, direccionado para o futuro; a equipa técnica faz o que pode (e não é pouco) com as limitações que tem; o plantel é brioso e luta com as armas que possui nesta batalha desigual. Quando assim é, quando todos dão o seu melhor, como é o caso, só nos resta tirar o chapéu, porque aquilo que parece pouco é efectivamente um trabalho enorme, hercúleo!
Mas vamos ao jogo:
Subjectivamente, este marcava o início de “um campeonato residual”, onde deveriam gravitar as três equipas oriundas da 2ª Divisão. Apesar do Xico ter vindo a negar que esteja disposto a integrar este grupo, este estereótipo abria prenúncio para um jogo carregado de ingredientes aliciantes, onde a emoção deveria marcar o ponto alto.
Não foi tanto assim como se esperava: cansaço de uns, ansiedade de outros, podem ter sido os factores condicionantes, que deram origem a um jogo fraco, nas componentes técnicas e tácticas, sem grandes referências a salientar.
Durante os primeiros 15 minutos, a alternância no marcador imperou, sem grandes diferenciais. A partir deste período, o Fafe ganhou uma ligeira ascendência, que se traduziu numa vantagem de três golos, mas esta inverteu-se nos últimos dez minutos da 1ª parte, levando o Xico o proveito de quatro golos para o intervalo.
Na posse da liderança, o Xico entrou na 2ª parte mais tranquilo que o seu adversário e foi gerindo o jogo na fasquia dos 4/6 golos, sem grandes sobressaltos até ao fim, conquistando os três pontos em disputa.
Rui Silva, João Ferraz, Nuno Silva e João Silva (enquanto jogou), destacaram-se no Xico. No Fafe, o Tiago Heber foi o mais inconformado com a corrente do jogo.
A jovem dupla de Braga composta por Alberto Alves e Jorge Fernandes confirmaram aquilo que se espera deles: capacidade mais que suficiente para pisar estes palcos exigentes. O jogo de ontem integrava o lote dos mais exigentes desta jornada, inclusive por todas as equipas pertencerem à AAB. Tiveram um trabalho seguro, souberam estar à altura do jogo e foram, objectivamente, a melhor das três equipas em campo.
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