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No aproveitar é que está o ganho
- Fafenses falharam em demasia
A expressão no melhor pano cai a nódoa pode muito bem aplicar-se ao jogo que os juvenis da AD Fafe fizeram na manhã deste Domingo, frente ao Diogo Cão, com quem perderam por 1-0.
Os fafenses talvez tenham feito nesta partida os melhores 45 minutos de toda a época mas não conseguiram marcar um único golo em mais de um punhado de situações de que dispuseram. Por seu turno, a formação transmontana mostrou-se fria, pragmática e acutilante quanto baste nas ocasiões de ataque que dispôs. Aliás, esta equipa tem um jogador na frente de grande qualidade, Marcelo, senhor de uma boa visão de jogo, muito rápido nas acções ofensivas e dono de um bom remate. Foi mesmo este avançado a fazer a diferença, ao marcar o tento solitário do jogo, numa jogada de contra-ataque da sua equipa.
Num terreno que mais parecia uma pista de gelo artificial foram os fafenses quem melhor se adaptou no primeiro tempo. O festival de golos perdidos começou logo aos 10 minutos de jogo com Rafael a fazer um bom trabalho e a entregar para o remate desenquadrado de Vasco; aos 13, o fafense Marcelo cheirou o golo mas o guardião Sérgio resolveu a situação; aos 15, na sequência de um canto cobrado por Vasco, vários jogadores fafenses insistiram no remate, perto da linha de golo, mas a bola teimou em não entrar; aos 18, foi Vasco a rematar de novo por cima, depois de mais um bom trabalho de Rafael.
O Diogo Cão sacudiu a pressão por volta dos 20 minutos e aos 23 o transmontano Marcelo mandou uma bomba de fora da área a que Preto correspondeu com excelente estirada, defendendo para canto. No minuto seguinte, o mesmo jogador voltou a levar perigo à área fafense.
O Fafe voltou ao ataque aos 27 minutos, com Nelinho a servir Serginho e este a rematar mas a ver a bola desviada para canto. Na sequência desse lance de bola parada, Marcelo rematou mas o guardião do Diogo Cão defendeu com os pés. Aos 31 minutos, Vasco cobrou um canto e Rafael enviou a bola para a baliza mas esta foi tirada em cima da linha de golo por um defesa dioguense; aos 33, o remate de Vasco saiu à figura de Sérgio; aos 34 Nelinho teve oportunidade de visar a baliza mas preferiu alisar o lance perdendo ocasião soberana.
O Diogo Cão voltou à área fafense aos 36 minutos. Rui Jorge serviu Jorge Filipe mas a recepção deste foi defeituosa, caso não tivesse adiantado a bola podia ter surgido o golo. Aos 40, o dioguense Marcelo teve um grande pormenor ao ajeitar a bola para o remate pronto a que Preto correspondeu com grande intervenção. Na recarga, Rui Jorge viu a bola bater num defesa fafense. Grande oportunidade para os transmontanos.
No segundo tempo a equipa de Trás-os-Montes surgiu a pressionar mais cedo as saídas do Fafe, equilibrando o jogo e condicionando o caudal ofensivo que os fafenses haviam tido no primeiro tempo.
Aos 51 minutos o fafense Fábio cobrou um livre directo mas a bola saiu por cima, aos 55 o mesmo jogador voltou a cobrar uma falta idêntica mas desta vez a bola saiu ao lado.
De um lance que podia ter dado golo para o Fafe surgiria o golo transmontano. Aos 62 minutos, Lula apareceu solto na direita apenas com o guarda-redes pela frente e com Rafael solto para encostar a bola. Porém, Lula deslumbrou-se com o lance e preferiu tentar marcar. A perdida foi tão evidente que anestesiou os fafenses. Os rapazes do Diogo Cão é que não estiveram com contemplações e foram rápidos no contra-ataque, fazendo chegar a bola aos seu melhor jogador, Marcelo, este, na cara de Preto, não teve contemplações desviando a bola do alcance do guardião fafense para obter o único golo do desafio.
Aos 65 minutos, Miguel Paredes arriscou tudo tirando Chico e Bertinho para a entrada de Bruno e Rafael.
A classe deste atleta transmontano voltou ao de cima aos 70 minutos quando o remate colocado saiu ao poste esquerdo da baliza fafense. Aos 71 minutos os transmontanos ficaram reduzidos a dez por acumulação de amarelos de Rui Jorge.
Estava escrito que este não era o dia do Fafe. Aos 73 minutos, Vasco cobrou um livre e Fábio, no coração da área enviou a bola à trave; aos 76, novamente Vasco a cobrar um livre para a sucessão de remate fafenses na área esbarrar na muralha defensiva do Diogo Cão. Foi o canto do cisne para os fafenses que jogaram bem mas não aproveitaram o trabalho que tiveram. Ao invés, o Diogo Cão produziu menos mas obteve mais resultados. A isto chama-se pragmatismo.
Numa altura em que o campeonato está na fase descendente vê-se o trabalho realizado pelo técnico Miguel Paredes que nunca teve à sua disposição o seu melhor conjunto. Apesar de tudo, os resultados não têm aparecido, por alguma falta de maturidade dos jogadores misturada também com falta de sorte dos fafenses.
Jogo realizado no Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares, Fafe.
Árbitro: Carlos Dias, auxiliado por Pedro Martins e Pedro Silva.
AD FAFE: Nuno Preto; Chico (Bruno, 65’), Mário, Fábio e João Miguel; Bertinho, Marcelo e Vasco; Serginho (Lula, 56’), Rafael (Rafael, 65’) e Nelinho. Treinador Miguel Paredes.
DIOGO CÃO: Sérgio; Zé Miguel, Fábio Silva, Luís Cipriano, Fábio carvalho, Pedro Filipe, Sebastião, Rui Jorge, Marcelo, Jorge Filipe (Xelas, 46’) e Pedro Miguel. Treinadores: José Maria/Jorge Taipinha.
MARCADOR: Marcelo, 62’.
No aproveitar é que está o ganho
- Fafenses falharam em demasia
A expressão no melhor pano cai a nódoa pode muito bem aplicar-se ao jogo que os juvenis da AD Fafe fizeram na manhã deste Domingo, frente ao Diogo Cão, com quem perderam por 1-0.
Os fafenses talvez tenham feito nesta partida os melhores 45 minutos de toda a época mas não conseguiram marcar um único golo em mais de um punhado de situações de que dispuseram. Por seu turno, a formação transmontana mostrou-se fria, pragmática e acutilante quanto baste nas ocasiões de ataque que dispôs. Aliás, esta equipa tem um jogador na frente de grande qualidade, Marcelo, senhor de uma boa visão de jogo, muito rápido nas acções ofensivas e dono de um bom remate. Foi mesmo este avançado a fazer a diferença, ao marcar o tento solitário do jogo, numa jogada de contra-ataque da sua equipa.
Num terreno que mais parecia uma pista de gelo artificial foram os fafenses quem melhor se adaptou no primeiro tempo. O festival de golos perdidos começou logo aos 10 minutos de jogo com Rafael a fazer um bom trabalho e a entregar para o remate desenquadrado de Vasco; aos 13, o fafense Marcelo cheirou o golo mas o guardião Sérgio resolveu a situação; aos 15, na sequência de um canto cobrado por Vasco, vários jogadores fafenses insistiram no remate, perto da linha de golo, mas a bola teimou em não entrar; aos 18, foi Vasco a rematar de novo por cima, depois de mais um bom trabalho de Rafael.
O Diogo Cão sacudiu a pressão por volta dos 20 minutos e aos 23 o transmontano Marcelo mandou uma bomba de fora da área a que Preto correspondeu com excelente estirada, defendendo para canto. No minuto seguinte, o mesmo jogador voltou a levar perigo à área fafense.
O Fafe voltou ao ataque aos 27 minutos, com Nelinho a servir Serginho e este a rematar mas a ver a bola desviada para canto. Na sequência desse lance de bola parada, Marcelo rematou mas o guardião do Diogo Cão defendeu com os pés. Aos 31 minutos, Vasco cobrou um canto e Rafael enviou a bola para a baliza mas esta foi tirada em cima da linha de golo por um defesa dioguense; aos 33, o remate de Vasco saiu à figura de Sérgio; aos 34 Nelinho teve oportunidade de visar a baliza mas preferiu alisar o lance perdendo ocasião soberana.
O Diogo Cão voltou à área fafense aos 36 minutos. Rui Jorge serviu Jorge Filipe mas a recepção deste foi defeituosa, caso não tivesse adiantado a bola podia ter surgido o golo. Aos 40, o dioguense Marcelo teve um grande pormenor ao ajeitar a bola para o remate pronto a que Preto correspondeu com grande intervenção. Na recarga, Rui Jorge viu a bola bater num defesa fafense. Grande oportunidade para os transmontanos.
No segundo tempo a equipa de Trás-os-Montes surgiu a pressionar mais cedo as saídas do Fafe, equilibrando o jogo e condicionando o caudal ofensivo que os fafenses haviam tido no primeiro tempo.
Aos 51 minutos o fafense Fábio cobrou um livre directo mas a bola saiu por cima, aos 55 o mesmo jogador voltou a cobrar uma falta idêntica mas desta vez a bola saiu ao lado.
De um lance que podia ter dado golo para o Fafe surgiria o golo transmontano. Aos 62 minutos, Lula apareceu solto na direita apenas com o guarda-redes pela frente e com Rafael solto para encostar a bola. Porém, Lula deslumbrou-se com o lance e preferiu tentar marcar. A perdida foi tão evidente que anestesiou os fafenses. Os rapazes do Diogo Cão é que não estiveram com contemplações e foram rápidos no contra-ataque, fazendo chegar a bola aos seu melhor jogador, Marcelo, este, na cara de Preto, não teve contemplações desviando a bola do alcance do guardião fafense para obter o único golo do desafio.
Aos 65 minutos, Miguel Paredes arriscou tudo tirando Chico e Bertinho para a entrada de Bruno e Rafael.
A classe deste atleta transmontano voltou ao de cima aos 70 minutos quando o remate colocado saiu ao poste esquerdo da baliza fafense. Aos 71 minutos os transmontanos ficaram reduzidos a dez por acumulação de amarelos de Rui Jorge.
Estava escrito que este não era o dia do Fafe. Aos 73 minutos, Vasco cobrou um livre e Fábio, no coração da área enviou a bola à trave; aos 76, novamente Vasco a cobrar um livre para a sucessão de remate fafenses na área esbarrar na muralha defensiva do Diogo Cão. Foi o canto do cisne para os fafenses que jogaram bem mas não aproveitaram o trabalho que tiveram. Ao invés, o Diogo Cão produziu menos mas obteve mais resultados. A isto chama-se pragmatismo.
Numa altura em que o campeonato está na fase descendente vê-se o trabalho realizado pelo técnico Miguel Paredes que nunca teve à sua disposição o seu melhor conjunto. Apesar de tudo, os resultados não têm aparecido, por alguma falta de maturidade dos jogadores misturada também com falta de sorte dos fafenses.
Jogo realizado no Campo Professor Manuel José Dias, em Silvares, Fafe.
Árbitro: Carlos Dias, auxiliado por Pedro Martins e Pedro Silva.
AD FAFE: Nuno Preto; Chico (Bruno, 65’), Mário, Fábio e João Miguel; Bertinho, Marcelo e Vasco; Serginho (Lula, 56’), Rafael (Rafael, 65’) e Nelinho. Treinador Miguel Paredes.
DIOGO CÃO: Sérgio; Zé Miguel, Fábio Silva, Luís Cipriano, Fábio carvalho, Pedro Filipe, Sebastião, Rui Jorge, Marcelo, Jorge Filipe (Xelas, 46’) e Pedro Miguel. Treinadores: José Maria/Jorge Taipinha.
MARCADOR: Marcelo, 62’.
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