Texto e Fotos: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes
Filipe “roubou” e Cícero disparou
- O assalto rendeu três pontos
Sem fazer um bom jogo, o Fafe conquistou três preciosos pontos, frente a uma formação da Oliveirense bem organizada defensivamente e a espreitar o erro dos fafenses. Essa estratégia quase que lhe valia pontos mas as contas saíram-lhe furadas quando, aos 86 minutos, Filipe roubou, literalmente, a bola, antes da linha de meio campo a um adversário, correu com ela alguns metros, solicitou Delfim na direita, este também levantou a cabeça e viu Cícero solto, endossou-lhe a bola em perfeitas condições, o avançado desvio-a de um contrário ganhou posição e disparou rasteiro e colocado para o golo.
Quase que o jogo se resume, praticamente, a este lance, pois foi aquele que deu um verdadeiro safanão na monotonia com que se viveu a partida.
O Fafe tomou conta do jogo nos minutos iniciais. Logo aos sete minutos, ao seu estilo, Filipe subiu no terreno e entregou em perfeitas condições para Vítor Hugo atirar ao lado, ocasião que se revelou um autêntico desperdício. O Fafe dominava o jogo mas não acelerava os movimentos, ritmo que convinha à estratégia da Oliveirense.
Os fafenses voltaram a surgir com algum perigo na área aos 17 minutos, quando Vítor Hugo cabeceou fraco um cruzamento que saiu dos pés de Rui Gonçalves.
Aos 30 minutos, nova investida do Fafe com Cícero a cruzar ao segundo poste e Filipe a tentar servir Vítor Hugo. Mais um lance que resultou em nada.
Apesar de tudo, a Oliveirense quase não se aventurava no ataque, pelo que Nuno Dias foi praticamente um espectador.
No segundo tempo surgiram melhor os do Concelho de Famalicão nos minutos iniciais.
O Fafe demorou uns bons dez minutos a recompor-se e voltou ao comando das operações, sendo certo que nem sempre o fazia bem, ou melhor, raramente o fazia bem.
Aos 58 minutos foi uma insistência a três que não deu em nada. Filipe, Vítor Hugo e Delfim foram os autores dos remates. Aos 64, Silvestre, de cabeça, atirou ao lado.
Aos 67 minutos o técnico da Oliveirense acreditou que podia fazer melhor e tirou um médio para meter mais um avançado. Três minutos depois Condeço responde e tira Vítor Hugo para meter João Nogueira.
Foi precisamente depois da entrada do irrequieto João que o futebol fafense começou a melhorar, ganhando mais velocidade e mais vida.
Aos 73 minutos, João Nogueira rasgou a defesa do Oliveirense, solicitando Delfim, mas o cruzamento deste acabou interceptado antes de chegar a Cícero. Mike ainda tentou o remate mas o guarda-redes defendeu com os pés.
Aos 77, foi Filipe a solicitar bem João Nogueira, este rematou, a bola tabelou num defesa e dirigia-se para a baliza mas o veterano João Duarte evitou o golo em cima da linha de baliza.
O maior ascendente do Fafe haveria de surtir efeito aos 85 minutos no tal lance em que Filipe roubou a bola a um contrário e deu em golo.
Não foi um bom jogo, longe disso, mas o objectivo foi cumprido e esse é que conta para o futuro. O Fafe revelou falha na ligação dos sectores, falta de velocidade e de consistência atacante. Nada que não se possa melhorar no futuro.
Jogo realizado no Parque Municipal de Desportos, em Fafe.
Árbitro: Manuel Oliveira, auxiliado por Pedro Aleixo e Manuel Moreira.
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Miguel Mendes, Mike, Silvestre (Ferrinho, 75’), Josi, Filipe, Vítor Hugo (João Nogueira, 70’), Cícero e Rui Gonçalves(Delfim, 56’). Treinador, Carlos Condeço.
OLIVEIRENSE: Pedro Freitas; Alex, João Duarte, China (Dani, 90’), Paulinho (Moisés, 67’), Nuno Sousa, Tiago(Ricardo, 57’), Fifas, Leal, Arturinho e Pedro Moreira. Treinador, António Remelgado.
DISCIPLINA: Cartões Amarelos: Fifas, 82.
MARCADOR: Cícero, 85’.
Filipe “roubou” e Cícero disparou
- O assalto rendeu três pontos
Sem fazer um bom jogo, o Fafe conquistou três preciosos pontos, frente a uma formação da Oliveirense bem organizada defensivamente e a espreitar o erro dos fafenses. Essa estratégia quase que lhe valia pontos mas as contas saíram-lhe furadas quando, aos 86 minutos, Filipe roubou, literalmente, a bola, antes da linha de meio campo a um adversário, correu com ela alguns metros, solicitou Delfim na direita, este também levantou a cabeça e viu Cícero solto, endossou-lhe a bola em perfeitas condições, o avançado desvio-a de um contrário ganhou posição e disparou rasteiro e colocado para o golo.
Quase que o jogo se resume, praticamente, a este lance, pois foi aquele que deu um verdadeiro safanão na monotonia com que se viveu a partida.
O Fafe tomou conta do jogo nos minutos iniciais. Logo aos sete minutos, ao seu estilo, Filipe subiu no terreno e entregou em perfeitas condições para Vítor Hugo atirar ao lado, ocasião que se revelou um autêntico desperdício. O Fafe dominava o jogo mas não acelerava os movimentos, ritmo que convinha à estratégia da Oliveirense.
Os fafenses voltaram a surgir com algum perigo na área aos 17 minutos, quando Vítor Hugo cabeceou fraco um cruzamento que saiu dos pés de Rui Gonçalves.
Aos 30 minutos, nova investida do Fafe com Cícero a cruzar ao segundo poste e Filipe a tentar servir Vítor Hugo. Mais um lance que resultou em nada.
Apesar de tudo, a Oliveirense quase não se aventurava no ataque, pelo que Nuno Dias foi praticamente um espectador.
No segundo tempo surgiram melhor os do Concelho de Famalicão nos minutos iniciais.
O Fafe demorou uns bons dez minutos a recompor-se e voltou ao comando das operações, sendo certo que nem sempre o fazia bem, ou melhor, raramente o fazia bem.
Aos 58 minutos foi uma insistência a três que não deu em nada. Filipe, Vítor Hugo e Delfim foram os autores dos remates. Aos 64, Silvestre, de cabeça, atirou ao lado.
Aos 67 minutos o técnico da Oliveirense acreditou que podia fazer melhor e tirou um médio para meter mais um avançado. Três minutos depois Condeço responde e tira Vítor Hugo para meter João Nogueira.
Foi precisamente depois da entrada do irrequieto João que o futebol fafense começou a melhorar, ganhando mais velocidade e mais vida.
Aos 73 minutos, João Nogueira rasgou a defesa do Oliveirense, solicitando Delfim, mas o cruzamento deste acabou interceptado antes de chegar a Cícero. Mike ainda tentou o remate mas o guarda-redes defendeu com os pés.
Aos 77, foi Filipe a solicitar bem João Nogueira, este rematou, a bola tabelou num defesa e dirigia-se para a baliza mas o veterano João Duarte evitou o golo em cima da linha de baliza.
O maior ascendente do Fafe haveria de surtir efeito aos 85 minutos no tal lance em que Filipe roubou a bola a um contrário e deu em golo.
Não foi um bom jogo, longe disso, mas o objectivo foi cumprido e esse é que conta para o futuro. O Fafe revelou falha na ligação dos sectores, falta de velocidade e de consistência atacante. Nada que não se possa melhorar no futuro.
Jogo realizado no Parque Municipal de Desportos, em Fafe.
Árbitro: Manuel Oliveira, auxiliado por Pedro Aleixo e Manuel Moreira.
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Miguel Mendes, Mike, Silvestre (Ferrinho, 75’), Josi, Filipe, Vítor Hugo (João Nogueira, 70’), Cícero e Rui Gonçalves(Delfim, 56’). Treinador, Carlos Condeço.
OLIVEIRENSE: Pedro Freitas; Alex, João Duarte, China (Dani, 90’), Paulinho (Moisés, 67’), Nuno Sousa, Tiago(Ricardo, 57’), Fifas, Leal, Arturinho e Pedro Moreira. Treinador, António Remelgado.
DISCIPLINA: Cartões Amarelos: Fifas, 82.
MARCADOR: Cícero, 85’.
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