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sábado, 30 de janeiro de 2010

Juniores 2.ª Div. Nac.: AD Fafe, 0 – Moreirense FC, 1

Texto e fotos: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes

Cónegos mais perto de Deus
através das mãos de Albino

“Estava um jogo morto e….”. Esta foi a expressão utilizada por um dos auxiliares do jogo quando se queria referir que o jogo parecia condenado a não ter golos. Na verdade o resultado que melhor se ajustava à partida seria a igualdade. Os cónegos quase que foram cem por cento eficazes pois, praticamente no único remate frontal enquadrado com a baliza fizeram golo. Os fafenses, nesse contexto, até remataram mais mas viram do outro lado um guarda-redes chamado Albino que negou três golos aos fafenses. Nas contas finais só valem as que entram e nesse aspecto os jogadores do Moreirense foram mais felizes. Não foram melhores nem piores que os fafenses, porque este até foi um grande jogo em tácticas e com algumas jogadas de futebol bonito, entrosado e bem praticado, quer de uma quer de outra equipa. Nesta época contra os fafenses estes Cónegos foram bafejados pela sorte duas vezes. O certo é que venceram e quanto a isso não restam dúvidas.
Este parecia um jogo de seniores mas de outros tempos, daqueles que põem os jogadores a chorar por tanto quererem ganhar. Foi bonito, rasgadinho, teve velocidade e técnica. No meio de tudo isto houve apenas um cartão amarelo, para Castro, do Fafe.
A melhor e única ocasião de golo da primeira parte pertenceu mesmo ao Fafe e sobre os 45 minutos. João Victor serviu Ruben na direita, este cruzou de primeira para a área, onde Sandro rematou de pronto mas a bola saiu á figura de Albino.
O segundo tempo prometia o mesmo, muita luta, entrega, espírito de grupo, dedicação e vontade de vencer dos dois lados mas ocasiões de golo poucas ou nenhumas, isto até aos 70 minutos. A partir daí, o Fafe criou perigo. Nesse mesmo minuto num canto de Filipe, a bola passou por toda a gente, até pelo guarda-redes e não apareceu ninguém ao segundo poste a empurrar. Aos 72, Fábio Teixeira desmarcou Sandro e este rematou mas viu Albino negar-lhe o golo novamente. Aos 73, Brochado remata uma bola ressacada e esta saiu muito por cima da trave. Aos 74, o mesmo Brochado fintou dois defesas mas viu Albino a defender o seu remate; Aos 77 o remate cruzado de Diogo Costa resulta em canto.
Depois de esbarrar no azar os fafenses vêm os cónegos a ter a sorte toda. Livre perto da intermediária do seu lado esquerdo, bola metida para a área, onde, de cabeça, Inácio atirou ao ângulo sem defesa possível para Luís.
O Fafe teve que arriscar tudo e os cónegos estiveram perto marcar novamente por Zé Filipe, em contra-ataque, com este a atirar ao lado.
Aos 85 minutos viu-se que a sorte nada queria com o Fafe e est6ava toda do lado do Moreirense através das mãos de Albino. Sandro rematou com a direcção certa mas o guardião fez uma grande defesa, neqando o que parecia impossível negar. Surgiu novo contra-ataque venenoso do Moreirense em que Tiago Monteiro voltou a desperdiçar.
Na parte final o Fafe conquistou dois cantos, Ricaro ainda atirou ao lado de cabeça mas o resultado estava mesmo feito.

Jogo realizado no campo n.º 2 do Parque Municipal de Desportos, em Fafe.

Arbitro: Paulo Rodrigues (CA de Braga), auxiliado por José Carlos e João Cardoso, as equipas apresentaram:

AD FAFE: Luís; Beijinhos, Ricardo, Rampa e Castro, Samora (Filipe, 63), João Victor (Nuno Freitas, 84’) e Ruben (Diogo Costa, 70’), Zé Brochado, Sandro e Fábio Teixeira. Treinador, Ténio Tenev.

MOREIRENSE FC: Albino; Basílio, Zé Filipe, André, Marcelo (Diogo, 83), Chico Inácio, Pedro (Sérgio, 71’); Manu (Luís, Daniel, 68’), Bruno, Tiago Monteiro. Treinador, Leandro Alves.

MARCADOR: Sandro, 74’.
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