Texto e Fotos: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes
Obra-prima de Ruzinho
A avaliar pela enchente de público a assistir ao jogo e pelos carros que se estenderam até ao cruzamento da estrada que liga Silvares as Armil, nesta tarde de Sábado cinzento em que a chuva acabou por aparecer, todos os caminhos iam dar ao Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares S. Martinho. Na verdade esta foi a maior enchente que vi em Silvares registada na minha memória. Nem no ano que a equipa subiu de escalão se viu tanta gente assim. Quanto ao jogo, ganhou o Pica, porque foi a equipa que se manteve mais fria e utilizou a táctica que lhe viria a conceder a vitória, ainda que a chave do jogo estivesse numa grande penalidade, ocorrida aos 66 minutos, que, como quase todas, deixa uns a dizer que não e outros que sim. Antes de se iniciar a partida foi cumprido um minuto de silêncio em memória do pai do vice-presidente do Pica, António Cunha. Aliás os jogadores do Pica jogaram todos com uma braçadeira negra no braço.
Nos primeiros vinte minutos da partida assistiu-se a muita entrega por parte das duas equipas que ia alternando situações de ataque que, no entanto, sucumbiam perto das respectivas áreas contrária.
A partir desta altura e mercê de uma rigorosa marcação a meio campo, o Pica ia impedido o Silvares de progredir e, ao mesmo tempo aproximava-se com relativa facilidade da área silvarense. O primeiro remate intencional aconteceu mesmo aos 20 minutos com Álvaro a atirar ao lado.
No minuto seguinte foi Celso a ter uma recepção de bola deficiente na área do Pica, tendo rematado de seguida a desenquadrado da baliza.
Aos 24 tentou o Silvares por Miguel, mas o remate deste subiu muito. Aos 29, Álvaro meteu o turbo e passou por dois adversários, no entanto o remate não sai enquadrado com a beleza da jogada.
Na primeira parte viu-se muita luta mas um futebol de qualidade mediana.
Tentou o Silvares surpreender no segundo tempo, e aos 55 minutos, Gomes apontou um livre em que Leo deu seguimento mas acabou por ganhar apenas um canto. Aos 60, Miguel tentou marcar um livre em que a bola saiu rasteira e passou muito perto dos pés de Nelinho que, talvez surpreendido não fez a emenda a jogada pedia.
Aos 66 minutos o lance que gerou alguma polémica. Fernando na área com Feira, este cai e o árbitro marca grande penalidade. O mesmo Feira se encarregou de a marcar, o que fez com muita confiança, colocando a sua equipa em vantagem.
Esteve novamente o Pica perto de marcar, aos 69 minutos, quando Álvaro colocou em Richa e este falhou o encosto ao segundo poste.
Aos 73 o Silvares levou verdadeiro perigo à baliza de Fernando Jorge. Gomes cobrou um livre na esquerda, a bola ia ao ângulo mais próximo mas o guardião do Pica fez a defesa da tarde.
Via-se algum desespero na atitude do Silvares em querer igualar a contenda mas a defesa do Pica não permitia grandes facilidades.
Seria em lances de bola parada que a equipa silvarense esteve mais perto de marcar. Aos 83 minutos, Samu colocou a bola no segundo poste onde Celso cabeceou por cima da barra, aos 90, marcou Nelinho para Fernando repetir o lance do companheiro, ou seja, rematar com perigo mas por cima da baliza.
Aos 92 minutos surgiu o encantamento do jogo. Ismael entregou a bola a Ruizinho que fez uma recepção com segundas intenções, pois levantou a bola com um pé e rematou com o outro, na zona intermediária, fazendo um chapéu monumental a Bruno Pinto que se encontrava adiantado no terreno. uma autêntica obra-prima. Aos 94, Álvaro ainda proporcionou uma grande defesa ao guardião do Silvares.
No minuto anterior e na sequência do segundo golo do Pica, Nelinho terá dirigido palavras menos próprias à arbitragem, o que lhe valeu o cartão vermelho.
Jogo realizado no Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares S. Martinho, Fafe.
Árbitros: João Moreira, auxiliado por Hugo Gonçalves e João Oliveira.
GD SILAVRES: Bruno Pinto; Jorginho, Fernando, Antero (Luís Miguel, 72’) e Preto; Costa (Nelinho, 46’) Miguel e Gomes; Celso, Samu e Leo (Zé Berto, 58’). Treinador, Luís Alberto.
PICA: Fernando Jorge; Catita, Pedro, Samuel, Paulo Russo, Raul (Vasco, 86’), Murilo (Ruzinho, 62’), Vasco, Richa, Feira (Ismael, 76’) e Fredy. Treinador, Carlos Salgado.
MARCADORES: Feira, 66’ (g. p.) e Ruzinho, 90+2’.
Obra-prima de Ruzinho
A avaliar pela enchente de público a assistir ao jogo e pelos carros que se estenderam até ao cruzamento da estrada que liga Silvares as Armil, nesta tarde de Sábado cinzento em que a chuva acabou por aparecer, todos os caminhos iam dar ao Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares S. Martinho. Na verdade esta foi a maior enchente que vi em Silvares registada na minha memória. Nem no ano que a equipa subiu de escalão se viu tanta gente assim. Quanto ao jogo, ganhou o Pica, porque foi a equipa que se manteve mais fria e utilizou a táctica que lhe viria a conceder a vitória, ainda que a chave do jogo estivesse numa grande penalidade, ocorrida aos 66 minutos, que, como quase todas, deixa uns a dizer que não e outros que sim. Antes de se iniciar a partida foi cumprido um minuto de silêncio em memória do pai do vice-presidente do Pica, António Cunha. Aliás os jogadores do Pica jogaram todos com uma braçadeira negra no braço.
Nos primeiros vinte minutos da partida assistiu-se a muita entrega por parte das duas equipas que ia alternando situações de ataque que, no entanto, sucumbiam perto das respectivas áreas contrária.
A partir desta altura e mercê de uma rigorosa marcação a meio campo, o Pica ia impedido o Silvares de progredir e, ao mesmo tempo aproximava-se com relativa facilidade da área silvarense. O primeiro remate intencional aconteceu mesmo aos 20 minutos com Álvaro a atirar ao lado.
No minuto seguinte foi Celso a ter uma recepção de bola deficiente na área do Pica, tendo rematado de seguida a desenquadrado da baliza.
Aos 24 tentou o Silvares por Miguel, mas o remate deste subiu muito. Aos 29, Álvaro meteu o turbo e passou por dois adversários, no entanto o remate não sai enquadrado com a beleza da jogada.
Na primeira parte viu-se muita luta mas um futebol de qualidade mediana.
Tentou o Silvares surpreender no segundo tempo, e aos 55 minutos, Gomes apontou um livre em que Leo deu seguimento mas acabou por ganhar apenas um canto. Aos 60, Miguel tentou marcar um livre em que a bola saiu rasteira e passou muito perto dos pés de Nelinho que, talvez surpreendido não fez a emenda a jogada pedia.
Aos 66 minutos o lance que gerou alguma polémica. Fernando na área com Feira, este cai e o árbitro marca grande penalidade. O mesmo Feira se encarregou de a marcar, o que fez com muita confiança, colocando a sua equipa em vantagem.
Esteve novamente o Pica perto de marcar, aos 69 minutos, quando Álvaro colocou em Richa e este falhou o encosto ao segundo poste.
Aos 73 o Silvares levou verdadeiro perigo à baliza de Fernando Jorge. Gomes cobrou um livre na esquerda, a bola ia ao ângulo mais próximo mas o guardião do Pica fez a defesa da tarde.
Via-se algum desespero na atitude do Silvares em querer igualar a contenda mas a defesa do Pica não permitia grandes facilidades.
Seria em lances de bola parada que a equipa silvarense esteve mais perto de marcar. Aos 83 minutos, Samu colocou a bola no segundo poste onde Celso cabeceou por cima da barra, aos 90, marcou Nelinho para Fernando repetir o lance do companheiro, ou seja, rematar com perigo mas por cima da baliza.
Aos 92 minutos surgiu o encantamento do jogo. Ismael entregou a bola a Ruizinho que fez uma recepção com segundas intenções, pois levantou a bola com um pé e rematou com o outro, na zona intermediária, fazendo um chapéu monumental a Bruno Pinto que se encontrava adiantado no terreno. uma autêntica obra-prima. Aos 94, Álvaro ainda proporcionou uma grande defesa ao guardião do Silvares.
No minuto anterior e na sequência do segundo golo do Pica, Nelinho terá dirigido palavras menos próprias à arbitragem, o que lhe valeu o cartão vermelho.
Jogo realizado no Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares S. Martinho, Fafe.
Árbitros: João Moreira, auxiliado por Hugo Gonçalves e João Oliveira.
GD SILAVRES: Bruno Pinto; Jorginho, Fernando, Antero (Luís Miguel, 72’) e Preto; Costa (Nelinho, 46’) Miguel e Gomes; Celso, Samu e Leo (Zé Berto, 58’). Treinador, Luís Alberto.
PICA: Fernando Jorge; Catita, Pedro, Samuel, Paulo Russo, Raul (Vasco, 86’), Murilo (Ruzinho, 62’), Vasco, Richa, Feira (Ismael, 76’) e Fredy. Treinador, Carlos Salgado.
MARCADORES: Feira, 66’ (g. p.) e Ruzinho, 90+2’.
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