O resultado é mentiroso
Em jogo que marcou a estreia de Pedro e de Leandro, o Pica perdeu com o Clube Caçadores das Taipas, por 4-0 mas, o resultado, é exagerado para aquilo que se passou durante toda a partida, ainda que a vitória dos taipenses não deva, nem possa, ser posta em causa.
Em jogo que marcou a estreia de Pedro e de Leandro, o Pica perdeu com o Clube Caçadores das Taipas, por 4-0 mas, o resultado, é exagerado para aquilo que se passou durante toda a partida, ainda que a vitória dos taipenses não deva, nem possa, ser posta em causa.
A equipa fafense esteve bem durante os primeiros 45 minutos, à excepção do último minuto desta primeira parte em que sofreu o golo contra a corrente do jogo mas um pouco por culpa própria, um pouco por falta de atenção de um dos auxiliares da partida considerou esse tento regular, quando o mesmo parece ter sido obtido em situação de fora de jogo.
Depois de quinze minutos de futebol mastigado pelas duas equipas, o Pica ganhou algum ascendente e instalou-se no meio campo contrário, embora sem criar qualquer jogada digna do nome de perigosa.
O primeiro remate intencional a uma das balizas pertenceu ao Taipas, aos 30 minutos quando Ronaldo obrigou Fernando Jorge a defender junto ao poste.
O Pica voltou a aventurar-se no meio campo do Taipas mas desta vez com mais acutilância e teve, aos 34 minutos, soberana oportunidade para inaugurar o marcador. Feira, na cara do guarda-redes Daniel, não atira suficientemente desviado deste, ainda que o fizesse com força, e permite uma grande intervenção.
Depois de uma ou outra tentativa de remate do Taipas, o Pica voltou a ter o golo nos pés, desta vez foi Richa, aos 42 minutos, que rematou à figura de Daniel.
Como a estrelinha da sorte protege os primeiros o Taipas não fugiu á regra. Aos 45 minutos, numa bola que ia ultrapassar a linha lateral, foi impedida de sair, em esforço, por Ismael que deixou o seu opositor em perfeita situação de cruzar sem oposição. Ronaldo não se fez rogado e cruzou para as costas da defesa fafense, onde Gramosa tentou o golo mas a bola saiu transviada ao segundo poste onde, Nuno Oliveira, parecia estar plantado à espera de marcar.
Pelo que se tinha passado no jogo havia alguma injustiça no resultado ao intervalo, porém.
No segundo tempo o Taipas praticamente não deu hipótese. Talvez motivado pelo avanço no marcador, apareceu solto, desinibido e endiabrado, fazendo rápidas transições para o ataque.
Apesar da supremacia os taipenses só voltaram a marcar aos 78 minutos, na sequência de um livre directo que custou a expulsão directa ao defesa do Pica, David. Aproveitando uma barreira mal formada, Berto tirou um azimute e fez um golo aparentemente fácil, louvando-se, no entanto, a inteligência do jogador em aproveitar erro alheio.
A formação do Pica começou a ruir aos 59 minutos quando Braga trocou Raul por Vasco. A ideia era boa mas não funcionou, pelo contrário. O Pica ficou sem um elemento preponderante no meio campo e, apesar de ter mais poder de fogo as bolas não chegaram ao ataque.
O resultado ganhou proporções desastrosas já no cair do pano e com um protagonista que saltou do banco. Canetas entrou na partida aos 88 minutos e, com um Pica a jogar com menos um elemento e já debilitado animicamente, assinou dois golos e fechou uma escrita que não corresponde ao conta corrente do jogo.
O golo sofrido sobre o apito para o intervalo foi a chave do jogo e um revés fatal para o Pica. Nesse período o Pica podia ter feito dois golos e acabou por sofrer um que já não estava nas previsões.
Jogo realizado no Parque de Jogos da Pica, Fafe.
Árbitro: João Redondo, auxiliado por Henrique Silva e João Viana.
PICA: Fernando Jorge; Catita, Pedro, Samuel e David; Murilo, Paulo Russo (Leandro, 80’) e Raul (Vasco, 59’); Feira (Flávio, 85’), Ismael e Richa. Treinador, Neco Braga.
CC TAIPAS: Daniel; Mara, Padre, Dúnio, Berto, Gramosa (Canetas, 88’), Ronaldo (Bravo, 82’), David (Dany, 68’), Saviola, Luís Filipe e Nuno Oliveira. Treinador Ricardo Silva.
DISCIPLINA: Cartões Amarelos: Catita, 37’; Berto, 59’; David (Taipas), 64’; David (Pica), 74’; Nuno Oliveira, 87’. Vermelho:
MARCADORES: Nuno Oliveira, 45’; Berto 79; Canetas, 90’ e 92’.
Depois de quinze minutos de futebol mastigado pelas duas equipas, o Pica ganhou algum ascendente e instalou-se no meio campo contrário, embora sem criar qualquer jogada digna do nome de perigosa.
O primeiro remate intencional a uma das balizas pertenceu ao Taipas, aos 30 minutos quando Ronaldo obrigou Fernando Jorge a defender junto ao poste.
O Pica voltou a aventurar-se no meio campo do Taipas mas desta vez com mais acutilância e teve, aos 34 minutos, soberana oportunidade para inaugurar o marcador. Feira, na cara do guarda-redes Daniel, não atira suficientemente desviado deste, ainda que o fizesse com força, e permite uma grande intervenção.
Depois de uma ou outra tentativa de remate do Taipas, o Pica voltou a ter o golo nos pés, desta vez foi Richa, aos 42 minutos, que rematou à figura de Daniel.
Como a estrelinha da sorte protege os primeiros o Taipas não fugiu á regra. Aos 45 minutos, numa bola que ia ultrapassar a linha lateral, foi impedida de sair, em esforço, por Ismael que deixou o seu opositor em perfeita situação de cruzar sem oposição. Ronaldo não se fez rogado e cruzou para as costas da defesa fafense, onde Gramosa tentou o golo mas a bola saiu transviada ao segundo poste onde, Nuno Oliveira, parecia estar plantado à espera de marcar.
Pelo que se tinha passado no jogo havia alguma injustiça no resultado ao intervalo, porém.
No segundo tempo o Taipas praticamente não deu hipótese. Talvez motivado pelo avanço no marcador, apareceu solto, desinibido e endiabrado, fazendo rápidas transições para o ataque.
Apesar da supremacia os taipenses só voltaram a marcar aos 78 minutos, na sequência de um livre directo que custou a expulsão directa ao defesa do Pica, David. Aproveitando uma barreira mal formada, Berto tirou um azimute e fez um golo aparentemente fácil, louvando-se, no entanto, a inteligência do jogador em aproveitar erro alheio.
A formação do Pica começou a ruir aos 59 minutos quando Braga trocou Raul por Vasco. A ideia era boa mas não funcionou, pelo contrário. O Pica ficou sem um elemento preponderante no meio campo e, apesar de ter mais poder de fogo as bolas não chegaram ao ataque.
O resultado ganhou proporções desastrosas já no cair do pano e com um protagonista que saltou do banco. Canetas entrou na partida aos 88 minutos e, com um Pica a jogar com menos um elemento e já debilitado animicamente, assinou dois golos e fechou uma escrita que não corresponde ao conta corrente do jogo.
O golo sofrido sobre o apito para o intervalo foi a chave do jogo e um revés fatal para o Pica. Nesse período o Pica podia ter feito dois golos e acabou por sofrer um que já não estava nas previsões.
Jogo realizado no Parque de Jogos da Pica, Fafe.
Árbitro: João Redondo, auxiliado por Henrique Silva e João Viana.
PICA: Fernando Jorge; Catita, Pedro, Samuel e David; Murilo, Paulo Russo (Leandro, 80’) e Raul (Vasco, 59’); Feira (Flávio, 85’), Ismael e Richa. Treinador, Neco Braga.
CC TAIPAS: Daniel; Mara, Padre, Dúnio, Berto, Gramosa (Canetas, 88’), Ronaldo (Bravo, 82’), David (Dany, 68’), Saviola, Luís Filipe e Nuno Oliveira. Treinador Ricardo Silva.
DISCIPLINA: Cartões Amarelos: Catita, 37’; Berto, 59’; David (Taipas), 64’; David (Pica), 74’; Nuno Oliveira, 87’. Vermelho:
MARCADORES: Nuno Oliveira, 45’; Berto 79; Canetas, 90’ e 92’.
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