Texto e foto: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes
Vitória arrancada a ferros
com cabeçada de Sandro
Os juniores da AD Fafe venceram a equipa do Bragança com um golo solitário obtido por Sandro, aos 74 minutos, num golpe fulgurante de cabeça após cruzamento tenso de Samora. Foi uma partida difícil de gerir e de digerir pois a equipa de arbitragem complicou, ao tentar enervar constantemente os jogadores fafenses, umas vezes por negligência grosseira e outras por decisões invertidas.
Num terreno difícil que penaliza e muito o futebol praticado pelos jogadores fafenses, a formação brigantina veio a Fafe discutir nitidamente o resultado, apresentando um futebol musculado e uma equipa coesa quer no esquema de jogo quer no aspecto psicológico. Foi um surpreendente Bragança aquele que se apresentou em Fafe e que só por pouco não conseguiu pontuar e acabou por ser penalizada por uma única desatenção defensiva, sendo certo que o golo do fafense Sandro foi obtido com muito mérito.
Os minutos iniciais do jogo foram disputados sob o signo do equilíbrio mas com um Bragança a tentar fechar todos os caminhos para os avançados do Fafe, sem nunca ter abdicado de atacar. Nesta primeira parte, foram, aliás, em lances de contra-ataque que os fafenses criaram mais perigo. Diogo, Costa, Zé Brochado e João Miguel eram quem mais se encarregava dessa missão.
Apesar de ter uma ou outra situação mais aparatosa, o primeiro período não foi muito fértil em emoções de possível golo.
No reatamento, os transmontanos estiveram perto de inaugurar o marcador. Vítor Hugo, na conversão de um livre directo, atirou á barra da baliza de Luís. A bola ainda ficou perdida a cerca de um metro da baliza, mas, após alguns calafrios, os fafenses acabaram por sacudir esse perigo.
Aos 65 minutos o Bragança surgiu novamente com perigo. Desta vez foi Edas a cabecear de cima para baixo e a bola subiu por cima da trave. Aos 68 minutos os brigantinos viram um golo anulado por fora de jogo, após a marcação de um livre que Luís defendeu com os pés.
Por força de algumas alterações feitas na equipa, o Fafe cresceu um pouco e aos 69 minutos Zé Brochado, à boca da baliza, atirou á barra. Três minutos depois, rematou de primeira mas a bola saiu ao lado.
A alegria dos fafenses chegou aos 74 minutos quando Samora colocou a bola na cabeça de Sandro e este, em estilo Jardel, cabeceou espectacularmente para o fundo das malhas.
Aos 74 minutos Mota ainda fez um remate espectacular do meio da rua mas Nélson, atento, defendeu. No minuto seguinte foi Ruben a ver a bola bater em muitas pernas, após cobrar um livre.
Até ao final, a que acresceram quatro minutos de compensação, os fafenses tiveram de sofrer mesmo muito para aguentar o resultado. Foram muitas as faltas que o árbitro viu a favor dos forasteiros, mais as que não marcou a favor do Fafe. Mesmo assim, os briosos jogadores do técnico Tenev, alcançaram um triunfo arrancado a ferros mas muito saboroso.
Em jogo realizado no campo n.º 2 do Parque Municipal de Desportos,
Arbitro: Luís Moreira (CA de Porto), auxiliado por João Marques e André Fernandes, as equipas apresentaram:
AD FAFE: Luís; Ricardo, Rampa, Ivo Lopes, Toka, Samora, João Victor (Nuno Freitas, 85) e Mota, Diogo Costa (Ruben, 60’), Zé Brochado e João Miguel (Sandro, 64’). Treinador, Ténio Tenev.
GD TROFENSE: Nélson; Nélio, Jaime, Victor Hugo, Edas, Kapelo, Valentim, Padrão, Ricardo, Guerra e Paulo Lima. Treinador, Marcelo Alves.
MARCADOR: Sandro, 74’.
Vitória arrancada a ferros
com cabeçada de Sandro
Os juniores da AD Fafe venceram a equipa do Bragança com um golo solitário obtido por Sandro, aos 74 minutos, num golpe fulgurante de cabeça após cruzamento tenso de Samora. Foi uma partida difícil de gerir e de digerir pois a equipa de arbitragem complicou, ao tentar enervar constantemente os jogadores fafenses, umas vezes por negligência grosseira e outras por decisões invertidas.
Num terreno difícil que penaliza e muito o futebol praticado pelos jogadores fafenses, a formação brigantina veio a Fafe discutir nitidamente o resultado, apresentando um futebol musculado e uma equipa coesa quer no esquema de jogo quer no aspecto psicológico. Foi um surpreendente Bragança aquele que se apresentou em Fafe e que só por pouco não conseguiu pontuar e acabou por ser penalizada por uma única desatenção defensiva, sendo certo que o golo do fafense Sandro foi obtido com muito mérito.
Os minutos iniciais do jogo foram disputados sob o signo do equilíbrio mas com um Bragança a tentar fechar todos os caminhos para os avançados do Fafe, sem nunca ter abdicado de atacar. Nesta primeira parte, foram, aliás, em lances de contra-ataque que os fafenses criaram mais perigo. Diogo, Costa, Zé Brochado e João Miguel eram quem mais se encarregava dessa missão.
Apesar de ter uma ou outra situação mais aparatosa, o primeiro período não foi muito fértil em emoções de possível golo.
No reatamento, os transmontanos estiveram perto de inaugurar o marcador. Vítor Hugo, na conversão de um livre directo, atirou á barra da baliza de Luís. A bola ainda ficou perdida a cerca de um metro da baliza, mas, após alguns calafrios, os fafenses acabaram por sacudir esse perigo.
Aos 65 minutos o Bragança surgiu novamente com perigo. Desta vez foi Edas a cabecear de cima para baixo e a bola subiu por cima da trave. Aos 68 minutos os brigantinos viram um golo anulado por fora de jogo, após a marcação de um livre que Luís defendeu com os pés.
Por força de algumas alterações feitas na equipa, o Fafe cresceu um pouco e aos 69 minutos Zé Brochado, à boca da baliza, atirou á barra. Três minutos depois, rematou de primeira mas a bola saiu ao lado.
A alegria dos fafenses chegou aos 74 minutos quando Samora colocou a bola na cabeça de Sandro e este, em estilo Jardel, cabeceou espectacularmente para o fundo das malhas.
Aos 74 minutos Mota ainda fez um remate espectacular do meio da rua mas Nélson, atento, defendeu. No minuto seguinte foi Ruben a ver a bola bater em muitas pernas, após cobrar um livre.
Até ao final, a que acresceram quatro minutos de compensação, os fafenses tiveram de sofrer mesmo muito para aguentar o resultado. Foram muitas as faltas que o árbitro viu a favor dos forasteiros, mais as que não marcou a favor do Fafe. Mesmo assim, os briosos jogadores do técnico Tenev, alcançaram um triunfo arrancado a ferros mas muito saboroso.
Em jogo realizado no campo n.º 2 do Parque Municipal de Desportos,
Arbitro: Luís Moreira (CA de Porto), auxiliado por João Marques e André Fernandes, as equipas apresentaram:
AD FAFE: Luís; Ricardo, Rampa, Ivo Lopes, Toka, Samora, João Victor (Nuno Freitas, 85) e Mota, Diogo Costa (Ruben, 60’), Zé Brochado e João Miguel (Sandro, 64’). Treinador, Ténio Tenev.
GD TROFENSE: Nélson; Nélio, Jaime, Victor Hugo, Edas, Kapelo, Valentim, Padrão, Ricardo, Guerra e Paulo Lima. Treinador, Marcelo Alves.
MARCADOR: Sandro, 74’.
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