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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Taça de Portugal: CD Feirense, 3 - AD Fafe, 0

Texto: João Carlos Lopes / Fotos: adf
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Eficácia fafense esbarrou nos ferros   
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A AD Fafe foi a Vila da Feira perder com o Clube Desportivo Feirense, da II Liga, por três bolas a zero, resultado que não corresponde àquilo que realmente se passou dentro das quatro linhas, porquanto os homens da terra da fogaça marcaram cedo mas aos fafenses foi sonegada uma grande penalidade sobre Badará ainda no primeiro tempo que podia ter dado outro rumo aos acontecimentos. Além disso os ferros evitaram males maiores aos homens do castelo da Feira.  
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O Feirense teve a sorte de ter marcado muito cedo, pois aos três minutos de jogo beneficiou de um livre directo que Marcelo se encarregou de converter em golo, beneficiando de um desvio da bola na barreira, o qual dificultou a defesa de Pedro Freitas. Aos oito minutos o Feirense esteve perto de marcar novamente através de Diogo Cunha mas este falhou na hora “h”.
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O Fafe acusou o atrevimento dos fogaceiros e mostrou que é não é da terra da justiça por acaso e que não é um castelo que mete medo. Vai dai e mandou os moços criados na formação atacar a realeza. Foi assim que Bruno Monteiro e Xavi cabecearam ao lado e que Mike num remate em jeito atirou á barra. Estava feito o aviso de que o “povo” não ia ao castelo prestar vassalagem mas reclamar a passagem à eliminatória seguinte.
Vendo-se acossados, os da Feira arregaçaram as mangas e fizeram nova investida junto da área do Fafe
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Figthers Boys marcaram presença
Badará foi sempre um incómodo para os da Feira dando muito trabalho à defensiva feirense e um pouco antes de terminar a primeira parte driblou o guarda-redes no interior da área e foi impedido de prosseguir, ficando uma grande penalidade por assinalar, a qual poderia ter dado o golo da igualdade. Entendeu o árbitro que o jogador fafense fez simulação admoestando-o com a cartolina amarela quando na verdade deveria ter apontado para a marca dos 11 metros e dado o cartão ao infractor.
O Fafe entrou de mangas arregaçadas na segunda metade e esteve perto de marcar aos 56 minutos com um grande remate de Ricardo Valente a obrigar o guardião Marcos a defender para canto, com a bola ainda a raspar no poste.
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Poucos minutos depois, aos 59, mas junto da área fafense, uma saída extemporânea de Pedro Freitas esteve na origem do livre que deu o segundo golo aos fogaceiros. Carlos Fonseca cobrou esta bola parada que foi devolvida pela barreira mas encontrou Diogo Cunha para fazer o remate certeiro para a baliza.
O Fafe acabou por ver as suas intenções traídas novamente por um lance de bola parada quando nada o fazia prever e quando tentava dar a volta à situação.
O Fafe nunca baixou os braços mas a sorte estava do lado dos donos do castelo. Lance de puro contra-ataque com Diogo Cunha a colocar a bola em perfeitas condições em Carlos Fonseca que, ante a saída de Pedro Freitas, atirou para o 3-0.
O Fafe bem tentou o golo no Marcolino de Castro mas a bola teimou em não entrar. Aos 81 minutos Mike rematou à meia volta e Marcos voltou a defender com muito custo, fazendo aqui a defesa da tarde tendo a bola ido novamente ao poste e saído para canto. Na sequência deste Mike mais uma vez a cabecear e a ver a bola bater na barra.
A sina dos ferros da baliza ainda não estava terminada pois Traquina também haveria de atirar ao poste.
Em suma, os fogaceiros beneficiaram de duas bolas paradas para ganhar vantagem e depois consolidaram a vitória num contra-ataque, o fafense viu o guardião Marcos brilhar e os ferros da baliza a ajudá-lo. Nada mais havia a fazer quando a sorte não acompanhou a equipa orientada por Agostinho Bento que caiu em pé na 3.ª Eliminatória da Taça de Portugal perante um adversário de um escalão profissional que teve a bênção dos deuses do seu lado. 
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