Texto e fotos: João Carlos Lopes / Tiago João Lopes
.
Verão de S. Martinho
- Brokinha esteve em três golos sem marcar nenhum
.Foi dia de Clube no Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares, para a equipa da casa receber o Operário de Antime, com a zona envolvente das quatro linhas a mostrar uma boa moldura humana. A velocidade de Brokinha obrigou a dois autogolos e esteve na génese de mais um tento da sua equipa. Foi uma espécie de Verão de S. Martinho o que se passou na primeira parte deste jogo em Silvares.
O Silvares teve a felicidade de marcar muito cedo na partida, aos dois minutos, e isso abalou a formação do Antime que tem vindo a fazer um campeonato muito abaixo das expectativas e acusou notoriamente este golo madrugador, quando mais que o mesmo resultou de uma infelicidade de Hélder Pinto, ao interceptar um cruzamento tenso de Brokinha e a introduzir a bola na própria baliza.
Tentou reagir o Antime, com Raul a rematar uma bomba de fora da área mas a bola a sair por cima da trave de Ranza. A situação ficou mais complicada para o Antime aos dez minutos quando sofreu o segundo golo, com Sérgio a aproveitar uma saída extemporânea de Luís e a atirar para a baliza quase deserta.
Mais uma vez o Antime tentou reagir através de uma bola parada de Billa e depois com Pintassilgo a deixar passar uma boa ocasião, ao não conseguir dominar convenientemente, dentro da área.
À passagem da meia hora foi Lucas a tentar fazer funcionar o marcador para a sua equipa com Ranza a negar-lhe o golo e a ceder canto. Também Pintassilgo tentou alvejar a baliza do Silvares através de livre mas este saiu ao lado.
Aos 38 minutos Brokinha voltou a meter velocidade no jogo, puxou a bola próximo da linha de fundo, cruzou novamente tenso e viu o Central Oliveira introduzir a bola na própria baliza. Mais um momento de felicidade para Brokinha e para o Silvares e mais um momento de infelicidade para o Antime e para os seus centrais.
O terceiro golo do Silvares surgiu numa altura em que o Antime pressionava o adversário e o quarto golo aconteceu sobre o apito para o intervalo. Mais uma vez Brokinha no lance, a fazer um passe a rasgar para Ricardo e este a ser lesto na cara de Luís e a fazer o 4-0. Um resultado demasiado pesado para o Antime que não correspondia na totalidade àquilo que se passou no jogo, ainda que, pelas incidências do jogo, sem qualquer contestação. No segundo tempo o Operário de Antime conseguiu retificar posições, sendo verdade que o Silvares tentou gerir o jogo e tentar jogar em contra ataque. Como consequência disso resultou mais posse de bola para o Antime que, no entanto, não produziu futebol suficiente que chegasse a atormentar verdadeiramente a baliza à guarda de Hélder Ranza.
No segundo tempo ficaram na memória dois lances: um para o Silvares aos 55 minutos em que Sérgio de cabeça proporciona uma grande defesa a Luís e outra de André, aos 66 minutos, à boca da baliza do Silvares a não conseguir empurrar para o golo.
No final houve Fair Play entre todos os intervenientes do jogo. De salientar que foram apenas mostrados dois cartões amarelos, um deles foi por protestos e o outro sem contestação. Acabou por ser um jogo fácil de dirigir para o árbitro da partida.
Uma palavra apenas para os dois ex-juniores do Antime, Leitão e Bento, que entraram bem no jogo e merecem mais oportunidades, pois têm as qualidades que fizeram deles jogadores excecionais nas camadas jovens do Clube.
Jogo realizado no Campo professor Manuel José Dias, em Silvares S. Martinho, Fafe.
Árbitro: Ulisses Rui Pereira, auxiliado por José Pereira e Rui Moreira.GD
SILVARES: Ranza; Cristiano, Diogo (Fleck, 40), João Pedro (Rui, 67), Nano, Ricardo (Jorge, 62), Brokinha, Gustavo, Sérgio, Rocha e Leo. Treinador, Vítor Pacheco.
OFC Antime: Luís; Raul, Billa, Hugo (Leitão, 71), Hélder Pinto, Lucas (Bento, 81), André, Teles, Pintassilgo, Oliveira e Diogo Coelho (Carlitos, 59). Treinador, Ricardinho.
MARCADORES: Hélder Pinto, 2 (p.b); Sérgio, 10; Oliveira, 38 (p.b.) e Ricardo, 45.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário