Div. Honra AF Braga: S. Paio Arcos, 1 - ACD Pica, 0 (Penalti muito duvidoso)

Texto: João Carlos Lopes / Foto: DR 

Pica terminou com nove e a lutar

A ACD Pica foi a Braga perder com o S. Paio de Arcos por uma bola a zero numa partida em que a equipa de Paulo Soares não foi bafejada pela sorte em vertente nenhuma, bem pelo contrário, o golo sofrido surgiu de um penalti muito duvidoso. Contudo, lutou pelos pontos até ao final da partida que acabou por terminar com nove jogadores, por lesão de André jardim quando já estavam feitas todas as substituições e depois disso com a expulsão de Alírio.  

Foi uma partida agradável de assistir entre duas equipas procuraram o golo. O Pica podia ter marcado aos 4', com Alírio a cabecear desenquadrado na sequência de um pontapé de canto.  

Depois disso a equipa da casa foi mais forte e dominou até aos 25', altura em que o pica equilibrou a partida da qual pareciam estar alheias as oportunidades de golo, apesar de bem disputada. 

Na segunda parte o Pica entrou bem melhor que o adversário e logo nos primeiros minutos Rui Ossos esteve perto de marcar, na sequência de um canto, tendo-se desembaraçado de dois adversários para rematar mas viu o guardião da casa a fazer uma excelente defesa. 

Pouco depois, aos 57', o S. Paio de Arcos beneficiou de uma grande penalidade, que aproveitou para converter no único golo da partida, apesar da mesma ter suscitado mesmo muitas dúvidas. 

A perder, a Pica jogou praticamente no meio campo do S. Paio. Aos 71 minutos Paulo Soares fez a terceira substituição e pouco depois André Jardim lesionou-se e os fafenses tiveram que jogar com menos um elemento. Para ajudar à festa, Alírio foi expulso aos 80', ficando o Pica a jogar com nove jogadores mas sempre em busca do golo do empate.

Uma derrota contra um adversário directo num jogo em que o Pica viu dois jogadores a lesionarem, pois Miguel Soares também foi substituído na primeira parte, e uma expulsão. Neste cenário desolador ficou a capacidade de luta e e de entrega da equipa que mesmo a jogar em inferioridade procurou sempre chegar ao golo e manteve o adversário encostado ás cordas.