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sábado, 12 de dezembro de 2009

2.ª Div. AF Braga: Fornelos, 1 - Antime, 1

Texto e fotos: João Carlos Lopes/Tiago João Lopes

Sem motivo para rir ou chorar

O Fornelos recebeu e empatou com o Antime a uma bola, num dérbi cheio de condimentos, mas sem grande futebol para se ver. Mesmo assim, registaram-se algumas boas jogadas para ambos os lados e viram-se dois golos de bela execução, duas reclamações de grande penalidade nos instantes iniciais por parte do Fornelos e um golo, anulado ao Antime a oito minutos dos noventa. Nem o Fornelos ficou contente, porque poderá perder o primeiro lugar, nem o Antime tem motivo para festejar porque continua sem vencer e este resultado não abona a favor das suas aspirações.
O jogo iniciou-se com o Fornelos a entrar com toda a força e a deixar o Antime nas cordas, parecendo quer fazer logo um “KO”. Aos dois minutos, André, do meio da rua, rematou à meia volta e viu a bola bater estrondosamente na barra. Dois minutos depois, o mesmo jogador obrigou o guardião Rui a estar atento novamente.
Nestes primeiros minutos os de Fornelos reclamaram duas grandes penalidades, uma por pretenso derrube a um jogador seu e outra por pretensa mão na bola. Nenhuma delas foi atendida pela equipa de arbitragem.
O Fornelos pressionava e aos oito minutos o golo aconteceu. Um grande golo por sinal, apontado por Micael, de fora da área com a bola a fazer a banana, a fugir do alcance do guarda-redes e a entrar perto do poste.
Só por volta dos vinte minutos o Antime conseguir estabilizar o jogo e começar a esboçar uma leve reacção. O remate de longe de Billa, que Marçal defendeu a dois tempos foi o primeiro sinal do incomodismo antimente. Mesmo assim, a melhor ocasião do Antime só surgiu aos 31 minutos, com Hélder, bem posicionado a rematar, de cabeça, por cima da baliza.
Nesta altura já o Fornelos parecia ter adormecido e o Antime ia crescendo paulatinamente. Até que, aos 44 minutos, Nuninho faz um passe de morte, a rasgar toda a defesa do Fornelos, para Hugo e este não se fez rogado, ao rematar na diagonal e bater Marçal sem apelo nem agravo.
Depois do intervalo foi o Antime quem melhor entrou no jogo, com Domingos Freitas a subtrair Sérgio à partida e a introduzir Paulo em campo, passando a jogar apenas com três centrais. Esse domínio demorou cerca de um quarto de hora.
Aos 54 minutos, Ricardinho cobrou um livre que tive saída extemporânea do guardião do Fornelos, mas Ruca não acreditou deixando gorar-se o lance.
Respondeu o Fornelos e, aos 60 minutos, Malhado oferece o golo a Leonel mas este atirou por cima da trave. Insistiu o Fornelos e aos 66, André esteve muito perto de desfazer a igualdade, valendo a agilidade da defesa antimense. Aos 69, o mesmo jogador rematou com perigo mas não acertou no alvo. Aos 75, um livre directo de Pinto, saiu à figura de Rui.
Com o aproximar dos minutos finais foi o Antime que mais demonstrou querer ganhar acercando-se da baliza dos de Santa Comba. Aos 80 minutos, o potente pontapé do guarda-redes Rui, quase fazia a bola entrar na baliza de Marçal que, em último recurso cedeu canto.
Aos 82 minutos o lance que mais dúvidas suscitou no jogo, ou talvez não. Nuninho cobrou um canto na esquerda do seu ataque e Pedro, ao primeiro poste, parece ter feito um golo limpo. Porém, o árbitro considerou ter existido qualquer infracção que, à primeira vista não conseguimos descortinar. O lance causou grande indignação por parte dos antimenses.
Um minuto depois Leonel voltou a levar o perigo junto da baliza do Antime.

Jogo realizado no Campo de Jogos de Fornelos, Fafe.

Árbitro: Tiago Mendes, auxiliado por Luís Salgado e Alain Freitas.

FORNELOS: Marçal; Geninho, Pinto Benoit e Luís; Miguel (Hugo, 67’), Bispo e André, Pedro (Castro I, 64’), Malhado (Nuno, 73’) e Leonel. Treinador, Carlos Careca.
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ANTIME: Rui; Ricardinho, Fábio, Sérgio (Paulo, 46’), César, Hélder, Nuninho, Pedro, Billa, Hugo (Filipe, 73) e Ruca (Nelo, 70’). Treinador, Domingos Freitas.

MARCADORES: Micael, 8’ e Hugo, 44’.

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