Centrais nucleares
Com dois golos obtidos entre os 90 e os 93 minutos, depois de estar a perder desde os minutos iniciais e ter falhado uma grande penalidade, o Fafe venceu por 2-1, no terreno do Serzedelo, numa tarde de temporal, em que os defesas centrais da AD Fafe foram nucleares na obtenção da vitória, com o golo do empate a ser obtido por Miguel Mendes e o da vitória por Zé Manel.
Debaixo de chuva quase torrencial o Fafe começou o jogo praticamente a perder. Aos cinco minutos, uma escorregadela de Zé Manel foi interpretada como falta pelo juiz da partida e originou grande penalidade que foi soberanamente convertida por Pedro Mendes.
O Fafe partiu logo em busca do prejuízo mas o estado do terreno não permitia afloramentos e pedia um futebol pragmático e mais directo. Nesse sentido, o Serzedelo, através de livre directo apontado por Nera, colocou Nuno Dias à prova, aos 13 minutos, com este a defender com os punhos.
O primeiro remate intencional do Fafe ocorreu aos 19 minutos, com Delfim a atirar à malha lateral. De resto, o Fafe rondava muito a área anfitriã.
Aos 23 minutos, foi a vez de Paulo Jorge defender com os punhos um livre de Delfim. Aos 34, Filipe chega atrasado a solicitação de Mike; aos 37, Silvestre não deu em cheio numa bola oriunda de um canto apontado por Delfim e esta proporcionou defesa fácil. Aos 41, Cícero tirou um adversário da frente e rematou para defesa de Paulo Jorge. De seguida foi Rui Gonçalves a atirar, de cabeça, ao lado.
Sobre os 45 minutos houve uma grande confusão na área do Serzedelo com vários jogadores do Fafe a tentarem rematar e a não o conseguirem fazer na perfeição. Pelo meio reclamou-se uma grande penalidade devido a uma mão caseira na área.
Ao intervalo, Carlos Condeço colocou Vítor Hugo e Ferrinho a aquecer. O primeiro substituiu Delfim no reatamento e o segundo viria a entrar mais tarde para o lugar de Rui Gonçalves.
O primeiro sinal de perigo da segunda parte foi para Nuno Mendes que obrigou Nuno Dias a defender um livre directo com os punhos.
Apanhando o Fafe balanceado no ataque, o Serzedelo, num contra-ataque venenoso, ficou numa situação de três para um, porém o terreno empapado traiu as intenções dos locais.
Aos 55 minutos, Cícero apontou um livre directo do meio da rua, Paulo Jorge defendeu para a frente mas faltou alguém para a recarga.
Aos 62 minutos os fafenses contestaram um fora de jogo que viria a custar a expulsão do director fafense Vítor Peixoto.
Neste segundo tempo, à excepção dos primeiros minutos o Fafe tomou conta da partida mostrando inconformismo e procurando sempre dar outro rumo ao resultado. Honra seja feita aos atletas fafenses que nunca se deram por vencidos.
Aos 68 minutos, Cícero rematou com perigo mas viu a bola a sair perto do poste. Aos 74, depois de cruzamento rasteiro de Ferrinho, Hugo derrubou Vítor Hugo e o árbitro assinalou grande penalidade. Na tentativa de conversão, Cícero atirou muito ao lado perdendo oportunidade soberana para empatar.
O Fafe não baixou os braços e, apesar de não marcar, ia conquistando faltas perto da área. O Serzedelo nesta segunda parte quase que não desceu à área fafense, tendo-o feito aos 80 e 81 minutos mas sem que daí resultasse muito perigo.
Quando já poucos acreditavam, surgiu o golo do empate, sobre os 90 minutos. Livre junto á linha lateral da área, no lado direito do ataque fafense, Filipe cobrou tenso ao segundo poste onde apareceu Miguel Mendes a cabecear de forma fulgurante para o fundo das redes.
Ao terceiro dos quatro minutos de compensação o Fafe operou a reviravolta no jogo. Novo livre, desta vez do lado esquerdo do ataque fafense, perpendicular à quina da área, novamente Filipe a marcar ao segundo poste, onde Cícero disputou a bola com um defesa local, tendo a mesma ficado á mercê de Zé Manel que se redimiu do lance da grande penalidade e marcou um golo efiusivamente festejado. Foram dois golos obtidos à média luz que acabam por compensar a busca incessante do Fafe pelo resultado que acabou por obter.
Nota especial para os defesas fafenses que estiveram bem a defender e a atacar. Cícero e Filipe na frente são uma vacina letal e Josi, no meio campo, fez um grande jogo, nota-se que está a subir de rendimento.
Na equipa contrária, o fafense Ricardo Morais, esteve muito bem na partida, cumprindo com os objectivos estipulados para a sua posição. Um jogador a seguir atentamente no futuro. Na mesma equipa, Feliz e Pedro Mendes também mostraram serviço digno de se ver.
Jogo realizado no Campo das Oliveiras, em Serzedelo.
Árbitro: Hélder Lamas (CA Porto).
SERZEDELO: Paulo Jorge; Ricardo, Hugo, Zé Pedro e Nera; Xavi, André Ká e Cheguerov (Lucas, 62’); Davide, Pedro Mendes (Maurício, 55’) e Feliz (Justino, 84’). Treinador, Marco Alves.
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Miguel Mendes e Mike, Silvestre, Rui Gonçalves (Ferrinho, 55’) e Josi; Filipe (João Nogueira, 95’), Cícero e Delfim (Vítor Hugo, 46’). Treinador, Carlos Condeço.
MARCADORES: Pedro Mendes, 5’ (g.p.); Miguel Mendes, 90’ e Zé Manel, 93’.
Com dois golos obtidos entre os 90 e os 93 minutos, depois de estar a perder desde os minutos iniciais e ter falhado uma grande penalidade, o Fafe venceu por 2-1, no terreno do Serzedelo, numa tarde de temporal, em que os defesas centrais da AD Fafe foram nucleares na obtenção da vitória, com o golo do empate a ser obtido por Miguel Mendes e o da vitória por Zé Manel.
Debaixo de chuva quase torrencial o Fafe começou o jogo praticamente a perder. Aos cinco minutos, uma escorregadela de Zé Manel foi interpretada como falta pelo juiz da partida e originou grande penalidade que foi soberanamente convertida por Pedro Mendes.
O Fafe partiu logo em busca do prejuízo mas o estado do terreno não permitia afloramentos e pedia um futebol pragmático e mais directo. Nesse sentido, o Serzedelo, através de livre directo apontado por Nera, colocou Nuno Dias à prova, aos 13 minutos, com este a defender com os punhos.
O primeiro remate intencional do Fafe ocorreu aos 19 minutos, com Delfim a atirar à malha lateral. De resto, o Fafe rondava muito a área anfitriã.
Aos 23 minutos, foi a vez de Paulo Jorge defender com os punhos um livre de Delfim. Aos 34, Filipe chega atrasado a solicitação de Mike; aos 37, Silvestre não deu em cheio numa bola oriunda de um canto apontado por Delfim e esta proporcionou defesa fácil. Aos 41, Cícero tirou um adversário da frente e rematou para defesa de Paulo Jorge. De seguida foi Rui Gonçalves a atirar, de cabeça, ao lado.
Sobre os 45 minutos houve uma grande confusão na área do Serzedelo com vários jogadores do Fafe a tentarem rematar e a não o conseguirem fazer na perfeição. Pelo meio reclamou-se uma grande penalidade devido a uma mão caseira na área.
Ao intervalo, Carlos Condeço colocou Vítor Hugo e Ferrinho a aquecer. O primeiro substituiu Delfim no reatamento e o segundo viria a entrar mais tarde para o lugar de Rui Gonçalves.
O primeiro sinal de perigo da segunda parte foi para Nuno Mendes que obrigou Nuno Dias a defender um livre directo com os punhos.
Apanhando o Fafe balanceado no ataque, o Serzedelo, num contra-ataque venenoso, ficou numa situação de três para um, porém o terreno empapado traiu as intenções dos locais.
Aos 55 minutos, Cícero apontou um livre directo do meio da rua, Paulo Jorge defendeu para a frente mas faltou alguém para a recarga.
Aos 62 minutos os fafenses contestaram um fora de jogo que viria a custar a expulsão do director fafense Vítor Peixoto.
Neste segundo tempo, à excepção dos primeiros minutos o Fafe tomou conta da partida mostrando inconformismo e procurando sempre dar outro rumo ao resultado. Honra seja feita aos atletas fafenses que nunca se deram por vencidos.
Aos 68 minutos, Cícero rematou com perigo mas viu a bola a sair perto do poste. Aos 74, depois de cruzamento rasteiro de Ferrinho, Hugo derrubou Vítor Hugo e o árbitro assinalou grande penalidade. Na tentativa de conversão, Cícero atirou muito ao lado perdendo oportunidade soberana para empatar.
O Fafe não baixou os braços e, apesar de não marcar, ia conquistando faltas perto da área. O Serzedelo nesta segunda parte quase que não desceu à área fafense, tendo-o feito aos 80 e 81 minutos mas sem que daí resultasse muito perigo.
Quando já poucos acreditavam, surgiu o golo do empate, sobre os 90 minutos. Livre junto á linha lateral da área, no lado direito do ataque fafense, Filipe cobrou tenso ao segundo poste onde apareceu Miguel Mendes a cabecear de forma fulgurante para o fundo das redes.
Ao terceiro dos quatro minutos de compensação o Fafe operou a reviravolta no jogo. Novo livre, desta vez do lado esquerdo do ataque fafense, perpendicular à quina da área, novamente Filipe a marcar ao segundo poste, onde Cícero disputou a bola com um defesa local, tendo a mesma ficado á mercê de Zé Manel que se redimiu do lance da grande penalidade e marcou um golo efiusivamente festejado. Foram dois golos obtidos à média luz que acabam por compensar a busca incessante do Fafe pelo resultado que acabou por obter.
Nota especial para os defesas fafenses que estiveram bem a defender e a atacar. Cícero e Filipe na frente são uma vacina letal e Josi, no meio campo, fez um grande jogo, nota-se que está a subir de rendimento.
Na equipa contrária, o fafense Ricardo Morais, esteve muito bem na partida, cumprindo com os objectivos estipulados para a sua posição. Um jogador a seguir atentamente no futuro. Na mesma equipa, Feliz e Pedro Mendes também mostraram serviço digno de se ver.
Jogo realizado no Campo das Oliveiras, em Serzedelo.
Árbitro: Hélder Lamas (CA Porto).
SERZEDELO: Paulo Jorge; Ricardo, Hugo, Zé Pedro e Nera; Xavi, André Ká e Cheguerov (Lucas, 62’); Davide, Pedro Mendes (Maurício, 55’) e Feliz (Justino, 84’). Treinador, Marco Alves.
AD FAFE: Nuno Dias; Primo, José Manuel, Miguel Mendes e Mike, Silvestre, Rui Gonçalves (Ferrinho, 55’) e Josi; Filipe (João Nogueira, 95’), Cícero e Delfim (Vítor Hugo, 46’). Treinador, Carlos Condeço.
MARCADORES: Pedro Mendes, 5’ (g.p.); Miguel Mendes, 90’ e Zé Manel, 93’.
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