Texto
e fotos: João Carlos Lopes / Tiago João Lopes
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Uma
tremenda injustiça
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Livre de sete metros inventado ditou derrota
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O
Andebol Clube de Fafe fez mais um grande jogo frente a uma equipa habituada a
ficar nos seis primeiros lugares, o Águas Santas, com quem perdeu por 33-32,
num livre de sete metros já depois de ter soado o apito final.
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Foi
uma partida disputada taco a taco, com os fafenses a apresentarem-se condicionados
para este jogo sem vários jogadores habitualmente no sete inicial e outros a
jogarem em missão de sacrifício.
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A
dupla de árbitros José Bessa e Pedro Fontes não esteve à altura do desafio, nomeadamente
na amostragem dos cartões, nas exclusões e até na marcação dos livres de sete
metros, através dos quais se decidiu o jogo.
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O
Fafenses andaram sempre na roda do Águas Santas, por vezes ao seu lado e muito
raras vezes na frente mas, face aos condicionalismos, acabaram por fazer uma
partida brilhante, na qual tiveram até a vitória ao seu alcance nos minutos
finais, quando perdeu o ataque que lhe dava o avanço no marcador, o que se veio
a inverter. Os fafenses recuperaram o empate a 32 a poucos segundos do final e
depois numa defesa em bloco e já com o apito final a soar, os árbitros
apontaram para a marca do livre de sete metros. O Águas Santas que parecia ter
cedido o empate acabou por vez estes dois milagrosos a concederem-lhe a bênção da
vitória, numa tremenda injustiça para os fafenses que lutaram como bravos
heróis durante todo o jogo, onde mesmo a perder por três ou quatro, acreditaram
sempre que tudo era possível. Apesar de toda a equipa estar em grande nível, uma palavra especial para a exibição de Luís Ferreira na baliza do AC Fafe na segunda parte, pois catapultou a equipa quando tudo parecia irremediavelmente peerdido e por mais que uma vez.
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Mais
uma vez os fafenses foram prejudicados por esta dupla que já os tinha apitado
no jogo com o ABC.
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Ficam
registados os momentos finais quando os fafenses acreditaram na vitória e o
treinador Nuno Santos pediu o apoio do público, o pavilhão ficou ao rubro e a
assistência extasiada com a entrega e o bom andebol praticado pelos fafenses
que só não conquistaram, pelo menos o empate, porque não os deixaram. Foram uns
bravos. Ums autênticos guerreiros.
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Os
maiatos beneficiaram de oito livres de sete metros mas, na verdade, em dois
deles, foram os seus jogadores a travarem-se nos pés dos fafenses, beneficiando
do beneplácito do árbitro. Ao invés, o AC Fafe beneficiou de três mas ficaram
alguns por assinalar.
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Valeu a exibição, o encantamento do público, a
entrega, a dedicação e a vontade de vencer quer dos que jogavam quer dos
suplentes. Esta equipa transmite energia e isso propaga-se para a bancada.
Melhores dias virão. A jogar assim só podem vir mesmo.
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