A solução para o ataque
estava na própria defesa
.
.
- Zé Manel e Miguel Mendes novamente nucleares
.
.
O Fafe venceu o Pedrouços, último classificado desta série, por 3-1, num jogo extremamente difícil para os fafenses que estiveram a perder até aos 76, minutos altura em que um livre que era para ser directo, foi marcado de forma estudada e surpreendeu a defensiva do Pedrouços que até aí tinha aguentado tudo, nomeadamente a avalanche ofensiva do Fafe na segunda parte. Não menos importante é o facto de os fafenses terem chegado á vitória com quatro atletas da terra em campo: Mike, Ferrinho, Filipe e João Nogueira, facto que esta época ainda não se tinha registado. Com este resultado o Fafe igualou os dois primeiros, Amarante e Vila Meã, em termos pontuais. Todos têm agora 25 pontos cada.
O Fafe não começou bem esta partida tendo permitido algum atrevimento à formação do Pedrouços que, sendo última classificada nada tinha a perder. Foi assim que os maiatos conquistaram três cantos consecutivos à passagem do minuto seis.
Nos primeiros vinte minutos, os forasteiros chegavam com relativa facilidade à área do Fafe mas sem tirar proveito desse ascendente nem criar situações de verdadeiro perigo.
O estado do terreno começava a ficar impraticável mas, os fafenses usaram o futebol directo quase desde o início da partida, nuance que beneficiava quem defendia.
Aos 25 minutos surgiu o lance que levou toda a gente à discussão. Nuno Dias, posicionou-se para apanhar a bola e teve um contacto sem grande intensidade com Flávio. Da mesma maneira que o árbitro entendeu que era grande penalidade também podia ter ajuizado obstrução do jogador ao guarda-redes, optou pela primeira, tomando uma decisão pouco habitual em situações desta. O certo é que o mesmo Flávio converteu o castigo máximo e colocou a sua equipa na frente do marcador.
O Pedrouços agigantou-se e passou a jogar em contra-ataque e aos 32 minutos valeu a raça e a coragem de Zé Manel para cortar um lance desse em situação de um para dois.
Aos 33 minutos o técnico fafense arriscou e tirou Primo para a entrada de Ferrinho, passando a jogar com apenas três centrais. A verdade é que o Pedrouços estava inspirado e com poucos toques chegava à área fafense, tirando partido do adiantamento do Fafe no terreno.
Antes do intervalo e após marcação de canto por Filipe Cícero rematou com força mas a bola ficou presa na muralha defensiva do Pedrouços.
Após o intervalo o árbitro não permitiu que o director Vítor Peixoto não se sentasse no banco de suplentes por este ter protestado no regresso às cabines.
O segundo tempo foi de sentido único. Louve-se a atitude dos fafenses que se entregaram de corpo e alma ao jogo e passaram a jogar mais com a cabeça que com o coração.
Aos 46 minutos, cruzamento de Josi para a cabeça de Vítor Hugo e este atira por cima da trave; aos 47, jogada de envolvimento do Fafe que culmina com remate de Ferrinho ao lado.
O Pedrouços ripostou com contra-ataque perigoso aos 48 minutos, em que Flávio rematou cruzado para defesa apertada de Nuno Dias.
Voltou o Fafe ao ataque na jogada seguinte com Vítor Hugo a cabecear novamente ao lado. Aos 50 minutos, tentativas de Zé Manel e Cícero esbarraram na defesa do Pedrouços; aos 54, Ivo saiu da baliza, André tentou o remate mas o guarda-redes interceptou perto da linha limite da área; aos 55, cruzamento de Josí, Cícero de cabeça, á figura.
Aos 60 minutos Carlos Condeço tirou Vítor Hugo e fez entrar Xavi, fazendo deslocar Miguel Mendes para o ataque. O Pedrouços já estava preso por arames e começou a dar sinais de ruir; aos 67, Cícero enviou a bola à barra; aos 69, Miguel Mendes rematou à figura de Ivo; aos 71, foi Cícero a enviar a bola à malha lateral.
Água mole em pedra dura tanto dá que até fura. Foi o que aconteceu aos 76 minutos. Livre frontal à baliza do Pedrouços. Cícero posicionou-se para rematar, todos esperavam o disparo forte do brasileiro, este surpreendeu a meter rasteiro para Filipe, o pequeno genial levantou a cabeça e colocou com conta, peso e medida para a cabeça de Zé Manel, que surgiu ao segundo poste a fazer um golo mais muito desejado mas também planeado.
Aos 77 minutos, Cícero cruzou ao segundo poste onde apareceu Miguel Mendes a fazer o segundo para o Fafe, com golpe oportuno de cabeça, a colocar a bola no sentido contrário ao da posição do guarda-redes. Os centrais voltavam a ser nucleares para a reviravolta do resultado.
O Pedrouços ficou sem capacidade de reacção pois estava esgotado. O Fafe chegou com facilidade ao terceiro golo após uma boa abertura de Ferrinho para Cícero a que este correspondeu com remate rasteiro e colocado.
A vitória não sofre contestação, apesar de uma primeira parte pouco conseguida pelos fafenses, que rectificaram e dera a volta ao contesto no segundo tempo. Para além dos intervenientes nos golos, aplauso para Josi e Silvestre pois conseguiram ter verdadeiros momentos de lucidez quando a equipa parecia estar desarticulada.
Jogo realizado no Parque Municipal de Desportos, em Fafe.
Árbitro: Ambrósio Almeida, auxiliado por Marco Roque e Carlos Martins (CA Bragança).
AD FAFE: Nuno Dias; Primo (Ferrinho, 33’), José Manuel, Miguel Mendes e Mike, Silvestre, Josi (João Nogueira, 68’) e André; Filipe, Vítor Hugo (Xavi, 60) e Cícero. Treinador, Carlos Condeço.
PEDROUÇOS: Ivo; Jorge, Bruno, Tino, Pedrosa, Bibi (Jorginho, 68’), Flávio (Joel, 57’), Márcio, Paparradas (Postiga, 57’), Fabu e João. Treinador, Leão.
MARCADORES: Flávio, 27’ (g.p.); Zé Manel, 76, Miguel Mendes, 77 e Cícero, 89’.
O Fafe não começou bem esta partida tendo permitido algum atrevimento à formação do Pedrouços que, sendo última classificada nada tinha a perder. Foi assim que os maiatos conquistaram três cantos consecutivos à passagem do minuto seis.
Nos primeiros vinte minutos, os forasteiros chegavam com relativa facilidade à área do Fafe mas sem tirar proveito desse ascendente nem criar situações de verdadeiro perigo.
O estado do terreno começava a ficar impraticável mas, os fafenses usaram o futebol directo quase desde o início da partida, nuance que beneficiava quem defendia.
Aos 25 minutos surgiu o lance que levou toda a gente à discussão. Nuno Dias, posicionou-se para apanhar a bola e teve um contacto sem grande intensidade com Flávio. Da mesma maneira que o árbitro entendeu que era grande penalidade também podia ter ajuizado obstrução do jogador ao guarda-redes, optou pela primeira, tomando uma decisão pouco habitual em situações desta. O certo é que o mesmo Flávio converteu o castigo máximo e colocou a sua equipa na frente do marcador.
O Pedrouços agigantou-se e passou a jogar em contra-ataque e aos 32 minutos valeu a raça e a coragem de Zé Manel para cortar um lance desse em situação de um para dois.
Aos 33 minutos o técnico fafense arriscou e tirou Primo para a entrada de Ferrinho, passando a jogar com apenas três centrais. A verdade é que o Pedrouços estava inspirado e com poucos toques chegava à área fafense, tirando partido do adiantamento do Fafe no terreno.
Antes do intervalo e após marcação de canto por Filipe Cícero rematou com força mas a bola ficou presa na muralha defensiva do Pedrouços.
Após o intervalo o árbitro não permitiu que o director Vítor Peixoto não se sentasse no banco de suplentes por este ter protestado no regresso às cabines.
O segundo tempo foi de sentido único. Louve-se a atitude dos fafenses que se entregaram de corpo e alma ao jogo e passaram a jogar mais com a cabeça que com o coração.
Aos 46 minutos, cruzamento de Josi para a cabeça de Vítor Hugo e este atira por cima da trave; aos 47, jogada de envolvimento do Fafe que culmina com remate de Ferrinho ao lado.
O Pedrouços ripostou com contra-ataque perigoso aos 48 minutos, em que Flávio rematou cruzado para defesa apertada de Nuno Dias.
Voltou o Fafe ao ataque na jogada seguinte com Vítor Hugo a cabecear novamente ao lado. Aos 50 minutos, tentativas de Zé Manel e Cícero esbarraram na defesa do Pedrouços; aos 54, Ivo saiu da baliza, André tentou o remate mas o guarda-redes interceptou perto da linha limite da área; aos 55, cruzamento de Josí, Cícero de cabeça, á figura.
Aos 60 minutos Carlos Condeço tirou Vítor Hugo e fez entrar Xavi, fazendo deslocar Miguel Mendes para o ataque. O Pedrouços já estava preso por arames e começou a dar sinais de ruir; aos 67, Cícero enviou a bola à barra; aos 69, Miguel Mendes rematou à figura de Ivo; aos 71, foi Cícero a enviar a bola à malha lateral.
Água mole em pedra dura tanto dá que até fura. Foi o que aconteceu aos 76 minutos. Livre frontal à baliza do Pedrouços. Cícero posicionou-se para rematar, todos esperavam o disparo forte do brasileiro, este surpreendeu a meter rasteiro para Filipe, o pequeno genial levantou a cabeça e colocou com conta, peso e medida para a cabeça de Zé Manel, que surgiu ao segundo poste a fazer um golo mais muito desejado mas também planeado.
Aos 77 minutos, Cícero cruzou ao segundo poste onde apareceu Miguel Mendes a fazer o segundo para o Fafe, com golpe oportuno de cabeça, a colocar a bola no sentido contrário ao da posição do guarda-redes. Os centrais voltavam a ser nucleares para a reviravolta do resultado.
O Pedrouços ficou sem capacidade de reacção pois estava esgotado. O Fafe chegou com facilidade ao terceiro golo após uma boa abertura de Ferrinho para Cícero a que este correspondeu com remate rasteiro e colocado.
A vitória não sofre contestação, apesar de uma primeira parte pouco conseguida pelos fafenses, que rectificaram e dera a volta ao contesto no segundo tempo. Para além dos intervenientes nos golos, aplauso para Josi e Silvestre pois conseguiram ter verdadeiros momentos de lucidez quando a equipa parecia estar desarticulada.
Jogo realizado no Parque Municipal de Desportos, em Fafe.
Árbitro: Ambrósio Almeida, auxiliado por Marco Roque e Carlos Martins (CA Bragança).
AD FAFE: Nuno Dias; Primo (Ferrinho, 33’), José Manuel, Miguel Mendes e Mike, Silvestre, Josi (João Nogueira, 68’) e André; Filipe, Vítor Hugo (Xavi, 60) e Cícero. Treinador, Carlos Condeço.
PEDROUÇOS: Ivo; Jorge, Bruno, Tino, Pedrosa, Bibi (Jorginho, 68’), Flávio (Joel, 57’), Márcio, Paparradas (Postiga, 57’), Fabu e João. Treinador, Leão.
MARCADORES: Flávio, 27’ (g.p.); Zé Manel, 76, Miguel Mendes, 77 e Cícero, 89’.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário